quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Merry Christmas!


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Bem Estar



Ninguém sabe o que acontece no além
Vivemos os prazeres que nos mais fazem bem
Outros vão mais longe sempre dizendo amém
Aos que prometem lugares no céu, yeah
A essência da vida está no bem estar
Mas bem estar combina e rima com se estragar
Seja isso em casa ou em qualquer lugar
Qualquer bar!

Essencial Bem Estar

Do jeito que eu sempre levei minha vida
Festando e bebendo vermute com pinga
Andando só com gente errada
Mas são meus amigos e ninguém pode falar nada
Eu odeio hipocrisia!
Prefiro morrer do que viver na mentira
As más línguas dizem que eu vou pra lá
Quando eu vestir o paletó de madeira
Mas eu não vou mudar
Eu nem quero me salvar
Deixe-me estar!

Vivo a vida que eu sempre quis e já estou velho pra mudar
Não me arrependo de quase nada que eu fiz
Saiba disso quem irá me enterrar
E se eu for pra lá
Eu quero ver as diabinhas dançando
Os meus amigos pelo fogo pulando
Tirando o diabo do comando
Essencial Bem Estar
É oque eu quero deste mundo profano
A mesma vida eu continuo levando
E pro resto tô pouco me lixando

Sexo, bebida, fumaça e descanso
Rock'n'roll, bala de côco e balanço

Vivo a vida q eu sempre quis e já estou velho pra mudar
Não me arrependo de quase nada que eu fiz
Saiba disso quem irá me enterrar
E se eu for pra lá
Eu quero ver as diabinhas dançando
Os meus amigos pelo fogo pulando
Tirando o diabo do comando
Essencial Bem Estar
É o que eu quero deste mundo profano
A mesma vida eu continuo levando
E pro resto tô pouco me lixando
Eu tô pouco me lixando

Inconfiável Bem estar
Imensurável Bem estar
Incontrolável Bem estar
Inevitável Mal estar
Bem estar, mal estar
Mal estar, bem estar
Bem estar, sóbrio Bem estar
Incontrolável Bem estar

sábado, 19 de dezembro de 2009

Squirt

Antes de prosseguirem, estejam avisados de que o conteúdo deste post pode ser impróprio para alguns leitores.
“Squirt”, como é chamado em inglês, é a ejaculação feminina proveniente de um orgasmo múltiplo originado no chamado “ponto G”. Ao contrário de nós, homens, que ejaculamos em média 10ml a cada orgasmo, um squirting pode variar de 100 a 250ml. O squirting não pode ser considerado como excesso de lubrificação por não ter sua origem na entrada da vagina, e sim pela uretra (vamos deixar bem claro que, apesar de sair pelo mesmo local, NÃO é urina). Infelizmente o assunto é novo na pauta da ciência, que ainda não sabe dizer o local exato de onde o líquido provém e o real motivo de algumas mulheres terem essa reação durante um orgasmo e outras não. Bom, antes entrar em pauta tarde do que nunca. He he he...
Ao pesquisar rapidamente sobre o assunto, vi que vários homens acham nojento o squirting, repudiam a “prática” e o pior de tudo é que acham que a moça se urina toda durante a relação. Rapazes, isso não é verdade! Antes de ficarem reclamando, pq é que não vão estudar um pouco sobre o assunto?
Aliás, esse tipo de argumentação me deixa bastante indignado. Vocês, homens, acham legal ejacular sobre a parceira, mas quando ela o faz é nojento? Ah, por favor! Condenar a “prática” do squirting é um retrocesso nas liberdades individuais, principalmente as femininas.

Deixem-nas gozar livremente!
Eu particularmente acho o squirting muito excitante e é uma pena ainda não ter tido a oportunidade de ver de perto, além de ser a prova real de que a parceira atingiu o orgasmo. Pessoas, o squirting é “místico”! Desconheço algo mais gratificante e tesudo do que a certeza de ter dado prazer à pessoa amada.
Não coloquei no topo da postagem por ser conteúdo “impróprio” e por não ser a proposta deste blog, mas uma foto de squirting pode ser vista aqui.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Frase

"Que as pulgas de mil camelos infestem o cu daquele que estragar o seu dia e que este tenha os braços suficientemente curtos para não conseguir coçá-lo"
(Diretamente do Lab. Fotográfico).

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Vaguidão Específica

"As mulheres têm uma maneira de falar que eu chamo de vago-específica."
Richard Gehman


- Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.
- Junto com as outras?
- Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer coisa com elas. Ponha no lugar do outro dia.
- Sim senhora. Olha, o homem está aí.
- Aquele de quando choveu?
- Não, o que a senhora foi lá e falou com ele no domingo.
- Que é que você disse a ele?
- Eu disse pra ele continuar.
- Ele já começou?
- Acho que já. Eu disse que podia principiar por onde quisesse.
- É bom?
- Mais ou menos. O outro parece mais capaz.
- Você trouxe tudo pra cima?
- Não senhora, só trouxe as coisas. O resto não trouxe porque a senhora recomendou para deixar até a véspera.
- Mas traga, traga. Na ocasião nós descemos tudo de novo. É melhor, senão atravanca a entrada e ele reclama como na outra noite.
- Está bem, vou ver como.
A Vaguidão Específica, por Millôr Fernandes

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Bibliotecando

Em uma aula prática de fotografia. ;)

sábado, 12 de dezembro de 2009

Black Ice Tour

É difícil escrever algo neutro e imparcial, principalmente quando se é fã.
Pessoas, vou lhes dizer que esse show foi simplesmente “du caralho” de bom e valeu cada centavo investido nele.
Esse é o vídeo introdutório da Black Ice Tour e, ao final, a tela se divide ao meio e sai a locomotiva por cima da Batera. Altas explosõs e efeitos pirotécnicos e, neste momento, Angus e Cia. adentram ao palco com Rock´n´Roll Train.
O resto, como dizem, é história.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Abstinência

A seguir, exemplos de pessoas que perderam ótimas oportunidades de se calarem.

Caso 1:
Uma professora universitária estava acabando de dar as últimas orientações para os alunos acerca da prova final que ocorreria no dia seguinte. Finalizou alertando que não haveria desculpas para a falta de nenhum aluno, com exceção de um grave ferimento, doença ou a morte de algum parente próximo. Um engraçadinho que sentava no fundo da classe perguntou com aquele velho ar de cinismo:
- Dentre esses motivos justificados, podemos incluir o de extremo cansaço por atividade sexual?
A classe explodiu em gargalhadas, com a professora aguardando pacientemente que o silêncio fosse restabelecido. Tão logo isso ocorreu, ela olhou para o palhaço e respondeu:
- Isto não é um motivo justificado. Como a prova será em forma de múltipla escolha, você pode vir para a classe e escrever com a outra mão ou, se não puder sentar-se, pode respondê-la em pé.
(Fato Verídico – Aconteceu na PUC-RS)

Caso 2:
Dois universitários conversando sobre o pc de um deles estar com problemas:
- É só formatar, daí os problemas serão resolvidos.
- Não posso simplesmente formata-lo pq tenho muitos vídeos.
- É só fazer o backup dos vídeos antes de formatar...
Nisso, uma guria que estava ao lado e completamente alheia ao assunto, diz:
- No Youtube!
Um dos rapazes pergunta:
- O que tem o Youtube?
A acéfala responde:
- No Youtube tem vários vídeos!
Os dois rapazes entreolham-se e um deles dá a deixa:
- Então, continuando...
(Fato verídico – Aconteceu na Universo Paralelo)

No caso 1 o rapaz foi bastante infeliz no comentário, mesmo que tenha sido engraçado. É possível de se entender analisando o perfil sócio-econômico e cultural dos alunos da referida faculdade. A grande maioria são filhinhos de papai que se acham os donos da verdade. Parabéns à professora pela presença de espírito.
No caso 2 tratava-se de uma guria tentando se enturmar. Até aí, tudo bem. São de primeiros papos idiotas que surgem as amizades, mas não precisa forçar, né? Como diria o outro, “fique de boca fechada para eu gostar de vc”.
Nestes 2 casos, e em tantos outros, que temos de aturar comentários fúteis, inúteis, sem graça, broxantes, deprimentes e completamente desprovidos de inteligência ou informações relevantes, as pessoas perderam ótimas oportunidades para calarem a boca. Se não tem o que dizer, então não diga nada.
Abstenha-se. ;)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Nocturnal Pulse

F4.5 - V4

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Passeio


Esta é a estátua a que me refiro no post "Paixão".
Foi engraçado tirar estas fotos pq ouvi algo realmente inusitado enquanto fotografava: Estavam passando duas tiazinhas na faixa dos vinte e poucos anos e, ao se aproximarem de mim, uma delas simplesmente me chamou de "sem-vergonha". O que fazer? Eu simplesmente ri.
Sem-vergonha? Eu? Só por fotografar algo que me agrada?
Eu? Sem-vergonha? Só por dar a devida atenção a uma bela forma feminina, ainda que seja de pedra?
Então eu sou sem-vergonha com todas as letras!
Estátua sortuda, essa!

Alguém se voluntaria a ser minha modelo? ^^

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Manifesto

Cresci achando que o Natal se resumia às ceias esquisitas, com coisas que não estamos acostumados a comer no decorrer do ano, como pernil, peru, panetone, essas coisas, e em ganhar presentes. Aliás, o principal da festa eram os presentes. Sempre foi.
Olhava com orgulho, no dia seguinte, a “interminável” lista de coisas novas no meu quarto, todos brinquedos. E ai de quem inventasse de me dar roupas.
O tempo passou, eu fui crescendo e envelhecendo. As ceias continuavam iguais, peru, pernil, panetone, cuscuz, etc e sempre na casa dos avós maternos.
Cear lá pelas 23:30h, esperar chegar a meia noite, dizer “Feliz Natal” pra todo mundo e papear até bem tarde da madruga. Era gostoso, mas não faz muito a minha cabeça. Não estou reclamando, mas aquele modelo de comemoração natalina já estava me deixando um pouco angustiado pq era sempre a mesma coisa.
E os parentes? Ah, a infinidade de parentes. Eles são gente boa, claro, mas a gritaria, a falação e a correria tbm não são para mim. Eu gosto de sossego.
O que fode com qualquer festa é o estresse da preparação.
Meu avô materno tinha um comércio até pouco tempo atrás e vcs sabem que o comércio gira mesmo é na época do Natal. Como disse antes, correria e estresse nessas horas não são para mim, tanto é que depois que cresci mal conseguia comer em paz na hora do almoço, tamanha era a encheção de saco: “Volta pra loja! Seu avô está te esperando!” Caralho, eu sei! Mas será que posso sentar meu cu na cadeira e descansar um pouco, pelo menos enquanto almoço? Claro que não! Chegava em casa pra comer e a mesa não estava posta pq estavam preocupados em preparar a ceia. Almoço feito? Esqueça! Abra a geladeira e arrume algo pra comer!
E foi assim todos os anos até que finalmente tive um pouco de paz no Natal, por uma única vez. Nesse Natal fomos eu, meu pai e meu tio para a casa dos meus outros avós, no interior de São Paulo.
Não compreendia a rotina desses avós, jantar cedo e dormir antes da meia noite, por estar acostumado com a “zona” que era na casa da outra avó, até que fui para lá. Não lembro exatamente o ano, mas não faz tanto tempo. Acho que em 2004 ou 2005, por aí.
Minha avó estava toda preocupada com a ceia pq não sabia fazer as coisas que “estávamos acostumados a comer”. Lembro, como se fosse ontem, da cara de desespero dela por causa disso e eu dizendo pacientemente que não importava e que um prato de arroz, feijão, bife, ovo e salada estaria mais do que ótimo.
E não deu outra! Foi o que jantamos naquele dia. Pessoas, vou lhes dizer que estava bom “pra caralho!” (E o “pra caralho” aqui é pra dar a devida ênfase ao que vem antes). Não podia pedir mais nada! Um jantar simples em família, sem o estresse e correria decorrentes da data. E os presentes? Que se fodam os presentes!!!
De longe eu digo que foi o melhor Natal que tive na vida.
Naquele dia eu soube que a essência do Natal é passar a data com a família, com as pessoas que a gente ama e que igualmente nos amam (e somente com eles) e que não tem nada a ver com esse modelo capitalista que diariamente nos impõem goela abaixo.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Showzera

O dia 5 de dezembro ficará marcado por muito tempo na memória de muitas pessoas, principalmente na minha. Não estou me referindo ao 5 de dezembro de 2009, mas ao 5 de dezembro de 1998.
Onze anos depois, é a primeira vez que esta data cai novamente em um sábado. Parece até que foi ontem que acordei com uma ansiedade descomunal, afinal era meu 1º show de Metal, que rolou em comemoração aos 13 anos de uma extinta rádio de São Paulo.
O show contou com a presença dos Raimundos (que ainda tinha uma sonzera de qualidade sem frescura e sem desvios religiosos), Helloween (com Andi Deris nos vocais) e, pra fechar com chave de “ouro”, Iron Maiden em sua turnê mundial do álbum Virtual XI.
Presenciar uma performance da Donzela com Bruce Dickinson é muito muito melhor (como pude constatar em 3 outras oportunidades), mas não há como esquecer de Blaze Bayley, em sua brevíssima passagem pela banda, por ocasião e importância deste 1º concerto. Pelo menos não para mim.
Lembro perfeitamente dos detalhes daquela ocasião, principalmente da chuva torrencial que caiu, mas o que importa mesmo é que foi um dia de muito Rock´n´Roll na companhia dos amigos e que ficou marcado para sempre.
Aos amigos Alan “Chabiuson”, Thiago “Cachorrão” e Diego “Zé”, entre outros, saudades de um tempo que não volta mais.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Retardo Mental

Dezembrão chegou.
E com ele as infindáveis decorações natalinas.
Particularmente eu perdi o tesão em decorar a casa nessa época já faz um tempão, desde quando meus pais se divorciaram. Não pelo divórcio em si, mas pelo que a decoração (equivocada) representa. Se bem que lá em casa era sossegado. Era só um presépio simples, uma árvore decorada com bolas e guirlandas e pronto.
O que me deixa mesmo “de cara” é a decoração retardada (e muito!) que os Shoppings, por exemplo, tem mania de fazer, começando pelas árvores, passando pela fachada e até na decoração interna dos mesmos.
Há uma locomotiva no interior de um estabelecimento comercial na cidade onde moro (podem chamar de Shopping, se preferirem) onde a administração e os visitantes acham linda a decoração com algodão e bolinhas de isopor que imitam neve. Até tiram foto! Mas não é só nesse, não. Esse fenômeno ocorre em todos os outros shoppings da cidade.
Que negócio é esse de colocar algodão e isopor pra imitar neve?
Aqui neva? NÃO! Pessoas, estamos num país tropical onde o bom senso se faz necessário!
E o pobre do cidadão que se veste de Papai-Noel pra aumentar a renda? Coitado dele! Debaixo daquele monte de roupas, com barba postiça, gorro e botas. Ninguém merece aquilo! Se fosse um Noel de havaianas, bermudão, camisa florida e óculos de sol, com uma prancha de surf debaixo do braço já estaria ótimo.
O pior de tudo é que as pessoas não se tocam que isso é influência cultural direta dos usos e costumes dos EUA e da porra do “American Way of Life”.
Acorda, povo! Vamos criar nossas próprias tradições, nossos usos e costumes! Já passou da hora de termos nossa própria identidade!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Vamo Vamo!



Vamo, Vamo... Vamo Vamo
É na boca da noite, que a malária vai se encontrar
Já tá quase todo mundo na rua e o esquenta vai começar
Agora é hora da "intera" pra comprar bebida barata
Depois nós vamos "pro" show de uma banda de Rock 'n' Roll
Agitar e pirar

É hoje, que eu vou me acabar...
É hoje, que eu vou me dar bem...
Mulherada louca pra aprontar e nós mamado louco pra ferver
E agora tá Todo Mundo Pronto pra fazer o Inferno

Já perdemos o contato com a torre e eu não consigo entender mais ninguém!
A sonzeira tá rolando nervosa, se isso é um mal ele só me faz bem
Se não aguenta por que é que veio?
Quem tá na chuva é pra se molhar
A mulherada hoje tá pro crime
Vamos aproveitar

É hoje, que eu vou me acabar...
É hoje, que eu vou me dar bem...
Mulherada louca "pra" aprontar e nós mamado louco pra ferver
E agora tá Todo Mundo Pronto pra Fazer o Inferno
Tá Todo Mundo Pronto pra Fazer o Inferno

É na boca da noite, que a malária vai se encontrar
Já tá quase todo mundo na rua e o esquenta vai começar
Agora é hora da "intera" pra comprar bebida barata
Depois nós vamos "pro" show de uma banda de Rock 'n' Roll
Agitar e pirar

É hoje, que eu vou me acabar...
É hoje, que eu vou me dar bem...
Mulherada louca "pra" aprontar e nós mamado louco pra ferver
E agora tá Todo Mundo Pronto pra Fazer o Inferno
(da-lhe "soco" e gritaria)
Tá Todo Mundo Pronto pra Fazer o Inferno
Tá Todo Mundo Pronto então
VAMO VAMO VAMO VAMO!

VAMO VAMO!

VAMO VAMO!

VAMO VAMO!

VAMO VAMO!

VAMO VAMO!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

UP the Brothers!


Hail Bangers!
Sim, o título foi uma piada interna.
Não há como não se mijar de rir com o visual rebuscado, gestos e cara-de-mau desses caras, mas não posso negar que a música seja contagiante.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Palhaço

Esteve um “fervo” danado na facu (carinhosamente apelidada de Universo Paralelo e não, qualquer semelhança não é mera coincidência) nas últimas semanas.
Nosso “querido” coordenador do curso, mais ausente do que nunca, simplesmente não foi encontrado para receber a reclamação dos alunos acerca das bancas de TCC´s (Trabalhos de Conclusão de Curso).
A instituição de ensino simplesmente decidiu que os auditórios são destinados única e exclusivamente à exploração comercial comum, que os alunos não têm direito ao uso deles para atividades ligadas ao curso (Detalhe: além dos teatros grande e pequeno, há aproximadamente 7 auditórios no campus) e que as apresentações seriam nas salas de aula por já estarem todos reservados para as datas das bancas.
Pois bem, apenas para ser breve, as salas não têm infra-estrutura para receber tanta gente na plateia (alunos, familiares, convidados e afins), além da baixa qualidade do equipamento audiovisual necessário para a apresentação dos trabalhos.
Numa manobra histórica, os alunos do curso de jornalismo dos 4 anos se juntaram para reivindicar nossos direitos não só na Ouvidoria, mas também na Reitoria e (re)conquistamos o direito de apresentarmos os Trabalhos nos auditórios. Ou melhor, os alunos do 4º ano conseguiram – Minha hora há de chegar.
Eu não vi, apenas fiquei sabendo, mas o mais hilário de tudo foi o coordenador aparecer na sala do 4º ano dizendo que não fica só na sala dele sem fazer nada e que conseguiu, através de pressão, a liberação dos auditórios e que a participação dos alunos não teve nada a ver.
Tio Bolinha, fala sério! Faz de conta que a gente acredita!
A propósito, qual das imagens melhor se enquadra neste post?


domingo, 22 de novembro de 2009

Linhas

O ponto de fuga desta foto leva à Igreja, mas como não sou católico vamos continuar subindo até o próximo bar onde seja possível encontrar “Rock, mulher fácil e bebida”.
Se é certo estar feliz, então aqui é o lugar.

sábado, 21 de novembro de 2009

Textura


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Padrão

Acho esta foto particularmente interessante por ser um jogo de opostos, algo como um Yin & Yang.
Deixo a cargo de meus caros leitores a observação e a tirada de suas próprias conclusões.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Moldura


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Paixão

(Re)descobri mais uma: a fotografia.
A regra de composição em questão é a "forma", embora também possa enquadrar-se em "padrão".


A imagem mostra o seio direito da estátua na Pça 19 de Dezembro em Curitiba.

Seios, aliás, são uma de minhas paixões, mas isso é assunto para outro post...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Farol


Ah, o verão. O calor é uma maravilha.
Mares de peitos e bundas à mostra para quem quiser ver e apalpar, no caso de alguns poucos felizardos. Embora seja característico do clima frio, os mamilos eriçados, também conhecidos como “farol aceso”, nos felicitam igualmente no verão quando a moça resolve sair de casa sem sutiã. Lindo, maravilhoso, excitante.
As moças, recatadas (claro que há exceções!), tomam cuidado para que os seios não esbarrem “acidentalmente” nas pessoas no ônibus lotado, por exemplo, mas às vezes o tal ônibus está tão cheio que acaba sendo inevitável. Pronto, ganhei meu dia!
Não só as mocinhas, com seus seios durinhos e ao mesmo tempo macios, saem às ruas sem o sutiã. As senhoras de idade um tanto quanto avançada também o fazem e é aí que mora o perigo.
(Abrindo um parêntese na conversa, não há como não lembrar daquela piada infame: A senhora, de idade avançada e ligeiramente depressiva, pergunta ao médico uma forma de cometer suicídio. O médico prontamente responde: basta dar um tiro dois dedos abaixo do seio e será morte certa. No dia seguinte, nos jornais, a manchete de capa: “Senhora tenta suicídio com um tiro no joelho”).
Os dias quentes poderiam ser repletos de prazeres imensuráveis, mas às vezes são bastante incômodos e broxantes, já que com seus seios esvoaçantes e apontados para seus respectivos umbigos, as senhoras desavisadas viram um perigo.
Todo cuidado é pouco!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Divisor de águas

Sexta 13
Este poderia tranquilamente ser o título do Post, mas a intenção não é falar sobre este dia (de sorte, diga-se de passagem), e sim de mudanças, transformações (espero que para melhor), fechamento de um ciclo e início de outro. Novo, limpo, claro como um dia ensolarado, empolgante como a primavera e focado em objetivos específicos.
Trata-se de um novo eu, de novos anseios, desejos e afins.
Continuo vivendo em Pasárgada e foi aqui que me encontrei, mas voltarei ocasionalmente para novas alfinetadas ácidas.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d’água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

Por Manuel Bandeira

Só pra te dizer


Perdi minha moto e minha guria, mas o Desejo continua latente.
Acho que cheguei ao fundo do poço, a ponto de me expressar usando esta música do RC. Fazer o que, se ela diz tudo o que eu quero dizer?
Gostaria de dizer-lhe isso olhando nos teus olhos, mas creio que seja um tanto quanto impossível, dadas as circunstâncias.
Não sou/estou chato e/ou impaciente, muito pelo contrário. Foi ótimo ouvir sua voz depois de tanto tempo, porém ao mesmo tempo ressurgiram sensações e sentimentos que me entristeceram naquele momento.
Não estou cobrando e nem pedindo nada, apenas saiba que

Eu tenho tanto
Prá lhe falar
Mas com palavras
Não sei dizer
Como é grande
O meu amor
Por você...

E não há nada
Prá comparar
Para poder
Lhe explicar
Como é grande
O meu amor
Por você...

Nem mesmo o céu
Nem as estrelas
Nem mesmo o mar
E o infinito
Não é maior
Que o meu amor
Nem mais bonito...

Me desespero
A procurar
Alguma forma
De lhe falar
Como é grande
O meu amor
Por você...

Nunca se esqueça
Nem um segundo
Que eu tenho o amor
Maior do mundo
Como é grande
O meu amor
Por você...(2x)

Mas como é grande
O meu amor
Por você!...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sonegação


O Governo Federal deveria rever seus conceitos ao definir sonegação fiscal como crime, que deveria ser classificado simplesmente como “fundo de compensação”.
Nós, cidadãos comuns, que pagamos nossos impostos em dia, somos agraciados diariamente com o caos nos serviços públicos de saúde, educação, segurança, transporte, habitação e afins e temos que pagar novamente à iniciativa privada (escola, plano de saúde, etc) para usufruirmos de qualidade nos serviços prestados por algo que já nos foi usurpado pelo poder público.
Ao sonegarmos impostos, seja ele de qualquer ordem, incluindo importar mercadorias para revenda com valor subfaturado nas notas fiscais, por exemplo, estamos apenas economizando, o que é justo, visto que se os pagássemos todos, eles fatalmente seriam desviados para contas em paraísos fiscais em “nome” dos nossos “queridos” políticos (cujas mães rodam bolsinha e fazem ponto nas esquinas da Rua Augusta) ao invés de serem aplicados na área social.
Enquanto isso, em Brasília, de um lado o bigodudo diz “Daqui não saio, daqui ninguém me tira” e do outro o ruminante-chefe “Eu não sabia de nada!”.

Divagações 4

Algo que me chama muita atenção é a fotografia. Adoro.
O ato de fotografar também, mas não gosto de ser fotografado.
Bom, depende da situação. Ao ser pego desprevenido, as fotos costumam ficar boas, ao passo que ficam um lixo quando faço pose. Normal.
Coleciono fotos dos mais variados temas, desde paisagens até aviões, sem esquecer dos entes queridos, amigos, lembranças de fatos recentes, distantes e afins.
Ao adentrarem meu quarto, carinhosamente apelidado “cafofo paraíso”, encontrarão um ambiente sóbrio, sem fotos à mostra.
Talvez alguém questione: “Ué, e a tal coleção?”.
São vistas ocasionalmente e ficam armazenadas no pc por uma única razão: Saudade é uma merda!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Alienação

Para escrever uma boa matéria primeiramente o jornalista precisa reunir todos os dados disponíveis acerca da situação, mas a maior dificuldade é transmitir aqueles dados de forma conexa, principalmente se for a síntese de uma entrevista. Ao reescrever algo que foi dito é necessário tomar muito cuidado para não subverter as palavras do entrevistado aos interesses do veículo de comunicação ou do próprio jornalista, que deveria ser imparcial (o que na prática sabemos ser impossível). Partindo-se do princípio de que o jornalista transmitiu o que foi dito de forma fiel, este post tem como base esta entrevista.
Em trechos da entrevista, o ex-fuzileiro diz que se dedicavam em desmontar bases fortificadas para eliminar qualquer resquício de presença americana em solo Iraquiano e tendo, inclusive, tido o trabalho de apagar até pegadas. De uma forma geral, o entrevistado mostra-se um alienado que parece ter sofrido uma lavagem cerebral do tipo: “Olha, os americanos são os mocinhos e só se metem nos assuntos alheios pq eles são os libertadores e protetores dos fracos e oprimidos”.
Será que ele se deu conta das bobagens que mencionou? Será que teve tempo, boa vontade e iniciativa de assistir ao documentário “Nenhum final à vista”? (Título original “No end in sight”, direção de Charles Ferguson, 2007 - Sinopse: Através de entrevistas com antigos integrantes do plano pós-guerra do governo Bush no Iraque, o documentário traça os principais erros que levaram ao caos atual naquele país e discute as trágicas conseqüências destas decisões absurdamente equivocadas). Claro que não. Igual a todos os “mauricinhos”, não é problema dele. Afinal, “no cu dos outros é refresco e não faz mal”.
Voltando ao documentário, o filme mostra o descaso total dos americanos para com a infra-estrutura do país, por exemplo, por não terem tido o cuidado com a segurança de locais patrimônio cultural da humanidade e tesouro nacional Iraquiano (a Biblioteca Nacional, com pergaminhos da época de Dario I – séc V a.C. – e o Museu Nacional, com esculturas datadas do mesmo período, além de toda a história daquela região, foram simplesmente saqueados); as forças armadas iraquianas foram dispensadas no momento mais inoportuno possível (altas taxas de desemprego) e os remanescentes não tinham como alimentar suas famílias, sendo obrigados a engrossarem as fileiras dos grupos tidos como terroristas para conseguirem algum dinheiro (imaginem centenas de homens que desenvolviam uma atividade de risco de repente se verem desempregados, enraivecidos por não terem trabalho, sem condições de darem vidas dignas às suas famílias – é óbvio que daria merda - e com um arsenal à disposição); crianças morrendo de fome, entre tantos outros casos. Enquanto isso, nosso “amigo” Bush estava preocupado apenas em jogar golf na Casa Branca e Donald Rumsfeld, ex-secretário de defesa, simplesmente ligou o “foda-se” sem ter a menor noção do que fazer a respeito. Vou parando por aqui pq senão ficaria discorrendo sobre as cagadas americanas naquele país até amanhã ou até meus dedos começarem a sangrar de tanto escrever (claro que estou exagerando, mas é apenas para deixar evidente a quantidade de cagadas feitas por lá). Documentário totalmente indicado a quem se interessa pela verdade e não acredita nessa baboseira de que a guerra foi apenas pela democracia e não tendo nada a ver com o petróleo.
As pegadas e os vestígios das bases que construíram por lá eles podem até apagar, mas com certeza não conseguirão apagar as marcas negativas que deixaram nas vidas daquelas pessoas.

Rock N Roll


“Let there be sound, and there was sound
Let there be light, and there was light
Let there be drums, there was drums
Let there be guitar, there was guitar, ah
Let there be rock”

Puta que o pariu! Como pude ser tão desleixado?
Ontem foi o dia Mundial do Rock e não tive o bom senso de escrever algo.
Não há o que ser escrito. Rock não se lê, apenas se sente.
Faço minhas as palavras de Sam Dunn ao dizer que se o Metal não te arrepia os cabelos da nuca, jamais o entenderá.
Enquanto escrevia estas poucas linhas rolava ao fundo uma “sonzera do caralho” e estava todo arrepiado, o que me levou a incluir partes marcantes de duas músicas.
É incrível como algo pode mexer tanto conosco.
Agora é só deixar o Rock rolar...

“'Cause I'm T.N.T., I'm dynamite
T.N.T. - and I'll win the fight
T.N.T. - I'm a power load
T.N.T. - watch me explode”

"Pick up your balls and loadup your cannons for a 21 gun salute!
For those about to rock (Fire!): We salute you!"

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Frustração

Mais um plágio, pra variar. De qualquer forma, é incrível como certas coisas se moldam perfeitamente aos nossos pensamentos em determinados momentos. Agradecimentos ao colega Wilton por ter enviado tão fantástico poema em hora mais do que oportuna. Por Dorothy Parker.

FRUSTRATION

If I had a shiny gun,
I could have a world of fun
Speeding bullets through the brains
Of the folk who give me pains;

Or had I some poison gas,
I could make the moments pass
Bumping off a number of
People whom I do not love.

But I have no lethal weapon —
Thus does Fate our pleasure step on!
So they still are quick and well
Who should be, by rights, in hell.

FRUSTRAÇÃO

Se eu tivesse uma arma neste momento,
Teria um mundo de divertimento
Espalhando balas nos cérebros, sem pudor
Dos caras que me causaram dor.

Ou tivesse eu algum gás venenoso,
Teria um passa-tempo gostoso
Acabando com um número indigesto
De pessoas que detesto.

Mas não tenho nenhuma arma mortal —
Assim, a Fatalidade não me dá prazer tal!
Então eles ainda estão lépidos e fagueiros
Aqueles que mereceriam o inferno por inteiro.

Divagações 3

Diz o ditado “Aqui se faz, aqui se paga”.
Na maioria das vezes a verdade é outra.
“Aqui se faz, aqui se fode”.

domingo, 12 de julho de 2009

Abduction


Sábado de chuva, o telefone toca bem cedo. Era minha mãe, dizendo que eu precisava fazer novamente exames de sangue rotineiros. Combinamos de nos encontrarmos naquele mesmo dia à tarde para a coleta. Desliguei o telefone espumando de raiva por ter que passar as próximas 12 horas em jejum e pensei: “Que porra! De novo?”. Eu havia acordado, primeiro por causa da campainha irritante e insistente do telefone, e segundo por encontrar-me num nível de semi-consciência por estar “varado de fome”.
À hora combinada encontrei mãe num local estranho. Não era uma clínica e muito menos um hospital, mas aparentava ser, pois todos andavam com roupas e jalecos extremamente brancos que chegavam a doer nos olhos. Acredito que era um local de pesquisa, mas do que? Entrei numa sala com várias pessoas sentadas em mesas, similar a controladores da Bolsa de Valores e cada um possuía quatro ou cinco notebooks em suas respectivas mesas. Os “Notes” eram diferentes do que estamos acostumados. Eram pequenos, aproximadamente do tamanho de um palmo de mão grande e estavam empilhados uns sobre os outros numa espécie de hack. O fato de terem tantos computadores para cada pessoa me chamou a atenção. Talvez tratava-se de algum centro de pesquisa avançada, mas continuava a questão: pesquisa do que?
Um homem de meia idade, aproximadamente 55 anos, 1,55m de altura, olhos claros, tom de voz suave e vestido da mesma maneira irritante e “arrumadinha” das outras apresentou-se como sendo médico, mas não revelou seu nome. Minha mãe, ou melhor, a pessoa que eu julgava ser minha mãe, contou que não era minha mãe verdadeira, apenas tendo me criado e que uma outra mulher, também presente naquele local estranho, que é minha mãe biológica. Fizemos a coleta do sangue e voltei para casa.
Não pude dormir à noite por conta de pesadelos terríveis que envolviam alienígenas e experiências biológicas com humanos, onde eram amarrados numa espécie de maca e faziam as mais absurdas medições e coletas de amostras de tecidos e fluidos corporais.
Acordei completamente nu em minha cama, sozinho, e sem a menor lembrança de em qual circunstância minhas roupas foram retiradas. Tomei banho antes do café da manhã e notei hematomas em meu tórax e abdômen que não estavam lá na noite anterior, além de uma pequena saliência nas costas da mão esquerda. Neste momento dei-me conta de que tudo havia sido real, e não apenas um sonho.
Fui novamente convocado para coleta de sangue naquele mesmo “laboratório”, onde o mesmo médico “sem nome” estava presente. Inconformado por ter sido uma cobaia qualquer e traído pela pessoa que jamais imaginei que faria isso comigo, minha mãe de criação, disse ao “médico” que sabia das experiências com humanos e da possível cooperação com os alienígenas e que tinha uma mensagem para eles. Questionado sobre o conteúdo da mesma, apenas mostrei minha mão com o dedo médio levantado e me retirei.
Deitado em minha cama, naquela noite, ouvi passos se aproximando. Só podia ser uma única pessoa. Pensei comigo mesmo que sabia que enviariam assassinos para garantirem que eu não contaria o que sabia. Só não imaginei que seria o mais frio e eficaz de todos.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Utopia


Num primeiro momento podem pensar que estou falando de religião. De certa forma até estou, mas não da maneira usual. Não estou pregando em favor de nenhuma específica, mas sim em nome de todas.
Se pararmos alguns minutos para refletirmos, veremos que muitas guerras foram e ainda são movidas em nome da religião. As Cruzadas por Cristo, a Jihad por Alá e assim por diante. Não apenas guerras, mas atos de violência de forma geral.
Citando apenas um exemplo de cada uma das três maiores (em número de adeptos): num país do Oriente Médio, por exemplo, é crime sair às ruas demonstrando que não é muçulmano e pode-se ser preso pelo simples fato de usar um crucifixo pendurado no pescoço e acabar apanhando na prisão, dependendo do humor do guarda (Bom, pode-se sair com o crucifixo, mas que fique oculto sob as roupas e não seja exposto em circunstância nenhuma); pessoas foram queimadas vivas durante a Idade Média por não abraçarem Cristo como salvador; ou no caso dos israelenses (judeus), que vivem em pé-de-guerra com seus vizinhos. Um bate daqui, o outro revida, que é revidado, e assim vira uma bola de neve sem fim.
Buda disse: “Se vc não tem o poder de criar a vida, então não tem o direito de destruí-la”. Eu não sou budista, mas e daí? Ele tem razão.
Qual a dificuldade de nos sentarmos todos à mesma mesa, pedirmos um chopp com fritas e confraternizarmos? Que diferença faz se eu chamo o meu deus simplesmente por Deus, Cristo, Alá ou Messias? No final das contas nos referimos, por nomes diferentes, à mesma divindade.
Chega! Eu quero é paz! Coexistam!

domingo, 28 de junho de 2009

Eu sou mais eu 2

Bonito, Charmoso, Cheiroso e Gostoso.
Era assim que eu me descrevia algum tempo atrás.
Quem não me conhecia achava que eu era um presunçoso de primeira, então acrescentei um “convencido” pra dar uma descontraída. Minha irmã não acompanhou o ritmo e acabou dizendo que sou “Gentil, Tudo de Bom e Amém” no lugar das quatro características originais, que no final das contas acabaram sendo incorporadas.
Hj eu sou “Bonito, Charmoso, Cheiroso, Gostoso, Convencido, Gentil, Tudo de Bom e Amém”. Ah, sim, já estava esquecendo: “Pauzudo” tbm (Aqui não tem censura, então posso escrever o que eu quiser). As conservadoras provavelmente diriam que sou mais do que convencido. Muita calma nessa hora.
Pode até ser que eu seja um pouquinho convencido, mas não estou dizendo nada além da verdade. O “Convencido” continua na relação das minhas qualidades apenas para descontrair, como já mencionei acima. “Realista” se enquadraria melhor.
De qualquer forma, serve pra acrescentar um pouco de humor na coisa toda.
Para quem acha que sou convencido, só digo uma coisa: “Quem provou aprovou e ainda pediu bis”.
Curiosa? Então tire suas próprias conclusões. XD

Não adianta



Dedicado aos meus desafetos queridos.
Bj, me liga.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tautologia: o pleonasmo redundante

Na falta de criatividade suficiente para escrever algo digno e à altura da “P.I. produções textuais LTDA”, resolvi novamente plagiar. O texto, cujo título é o mesmo deste post e de autoria do Mad, talvez não faça sentido algum, mas “é incrível como faz sentido” para quem o conhece. De qualquer forma, eu me molhei de tanto rir imaginando a cara dele ao contar o conteúdo do texto num bate-papo informal ao invés de ter sido escrito. Diz o autor que esse é só o prólogo e que novos capítulos virão. Tomei a liberdade de fazer alguns comentários no meio do texto e estas observações estão entre colchetes. Boa leitura.

“Essa história se passa num mundo alternativo fictício de mentira que não existe, conhecido e chamado de Universo Paralelo. Para simplificar e complicar menos, chamarei de UP [Analogia ao nome da facu]. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Qualquer fato novo é fruto de falha intelectual do leitor que não consegue entender o que foi plagiado, copiado, imitado, analogizado, metaforicado ou mesmo referenciado. Qualquer dúvida guarde pra si.
Eu posso considerar que tudo começou pertinentemente com o nascimento do mais idoso dos protagonistas. Mas só de pensar em narrar a infância de cada um dos personagens meu olhos se enchem de areia. Ou são enchidos?
Aliás, alguém sabe explicar o porque de o Sandman virar João Pestana em português?
Para que ninguém durma antes da diversão começar, eu vou cortar para o momento em que os personagens já se conhecem e acontece algo interessante. Em alguma hora de algum dia de algum mês de algum ano (Não, eu não posso ser mais específico. Não, não existe razão filosófica subjetiva nisso, eu simplesmente não quero) no UP ouviu-se o estrondo de algo que estronda. Estrondoso, não?
Parados à frente do imenso portão da mansão vermelha, conhecida como mansão vermelha, estavam os N jovens. "N" porque até o presente segundo eu não contei o número de personagens iniciais e para isso eu teria que escrever o nome de todos eles. Como eu vou escrever o nome de todos logo em seguida, não vou perder o tempo agora. Hum. Eu poderia escrever em seguida, contar e substituir o N pelo número contado. E mesmo que eu tivesse escrito agora para apagar, teria ocupado menos espaço e tempo que essa explicação. Fato. Bom, já foi. Os N jovens eram: [Aqui são mencionados os nomes dos ‘figuras’, que não vem ao caso. Sim, eu era um deles]. Os N jovens eram 16. E estavam ali parados. Um novo estrondo. Agora é o autor pensando em se matar depois de decidir iniciar a história com tamanha quantidade de personagens iniciais.
Enquanto eles decidem se entram ou não na mansão eu vou fazer um café.
A noite será longa, comprida e nada breve...”

domingo, 14 de junho de 2009

Divagações 2

Não há nada mais broxante do que relembrar dos tempos do colégio ao passar novamente pela mesma situação animadora e totalmente estimulante (sim, estou sendo irônico/sarcástico no comentário) de querer quem não me quer e não querer quem me quer. São nessas situações que eu encho a boca e falo com todas as letras para quem quiser ouvir: “Puta que pariu! De novo?”
Ou como diria um colega de trampo: “Porra-caralho, meu! Que merda!”

sábado, 13 de junho de 2009

Serenata

Retratação

Minha leitora preferida comentou no post “Devaneios 2” que só não é machista o homem que ainda não nasceu. Talvez ela tenha se sentido ofendida pelo conteúdo da postagem. Antes de qualquer coisa, me desculpe. Não foi minha intenção.
Tendo em vista que pode ter ofendido outras pessoas, sinto-me na obrigação de uma retratação.
De fato o conteúdo do post foi bastante genérico e talvez tenha me expressado mal ao não especificar o “público alvo”, mas o foco dele era justamente a ala infanto-feminina de “um lugar qualquer” que ainda não atingiu um nível de maturidade suficiente para freqüentar as rodas do “Clube do Bolinha” e, principalmente, deixar de especular sobre a vida alheia. Deixando o puritanismo e o falso moralismo de lado, a diferença básica entre nós, homens, e elas, da ala imatura, é que nós exteriorizamos nossos pensamentos, enquanto elas não dizem nada e fazem de conta que sexo é coisa de outro mundo. Só faltou colocarmos um halo em suas cabeças...

Se eu morresse amanhã

Este post é homônimo a um poema de Álvares de Azevedo e foi batizado desta forma em homenagem a algumas poucas linhas escritas no século XIX que me inspiraram a escrever esta noite.
Fui bastante incisivo algum tempo atrás sobre não alterar a linha editorial do blog para me expressar livremente, mas preciso pôr para fora sob risco de explodir igual ao meu avô (2 infartos e 1 AVC num espaço de 15 dias) há um ano e meio. Abrirei outro parêntese nesta ocasião para falar um pouco a meu respeito, minha maneira de agir e pensar.
Apesar de não parecer, sou muito tímido. Pessoas dirão que eu não sou tímido coisa nenhuma, pois eu digo que sou. Alguns anos atrás eu era muito mais. Bem mais. Apesar de ainda ser bastante, hj sou muito mais sociável. Prova disso é que não ando mais só de preto e com camisetas de banda (embora me amarre bastante neste visual) para não assustar (tanto) as outras pessoas e facilitar a sociabilidade.
Por conta dessa timidez aterrorizante (do passado), eu não me abria com ninguém, não contava se estava feliz, triste, o que me fazia rir ou chorar. Pode soar como coisa de outro planeta, mas sim, eu choro às vezes. Até minha mãe achava que eu era uma pedra de gelo por não demonstrar emoções. Não demonstrava mesmo. Pra mim isso era sinal de fraqueza, mas agora me permito sentir e refletir (e me curar, caso a emoção seja dolorida).
Apesar de continuar sendo bastante incompreendido pelas outras pessoas, hj não sinto mais vergonha em demonstrar minhas emoções, mas mesmo assim não é para todos que me exponho desta forma. Apenas aos mais chegados.
Uma das formas mais comuns de incompreensão é quando as pessoas simplesmente lhe dão as costas, vão embora ou fingem que não ouviram e/ou entenderam quando ouvem um “eu te amo”. Claro que esta expressão está mais do que banalizada pq todos dizem isso sem sentirem de verdade. Eu não digo a esmo. Digo apenas quando realmente sinto. Eu sinto. De mau tenho apenas a aparência. Uma resposta atravessada ou um sinal de pouco caso vindos de quem eu gosto/adoro/amo machuca mais do que um ferimento físico.
Não estou me referindo a uma pessoa específica, mas a todas as que já tiveram, têm e terão a oportunidade de compartilhar seu destino (todo ou em parte) comigo.
Sem medo de suas reações, sem medo de ser feliz, se eu morresse amanhã, saiba hj e agora o quanto vc é/foi importante para mim, lembre-se das vezes que rimos e/ou choramos juntos e de todos os outros momentos em que estivemos lado a lado, independente de querer continuar caminhando ao meu lado ou me deixar falando sozinho.
Sem vergonha de me expressar, não mais.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Valentine´s Day


Oh, Valentine´s Day, tu chegaste novamente para intimidar-me. Mais uma vez estarei só, acompanhado dos livros e do vinho enquanto minha musa, minha verdadeira musa, extasia-se em braços alheios. Que sensação ruim a de imaginar-lhe sendo tocada por outro, de suas mãos acariciando um rosto que não o meu. Tenho vontade de sumir, de sair sem rumo e não mais voltar a este planalto árido que só causou dor e sofrimento. Agora, mais do que nunca, seria perfeita uma campanha para “arejar as idéias” (Não foi uma mera divagação e esta afirmação tem uma razão de ser). Talvez regressar à minha terra natal para ficar entre os meus.
Como pude enganar-me todo esse tempo? É óbvio que não fomos feitos um para o outro. Somos de planetas completamente diferentes. Eu sou um plebeu, vc, uma princesa. Romances onde a realeza se une em matrimônio com a plebe só dão certo nos livros infantis com o batido final “E foram felizes para sempre”. Eu não chegaria a tanto, afinal não quero me casar, não agora. Graças à errônea pontaria do meu cupido (para não chamá-lo de burro e completo idiota) passei todo esse tempo ofuscado pela idealização de uma musa sem me dar conta de que na verdade era apenas um reflexo.
Foi bom contemplá-la à distância este tempo todo, Dália Negra, mas percebo agora que via apenas minha bela e doce Esmeralda, filha do vento, vestida com sua bata branca e seu sári amarelo, radiante como os raios solares numa manhã de primavera. Esta sim, real e ao alcance das mãos, sem frescuras, sem meio-termos, direta e específica em suas vontades e anseios, que provoca suspiros e arrepios apenas ao chegar perto, que me leva ao completo êxtase quando nossas peles se encontram, mesmo com toques suaves, que faz meu coração bater no limite. Faltam-me palavras para descrever precisamente todas as reações que provocas, saudosa Esmeralda, e não há um único dia que não pense em ti.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

De mim para mim mesmo

Não se deixe abater pelas dificuldades!
Elas fazem parte e devem ser transpostas para alcançar o bem maior.
Dentro do limite da razão e do bom senso, faça tudo o que tiver vontade, independente de quando e onde estiver. Não importa o que as pessoas ao redor pensarão! Simplesmente faça! Expanda a “clara do seu ovo”.
Lembre-se: o “não” vc já tem! Ao tentar vc poderá ganhar um “sim”.
E o principal: vc é único! Não há ninguém igual a vc!
O caminho para tudo é o amor.
Com “papai-do-céu” caminhando ao seu lado, nada o impedirá de conquistar seus objetivos.
Um forte e carinhoso abraço.
Jamais se esqueça: cara, eu te amo!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Devaneios 2

Só não é depravada a mulher cujos botões ainda não foram ajustados corretamente.

domingo, 7 de junho de 2009

kalten Welt

Nichts bleibt bestehen
Nichts hält mich auf
Ich will raus – aus dieser Menschen kalten Welt
Und will hinein – in jener Liebe warmen Hand

Nothing remains
Nothing keeps me here
I want to break free – From this cold world
And enter the warm hand of love

sábado, 6 de junho de 2009

Midgard

O acampamento estava agitado, faltando pouco para o alvorada. Os primeiros raios solares, daquele que seria mais um curto dia de inverno, já clareavam o horizonte. O corpo e a cabeça, doídos e anestesiados pela ressaca da noite anterior em comemoração à batalha vencida. O enjoo era semelhante ao da viagem náutica que nos trouxe da escuridão nórdica, companheiros de armas, escudos a postos, machados ao alcance das mãos. Sabia que aquela nova batalha seria ainda maior que a da noite anterior, pois nossos inimigos receberam reforços do leste durante toda a noite.
Àquela altura eles já sabiam que vim para ficar.
A neblina já se dissipava, os corpos ainda demorariam a entrar em estado de putrefação. O frio gélido os conservaria durante esta campanha.
Três saraivadas iniciais para cada lado. Comandei meu exército pela vanguarda e avançamos juntos. A batalha foi árdua. Tombamos pela espada, um por um, mas não antes de levarmos centenas, milhares, conosco. Essa é a maior honra que um guerreiro pode almejar, tombar em batalha, e não velho e fraco ao lado de uma fogueira.
O próprio Odin recebeu-me nos portões de Valhalla e convidou-me a sentar ao seu lado. Serei lembrado, pelos meus feitos, pelos meus filhos e pela minha tribo e meu nome ecoará pela eternidade.
O despertador soou pontualmente às 6h da manhã. Desliguei-o, incrédulo de que o horário estava correto e pensei: “Que porra! Já?”. Queria dormir mais, muito mais. Arrumei-me para o trabalho, conformado de que aquela realidade não mais existia.
Já deteriorados pelo tempo, possuir apenas fragmentos de meu escudo ou o punho de minha espada já seria de grande valia para suportar este novo destino.
Foi-se a época em que lutávamos por provisões que nos manteriam vivos durante o inverno, para protegermos nossas mulheres e crianças e pelo território. A atualidade é muito mais cruel, onde todos devoram-se mutuamente pelo capital.

Desânimo


Eu disse certa vez, no post “Início”, inclusive, que a inspiração para escrever vem e vai muito fácil. O que menos tenho tido ultimamente é inspiração, tanto é que os últimos posts “significativos” (Cannabis e Ode à Pátria) foram escritos há pouco mais de três meses, quando o que mais tinha era tempo livre, senso crítico apurado e o principal: Inspiração (com “I” maiúsculo mesmo, pq para bom entendedor meia palavra basta). Meu humor continua ácido, mas não tenho sido capaz de traduzi-lo em palavras. Sinto falta de minha veia crítica incisiva e de minha língua afiada. Eu gosto de escrever, eu sei escrever, eu quero escrever. Mas não consigo, não da maneira como fazia antes. Parece que há um bloqueio invisível que limita minhas idéias e imaginação. Pausa. Voltemos à idéia original deste texto: a inspiração (e a falta dela).
Aqui posso escrever o que eu quiser, do jeito que eu quiser e “ai” de quem der palpite (sobre a lógica textual, coerência, coesão, ...).
Já no jornal (da facu) é complicado pq às vezes algum prof sem conhecimento do assunto abordado resolve inverter completamente a ordem das informações, comprometendo o foco do texto, ou quando algum editor (normalmente alunos do 4º ano) resolve fazer o mesmo, reescrever ou chegar ao cúmulo de “tesourar” os ápices argumentativos. Claro que essa prática será rotineira na vida profissional, mas o jornal deixa bem claro que se trata de um laboratório de notícia e estamos num ambiente acadêmico (teoricamente) livre dos interesses que movem a mídia. Portanto a liberdade de expressão deveria ser mais ampla. Tanto é experimental que vários erros gramaticais e factuais são publicados e, apesar de os editores serem alertados a respeito, raramente há uma retratação na edição seguinte. Eu, particularmente, nunca vi nenhuma. Por estes motivos, o jornal acadêmico perdeu grande parte de sua credibilidade (para mim).
Cansei, simplesmente cansei. Meus textos ácidos serão publicados apenas aqui e não mais enviados ao jornal. Bom, quando minha inspiração resolver voltar a funcionar a pleno vapor, né? Um ótimo exemplo de “tesourada” foi o post “RH, pra que?”, que foi cortado principalmente por conta da argumentação sobre o que penso a respeito das recepcionistas e pelas respostas às perguntas dos sites. Eu sigo uma filosofia simples: “Pergunta idiota, tolerância zero!”. Quem fala (ou escreve) o que quer, ouve (ou lê) o que não quer. Pergunta retardada, resposta idem. Ele seria publicado (no jornal) se eu reescrevesse a 1ª parte (sobre as recepcionistas) e cortasse as respostas ao final (ou se as reescrevesse de forma mais sutil). Oras, como poderia reescrevê-lo? Ao cortar estas partes estaria “apenas” retirando minha personalidade. Esta forma ácida e por vezes curta e grossa é o que me caracteriza como “escritor”. Concordo em policiar minha argumentação, mas somente quando esta for minha principal fonte de renda. Enquanto for um espaço experimental, negativo. Meus (poucos) leitores, blogueiros e afins, podem ficar sossegados. Aqui não haverá censura. Pode parecer a manifestação da soberba, mas é foda ser um gênio incompreendido.
Olha a humildade! He he he...
Ei, eu consegui! Fiz um comentário ácido!

Noites Frias


A solidão como companheira...
O vinho como conselheiro...
A tristeza como certeza...
Por ruas desertas te busquei...
Madrugadas úmidas...
Bares escuros...
Nas pedras úmidas das ruas...
Mas apenas teu espectro fugaz avistava...
Um olhar arredio...
Um brilho selvagem...

Um gesto suave...

Envolve-me e me encantas...
E nas tuas formas deliciosas...

Em teus gestos delicados e envolventes...

Esconde-te tua voraz...

E maravilhosa necessidade...
Volta para mim...

És minha agora...
Estou em ti...
Venha ter comigo no êxtase....

(Autor desconhecido)

Desilusão 2


A primeira parte pode ser lida aqui.
É incrível como as pessoas entendem tudo errado.
Ou elas fazem de conta que não entenderam, subvertem o significado a seus próprios interesses ou eu sou um Ogro da floresta que ainda não aprendeu a se comunicar. Precisarei virar um cínico com sorriso falso no rosto que não diz o que pensa e/ou o que sente?

sábado, 30 de maio de 2009

Ode à pátria


Aquele slogan fatalmente estampado em todos os cantos durante a ditadura militar que assolou o país a partir de 1964, “Brasil: Ame-o ou deixe-o”, já está mais do que batido. O slogan, sim; o sentimento, não.
Aproveitando a deixa do post “Insignificantes”, sobre os brasileiros só darem valor para o que vem de fora, eu digo que só os ignorantes acreditam nessa besteira com uma euforia quase religiosa. Quem não gosta daqui, que vá embora. E indo, que não volte mais.
Os problemas são muitos, principalmente de ordem social. Todos têm. Saúde, Educação, Segurança, Desemprego, etc. O pior cego é aquele que não quer ver. Temos todos esses e muitos mais, mas não temos guerras (civis, tribais, etc), intolerância religiosa, terremotos, não somos alvo de organizações terroristas, não nos metemos nos assuntos internos de outras nações, seja de forma civil ou militar (Estamos no Haiti como força “de paz”, completamente diferente de “invasora”) (Ou quando nos metemos é de forma apaziguadora, com a diplomacia em primeiro lugar. Bom, pelo menos tentamos), nem somos atacados pelo mundo, independente de sermos turistas ou estarmos a trabalho (Sérgio Vieira de Melo, no Iraque, foi uma exceção e uma grande perda). Ao visitarmos outros países, só o fato de dizermos “sou brasileiro” já é motivo de fazer o interlocutor abrir um sorriso enorme. Somos hospitaleiros, recebemos a todos de braços abertos, mas aqui não é a casa da mãe Joana, não. Ou pelo menos não deveria ser (Quanto a isso o Governo Federal deveria ser mais rígido). Nossa cultura engloba um pouco de tudo, fazendo-a simplesmente única. Com o maior orgulho, eu sou brasileiro.

Nada mais digno do que fechar este Post com a “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, escrita em Portugal ao recordar-se de sua pátria natal, o Brasil. Segue abaixo:

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

domingo, 24 de maio de 2009

Cannabis


Couve, erva, orégano, tempero ou qualquer outra forma que vc quiser chama-la também é possível e plausível. Sim, estou falando dela, da maconha. Meus amigos mais próximos sabem desse episódio, mas pode ser que eu tenha esquecido de contar para algum deles. Os não tão próximos que não sabem continuarão não sabendo pelo mesmo motivo que meus pais não sabem: apesar da “propaganda”, continuam não tendo “tempo” para ler meu Blog que, insisto, não é do tipo “querido diário”. Então não há o menor problema nem preocupação em me “queimar” ao admitir que eu já fumei uma “couve”. Aliás, o lado positivo dessa ligeira “ausência” ou “falta de interesse” é que posso escrever sobre qualquer assunto e com qualquer ponto de vista que certamente não será o assunto central do almoço de domingo em família e muito menos será motivo para recriminação numa roda de amigos (indiferente de serem próximos ou nem tanto).
Não importa onde, nem quando, como, pq e nem com quem. A única informação importante neste caso é “quanto”. Estávamos eu e mais uma pessoa e, juntos, fumamos 2 “becks”. Praticamente um para cada. Quem estava comigo ficou na nóia rapidinho e começou a rir feito besta pq imaginou ter visto uma formiga tropeçando.
Tive bronquite quando criança e mal podia participar das aulas de Educação Física na escola pq logo ficava com a respiração “trancada” e com uma chiadeira daquelas no peito. Foi só dar a primeira tragada para ficar chiando feito panela de pressão. Pausa básica para me recuperar e “bora” queimar o resto do “beck”.
Terminamos o “bastãozinho do mal” e eu estava exatamente do mesmo jeito que comecei: completamente sóbrio. Nem sinal do “barato”. Talvez por não saber tragar ou sei lá eu o que.
O fato é que foi somente desta vez, não gostei e não perderei mais o meu tempo e $$$ repetindo esta experiência sem graça. O lado positivo é que matei minha curiosidade, desencanei e continuo tocando a vida da melhor forma possível. A única droga que faço uso ocasionalmente é de uma boa cervejinha trincando. Se estiver (bem) acompanhado, melhor ainda. De resto, sou careta convicto e disso não abro mão.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Eu sou mais eu

O assunto deste post tem como base esse texto: link.
Concordo plenamente com ele.
As mulheres reclamam que nós, homens, não queremos nada sério. Definitivamente elas estão procurando nos lugares errados pelas pessoas erradas. Se continuarem procurando por mauricinhos com peitorais avantajados, abdomens definidos e cérebros diminutos (o tempo que passam malhando é inversamente proporcional ao tempo que passam exercitando os neurônios), vcs, mulheres, só tem a perder.
Providas de inteligência (que assegurem conhecimento suficiente para desenvolver uma boa, interessante e descontraída conversa e sem falsos moralismos – ou seja, que fale besteira também) e um mínimo de cuidado próprio (unhas limpas, por exemplo – não estou sendo tão exigente), poderiam perfeitamente encontrar um candidato bem aqui, neste que vos escreve.
Odeio cigarro, é verdade, mas cheguei à brilhante conclusão de que ninguém é perfeito – nem eu -, então o fato de fumar ou não já não é mais fator determinante para escolha. Claro que as não fumantes têm preferência, mas não significa que as fumantes sairão perdendo. Na verdade, todas elas saem perdendo quando não me dão a oportunidade de mostrar meu valor e eu digo pq!
Nós, fofinhos, não somos metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo e sabemos conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico. Aprendemos a cozinhar, conversar, sermos bem humorados, a usar o olhar e o sorriso para conquistar, por isso eu digo que nós sabemos fazer uma mulher feliz.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Chrome Heart


Não sou adepto de publicar letras de músicas pq quem as quiser ler é só procurar em sites especializados e afins. Porém, às vezes elas nos falam a um nível muito pessoal e traduzem fielmente (se não o todo, ao menos em parte) o que se passa dentro de nossas cabeças e/ou corações. A banda, oriunda de Maringá, acabou de lançar seu debut intitulado “Forging Metal” e chama-se Hazy Hamlet. Apesar do nome, não tem nada a ver com Shakespeare.

Rise! Take thy sword back to fight!
Thou shall meet no victory fleeing...
Thy soul still is a beast to tame!
Burn! Let thy damn weakness burn!
Follow the hot Muspell winds
Baptize thy heart in Surtur's Flames!

Feel the battle...
Make thy battle...
Free thy battlecry...

Pulsing courage
Chrome Heart!
Find thy instinct is thy guide
Mighty razor
Chrome Heart!
Find thy strength comes from inside
For Thou hast a Chrome Heart...

Hear! Hear what the plain says!
Many will meet death on this fields...
But thou shall not be one of them!
Ride! Once more thou must ride!
Thy brothers await thou with pride
And dawn must see that thou could stand

Hear the blade sing...
See the blade shine...
Feel the blade inside...

Hel whispers to thou crawling in thy skin
but cold Niflheim's not thy home...
Rise thy own seat aside of Odin
at the Golden Hall! The Golden Hall!

Feel the battle...
Make thy battle...
Free thy battlecry...

Chrome Heart... Chrome Heart...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Devaneios

Abrindo um parêntese na batalha, achei essa citação bastante interessante.

Louvado seja aquele que nos deu a dádiva de poder mordiscar e chupar seus grossos lábios, encostar coxa contra coxa e depositar nossos colhões no limiar da Porta da Clemência.

“O Jardim Perfumado” - Xeque O. M. Nefzaoui

domingo, 17 de maio de 2009

Defeated

Ajoelhado e rendido.
Deposto.
Privado da Liberdade.
Privado da Honra.
As armas depostas
aos pés do conquistador.
Clemência!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Assaltado - Parte 2

Fico espantado com as “facilidades” que o msn proporciona, principalmente depois que implantaram as “mensagens offline”. A pessoa fala o que quer (ou melhor, escreve), do jeito que quer e fica por isso mesmo. Eu, como destinatário da mensagem, fico à mercê da situação, pois só o que posso fazer é responder a tal da mensagem offline, esperar a pessoa ficar online para retrucar ou ligar para a tal. Em qualquer dos três casos, sairei perdendo. Nos dois primeiros pq não adiantará de nada por ser um bate-boca desnecessário. No terceiro, idem. E além disso ainda serei agraciado com a conta telefônica.
Chego à casa depois de mais uma aula cansativa da facu, ligo o pc e conecto o msn. Alguns instantes depois aparece a mensagem da ex-dona da máquina fotográfica (o atual dono é um bosta que está fazendo hora extra no mundo) dizendo “Não sei como vc vai repor essa merda, mas faça o mais rapidamente possível”. Bom, a mensagem ficou sendo essa depois que traduzi o “internetês” e corrigi os inevitáveis erros de Português. Seguida da tal mensagem vieram outras com “Olha o que eu achei” e um monte de links do Mercado Livre com promoções de máquinas de 7MP com cartões de memória de 2GB. Detalhe: a máquina “perdida” era de 5MP com cartão de 128MB. Capitalismo é foda.
Nada disso nos acompanhará ao túmulo ou além dele (dependendo das crenças de cada um) e nossa existência está totalmente banalizada.
Se um piá pode dar um tiro em alguém num semáforo, por exemplo, por causa de R$10, pq uma amizade de quase 8 anos não pode ser facilmente trocada por uma reles máquina fotográfica?
E viva o materialismo.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Musa Inspiradora

Musa inspiradora é aquela mulher que está, intocável, sobre um pedestal.
Eu tenho uma musa. Ou tinha, não sei. Ela estava sobre o tal pedestal até pouco tempo atrás, mas graças à minha cara-de-pau ficamos no mesmo nível e pudemos conversar olho no olho. Embora não pareça, sou muito tímido. Meu momento “cara-de-pau” às vezes se manifesta na hora certa e provoca reações, por exemplo, a eliminação do incômodo pedestal.
Por inveja, por simples ingenuidade ou pela absoluta falta do que fazer, algumas reles mortais, que não estavam sobre o pedestal (pelo menos não para mim), começam a falar a respeito como se essa fosse a informação mais importante de suas vidas: “Quem é a musa?”. No final das contas, esse monte de fofocas e comentários inúteis acabam criando uma situação de saia-justa para ambos os lados e qualquer possibilidade de interação se dissolve no ar.
Ávidas pela fofoca, as mortais ficam em volta palpitando e cutucando, esperando por qualquer deslize para confirmarem suas suspeitas. Ainda que acertem, desmentirei com a maior cara-de-pau que puder improvisar para manter o seu anonimato. Ando rodeado por elas, é verdade, mas nenhuma despertou interesse maior do que amizade. A fase de ebulição hormonal que me fazia atirar para todos os lados e sem um mínimo de critério já passou faz tempo.
Não percebes, Dália Negra, que és tu que provoca suspiros e arrepios?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Motorocker


Formada em 93 por Marcelus (Vocal), Luciano e Thomas Jefferson (Guitarras), Sílvio (Baixo) e Juan Neto (Bateria), recém saídos do colégio (atual ensino médio), e hoje com idades girando em torno dos 30 e poucos anos, a banda ficou conhecida no sul do país pela fidelidade aos covers do AC-DC. Cansados do estereótipo de banda cover, partiram para composições próprias, resgatando idéias que já estavam prontas desde 87. Tocariam na Alemanha como AC-DC Cover, mas chegaram ao consenso de que deveriam investir as economias na produção do primeiro disco, o “Igreja Universal do Reino do Rock”, lançado em 2006. Com excelente aceitação pelo público, venderam todas as cópias e tiveram 9 como menor nota em revistas especializadas. A consagração foi inevitável, tanto é que realizaram o sonho de viver apenas da música. “Muitas pessoas acham que o fato de ser músico é algo paralelo, apenas para se divertir, e o têm como um vagabundo. Elas não entendem que é uma profissão como outra qualquer, em matéria de valor ou posição social”, diz o guitarrista Thomas Jefferson.
Abriram shows de bandas de peso, como Motörhead, Deep Purple, Glenn Hughes, Biohazard, Sepultura e Krisiun, entre outras. Mesmo com todas estas mudanças, o sucesso não lhes subiu à cabeça e continuam tratando a todos com o mesmo respeito e humildade de antes. Segundo o vocalista Marcelus, “Não somos melhores do que ninguém”. Tanto é que não têm um Set List definido para os shows. Definem geralmente as 2 primeiras músicas e a sequência será de acordo com o que o público quiser ouvir.
A apresentação deste sábado (09/05), que teve aproximadamente 3 horas de duração, foi num bar do Largo da Ordem (mesmo local onde foi concedida a entrevista) e contou principalmente com músicas próprias e alguns covers intercalados, que foram desde AC-DC até Motörhead, passando por Accept, Black Sabbath e Iron Maiden. “Tocar covers é muito bom, mas tocar originais é melhor. Quando dez, vinte ou trinta pessoas batem palma é ótimo. Quando mil batem [palmas], você precisa se segurar. É a tua música, né?”, diz Marcelus.
Com lançamento previsto para este ano, a banda está finalizando a gravação de seu novo álbum, intitulado temporariamente de “Sangue no olho e Rock na veia”.
Em comemoração aos 40 anos do Nazareth, o ex-guitarrista Manny Charlton está produzindo um álbum de covers onde o Motorocker participará com uma versão de “Telegram”. O mesmo disco contará com nomes como Metallica e Guns n Roses.
O bar em si não merece nenhum destaque, pois os funcionários do local dificultaram ao máximo esta matéria. Combinei antecipadamente com o responsável para conhecer o local em termos de programação e infra-estrutura, mas quando cheguei, o “figura bíblica” fez de conta que não havíamos combinado nada e me deixou plantado na portaria. Como não sou bobo, combinei paralelamente com a assessoria, que me deu livre acesso ao local e, principalmente, à banda (Meus agradecimentos à Luzia). Fora esse detalhe, Motorocker é satisfação garantida e vale cada centavo gasto, seja no ingresso, no cd, ou até mesmo nas cervejas consumidas antes, durante e depois das apresentações.

Seguem alguns trechos da entrevista:

Sobre viver apenas de música.
“O que queremos é viver de música e fazer exatamente o que gostamos.”, diz o vocalista Marcelus.

Ainda segundo Marcelus, “Todo mundo te ensina a ser um ‘bom empregado’, mas não a ser um ‘bom patrão’ e ter seu próprio negócio. Te condicionam a ser um ‘bom empregado’ desde qdo vc nasce, é incrível.”

Mudanças após o lançamento do “Igreja Universal...”:
“Mudou praticamente tudo, toda a nossa visão em relação ao que poderia acontecer. Antes da gravadora nos chamar pra gravar, metade [do álbum] já estava praticamente pronto em estúdio. Estávamos economizando uma grana para tocarmos na Alemanha como AC-DC Cover, mas olhamos uns para os outros e dissemos ‘Chega desse negócio de cover, pelo amor de Deus’. Antes de 93, já desde 87 foram feitos os primeiros hits das músicas. Vamos pegar esse dinheiro e investir no disco, vai que dá certo! Cara, foi um sonho! Deu tudo certo. Vendemos todos os discos e a menor nota foi 9. Temos o melhor público do mundo, isso eu garanto pra vc. Cara, estamos vivendo um sonho maravilhoso.”
(Entrevistador: “Que é o sonho de qualquer moleque que curte Rock´n´Roll)
“É, nós somos moleques de quase 40 anos, mas continuamos sendo [moleques] e o Rock faz isso com a gente.”, diz Marcelus.

Assédio dos fãs.
Marcelus: “Há um senso comum muito bacana pq não fazemos força para pensarmos e nem para sermos o que não somos. Cada um é o que é e acabou. Ninguém aqui ainda se acostumou com esse negócio de dar autógrafo, tirar foto. É demais pra gente. A gente não se acha nada. Nós somos nós mesmos e não melhores do que ninguém. Mas na condição que os fãs querem que a gente seja, pô, coloque-se no respeito. Então, dê autógrafo, tire foto, e não fique falando ‘ah, não sou ninguém’. Fomos obrigados a nos acostumarmos pq isso ocorre todos os dias.”

Sobre humildade e bandas que abrem um show ou outro para bandas grandes e tornam-se arrogantes.
Marcelus: “Posso até parecer meio pretensioso em falar, mas garanto que todos aqui concordam comigo: o palco não é para qualquer um. Não pq a gente seja mais do que ninguém, mas se vc quiser subir ao palco para ficar bonitinho, fazer pose, não desmanchar o cabelo e não suar, então faça isso na frente do espelho em casa. Veja o exemplo das grandes bandas, a humildade do AC-DC, do Motörhead, das bandas que a gente abriu [os shows], Deep Purple, Glenn Hughes, Biohazard, Sepultura, Krisiun. Pô, cara, os caras te olham nos olhos. O Lemmy (do Motörhead) veio se desculpar por não ter podido assistir à nossa apresentação. Agora, o que um cu de frango desse, que não tem nem merda no cu pra cagar, quer se achar, cara? É aquela coisa do playboy, ele tem um pinto deste tamanhozinho e compra um carro bem massa que é a extensão do pênis dele. Eles (os arrogantes) usam a banda como extensão do pênis deles, ou a largura do cu, não sei. Depende da opção sexual de cada um. Pode ser a largura do cu tbm. Ele toca na banda para ter um cu mais largo e agüentar um pau maior.”

Lançamento do novo disco.
Título temporário: “Sangue no olho e Rock na veia”, cuja temática será diversão de uma forma geral, sem fazer protesto político ou coisas do gênero. O público trabalha a semana inteira e qdo vai a um show de Rock não querem saber de mais problemas, eles querem se divertir.

Set List
“Músicas do Igreja Universal, do Vamo Vamo. O que o povão pedir, cara. Nunca temos o Set List definido. Vai de acordo como o público reagir ou o que pedirem. Depende do clima do público. Definimos as 2 primeiras músicas e o resto vai no embalo. Vendo a galera [na platéia] a gente sabe o que estão querendo ouvir. Eles nos colocaram lá em cima, então devemos muito a eles. Não devemos merda nenhuma a FDP nenhum de empresário, produtor, o caralho. Devemos a esse povão que vem nos ver, que tatua o nome da banda no corpo, que fica pedindo show aqui e acolá. A gente existe para eles.”

Sobre a participação no álbum comemorativo dos 40 anos do Nazareth.
“Não temos que ficar nos menosprezando. Não devemos nada [para os gringos]. Somos nacionalistas, para vc ver como amamos este país (mostrando a tattoo no braço com o brasão nacional), na bateria e tudo (há a circunferência azul da bandeira nacional, com as estrelas e a faixa de “ordem e progresso” no bumbo). Já me chamaram para deixar esta banda e ir cantar na Europa, comer chucrute, mas eu não vou nem fodendo. Prefiro ficar em casa fazendo churrasco e comendo arroz-e-feijão.”
(Entrevistador: E carne assada! Muita cerveja pra encher a cara! Se é certo estar feliz, então aqui é o lugar! – letra do “Igreja Universal...” – Risos gerais)

Assaltado

Dizem que há uma primeira vez para tudo.
Eu duvidava, mas agora tenho certeza que sim. Fui assaltado neste domingão, dia das mães, às 6 horas da manhã, ao retornar do show/entrevista com o Motorocker (próximo post), a aproximadamente 50 metros da minha casa.
Levaram a máquina fotográfica (que nem era minha) que registrei o evento e serviria para ilustrar minha primeira reportagem para o jornal da facu. Só faltou eles levarem o celular, que é onde estava gravada a entrevista. Aí sim eu viraria bicho.
Estou espumando de raiva, mas não pela câmera, e sim pelas fotos (ficaram um tesão, graças à minha amiga Pâmela, exímia fotógrafa e companheira de trabalhos da facu). Agora a reportagem ficou reduzida a um texto de aproximadamente 3 mil caracteres (A versão para impressão do jornal ficou reduzida, mas a versão do PI possui o mesmo texto do jornal e trechos da entrevista). Se estivesse junto com as fotos seria digna de um prêmio Pulitzer (Nem um pouco modesto. He he he...).
O que me deixa indignado (para não dizer puto da vida) são três coisas:
A primeira é que os meliantes eram de classe média, pelas roupas que vestiam, e são, acima de tudo, covardes. Vieram os 3 pra cima de mim, um deles com um cano de metal de aproximadamente 1 metro de comprimento. Se eu não estivesse tão cansado (vim a pé do centro até em casa), poderia ter enfrentado tranquilamente um por vez, já que não estavam armados (exceto pelo cano). Como estava feliz da vida por causa do show e de ter conseguido a entrevista, estava completamente anestesiado.
A segunda é que liguei para o celular da viatura do bairro, que pra variar não estava na viatura, e sim na central “para carregar”, como informou o inútil que atendeu a ligação. Liguei algumas vezes no 190 e a ligação não foi completada. Para finalizar, liguei no batalhão que atende esta região. O mesmo inútil que havia atendido ao celular foi quem atendeu ao fone. Reafirmei que precisava de uma viatura e que se não tardassem a chegar poderíamos encontrar os meliantes. Esperei 20 minutos em frente de casa e não vieram. Mandei um foda-se bem grandão, entrei, tomei banho e fui dormir.
A terceira coisa, e não menos pior, é que a pessoa de quem havia emprestado a máquina (uma amiga, a qual esperava um mínimo de compreensão, já que me predispus a comprar outra quando for possível) deu de dedo na minha cara, dizendo que a culpa por ter sido assaltado era minha e que eu fosse exatamente naquela hora me explicar com a mãe dela. Pelo menos a mãe foi compreensiva e disse que antes terem levado a máquina do que terem me acertado com o tal cano. É nessas horas que sabemos quem são nossos amigos de verdade.
Provavelmente os meliantes queriam algo para trocarem por drogas. Se alguém souber de uns babacas que trocaram uma Cybershot de 5MP, modelo DSC-P093 (antiga) por uma porra de um baseado, me avisem. Claro que isso será impossível, mas não custa sonhar, né?
Ainda estou na dúvida se peço a Papai-do-céu para colocar amor no coração deles ou se ao demônio para que tenham uma morte trágica e agonizante, do tipo ser atropelado, ou algo assim, e na seqüência ser abandonado no meio fio com as tripas para fora enquanto gritam em vão por suas respectivas mães.
O que sei é que lembro perfeitamente da cara de um deles e espero (para o bem dele) não nos cruzarmos quando eu estiver de mau humor.
De resto, sou um felizardo por terem errado os tijolos que jogaram na minha direção e o chute nas costas nem doeu tanto.
Pensando bem, foda-se. Já passou. Escrevi este post para extravasar.
Papai-do-céu é onisciente e onipotente. Mais cedo ou mais tarde a justiça divina recairá sobre eles. Enquanto isso eu vou levando a vida da melhor forma possível e com saúde.

domingo, 3 de maio de 2009

RH, pra que?

Alguns anos atrás, aproximadamente 5, quando a internet ainda não era tão popular (pelo menos não a banda larga), costumava-se entregar os currículos nos RH´s (também conhecidos como Recursos Humanos) diretamente no balcão junto às recepcionistas, que por sinal são jovens, bonitas, bem arrumadas e apresentáveis, mas há um problema marcante: em sua grande maioria são completamente burras, sebosas, tapadas e preconceituosas, que se acham grande coisa só pq tem um trabalho medíocre (que só recebe currículos, atende ao fone e anota recados) que paga uma porcaria de um salário mínimo e nem se dão conta de que esse salariozinho é só uma fração do que ganharia o cidadão prostrado na frente dela caso estivesse devidamente colocado no mercado de trabalho. Graças à internet e à banda larga, não mais necessitamos aturar este tipo de pessoa fútil e podemos cadastrar nosso currículo diretamente no banco de dados do RH, porém surgiu outro problema capaz de deixar qualquer um louco: as infindáveis perguntas retardadas que não dá pra deixar em branco, senão as páginas seguintes não são carregadas. Estou me referindo às perguntas do tipo: “Vc mora com seus pais? Pq?”; “Como ficou sabendo do nosso RH?”; “Como é a sua família?”, entre outras. Dá vontade de responder coisas sem noção, como por exemplo, não moro com meus pais pq eles são alienígenas e resolveram voltar para nosso planeta natal devido ao aquecimento global estar deixando suas peles de anfíbio ressecadas e com sérios problemas respiratórios. Ou então: fiquei sabendo da existência deste RH pq vi o endereço eletrônico rabiscado no papel higiênico da rodoviária e, como sou muito curioso, resolvi dar uma olhada. Ou então: minha família é bastante diversificada: meus pais são anfíbios do planeta Yellow, meus tios são macacos belgas, meus avós são descendentes de dinossauros que sobreviveram, no centro da Terra, à queda do cometa que exterminou seus semelhantes e nosso bichinho de estimação (ele tbm faz parte da família) é primo em segundo grau do vizinho do Jaspion.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Palavrões - Parte 2

Já parou para pensar que pinto, pau, cu, corno, puta, buceta, xoxota, caralho, cuzão, merda e bosta, entre outros, são todas palavras curtas?
[Não precisa parar, né? Dá pra pensar andando mesmo...]
Então pq raios as pessoas as chamam de “palavrões”?

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Palavrões

Cheguei à brilhante conclusão de que meu humor influencia radicalmente a maneira como escrevo. Se estou calmo e tranquilo faço melhor uso das palavras, digamos de uma forma mais culta, como pode ser percebido nos primeiros posts deste Blog (que já foi top, mas ultimamente anda meio medíocre). Se estou irritado por algum motivo ou com alguma coisa sou mais seco/sarcástico e baixo o nível geral, sem esquecer as boas doses de ironia. Normalmente eu já falo bastantes palavrões e meio que virou um hábito. Não consigo me imaginar não falando essas coisas. Por exemplo, quando alguém fode com seus planos (não estou falando no sentido literal), te dá um “bolo” e o deixa esperando com cara de otário, qual é a primeira coisa que vc pensa? Vc eu não sei, mas eu penso bem assim: “Puta que pariu! Que filha da puta!”. Quando estou nervoso, o número de palavrões ditos por minuto cresce exponencialmente e quem me conhece sabe que é verdade. Exemplo bem light: “Puta que pariu, que merda! Alguém viu a porra do meu casaco?” [Faces rubras de vergonha].
E por falar nisso, pq estou falando sobre isso? Caralho, que merda!