sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Barthes

Retomando o assunto de não mostrar a foto da minha cadela (mencionado anteriormente no post dos Vira Latas) e menos ainda a do Negão, o motivo tem relação com o pensamento Barthesiano.
Roland Barthes (1915 – 1980) mencionou a existência de sua mãe em praticamente todo o livro “A Câmara Clara” (cujo tema central é a fotografia), mas em nenhum momento exibiu a foto da mesma.
A fotografia de sua mãe tem significado emocional apenas para ele. Para toda e qualquer pessoa que ver a imagem não haverá significado algum, será apenas mais uma pessoa desconhecida que foi fotografada e, automaticamente, será banalizada.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Chocolate


O que a gente não faz com 4 Bis (neste caso, 2 brancos e 2 de avelãs), uma capa de revista e um abajur...

Vida Dura

Vira Latas

Ao lado do meu local de trabalho há um pet shop com alguns filhotes mais lindos que os outros. Os beagles são umas gracinhas. Viadagens à parte, vamos ao que realmente interessa.
Ao passar em frente ao tal pet agora pela manhã, lembrei de um comentário que o chefe fez algum tempo atrás sobre os problemas de saúde que o cachorro dele teve. Não lembro exatamente qual era a “marca” do cachorro, mas teve um problema no joelho que teve de ser operado duas vezes, fora a carne esponjosa que aparece no olho e precisa ser operada para remoção a cada 6 meses, aproximadamente. Detalhe que o filhote custou a bagatela de R$2 mil. Como o tal chefe comprou o filhote só pra dizer que tem, vendeu-o para o 1º “trouxa” que apareceu.
Sinceramente eu não sei o que se passa na cabeça dos playboys, das pattys e das “madames” (que nada mais são do que pattys velhas) por preferirem cães de raça, com pedigree e tudo mais. Eles adoecem mais fácil do que os bons e velhos vira-latas e tem muito mais problemas de saúde, de uma forma geral.
O motivo dessa fragilidade tem uma explicação bem simples, que seria do conhecimento geral se prestassem um pouco mais de atenção nas aulas de biologia.
Os vira-latas adoecem menos por serem a mistura de várias raças (alta variabilidade genética) e por estarem em contato direto com o mundo real, ao contrário dos cães de raça, que se cruzam sempre entre eles (consequentemente não tendo variabilidade genética) e praticamente vivem dentro de redomas de vidro na residência de seus respectivos donos.
Ao contrário de pagar uma pequena fortuna em cães “fracos”, dêem a oportunidade de um vira-latas mostrar seu valor. Eles são inteligentes, carinhosos e resistentes.
Eu tive o meu e já falei dele aqui.
Recentemente adotamos outra cadela, que mora com a minha mãe, foi devidamente castrada e dela não abro mão por nenhum outro com pedigree.
Fotos? Não mostro! Mas isso é um assunto para outro post.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sampa


[Parabéns, São Paulo!]
[Foto: Avenida Paulista]


Alguma coisa acontece no meu coração
que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João
é que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
da dura poesia concreta de tuas esquinas
da deselegância discreta de tuas meninas

Ainda não havia para mim Rita Lee, a tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João

Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
chamei de mau gosto o que vi
de mau gosto, mau gosto
é que Narciso acha feio o que não é espelho
e a mente apavora o que ainda não é mesmo velho
nada do que não era antes quando não somos mutantes

E foste um difícil começo
afasto o que não conheço
e quem vem de outro sonho feliz de cidade
aprende de pressa a chamar-te de realidade
porque és o avesso do avesso do avesso do avesso

Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
da força da grana que ergue e destrói coisas belas
da feia fumaça que sobe apagando as estrelas
eu vejo surgir teus poetas de campos e espaços
tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva

Panaméricas de Áfricas utópicas, túmulo do samba
mais possível novo quilombo de Zumbi
e os novos baianos passeiam na tua garoa
e novos baianos te podem curtir numa boa.

[Sampa – Caetano Veloso]

sábado, 23 de janeiro de 2010

Showzera 2

Juan Neto - Motorocker
Foto by "Mister PI"

"É na boca da noite que a Malária vai se encontrar...
Já tá todo mundo na rua e o esquenta vai começar
Agora é hora da 'intera' pra comprar bebida barata
Depois nós vamos pro show de uma banda de Rock´n´Roll !!!
Vamos aproveitar!"

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Herois

“E agora vamos falar com os nossos heróis”.
Saudação (infeliz) usada por Pedro Bial ao se dirigir aos participantes do programa BBB.
Se alguém se encontrar com ele, pergunte-lhe, por favor, qual a definição de “heroi” no dicionário dele.

No meu, heroi é uma coisa muito diferente.

Heroi é a Dra. Vanessa Remy-Piccolo, jovem pediatra francesa de 28 anos de idade.
Ela, que abriu mão do seu conforto para servir na África como voluntária do programa Médicos sem Fronteiras.
Ela, que nos relata que cansou de atender crianças que com um ano de idade pesavam em torno de 3,6 kg, o que corresponde ao peso de um recém-nascido.
Heroi que relata que muitas mães chegam até ela dizendo que levaram os alimentos doados para casa, mas que seus filhos parecem terem desaprendido a se alimentar e se recusam a abrir a boca.

Heroi é Martial Ledecq, cirurgião voluntário do Médicos sem Fronteiras, que, arriscando a própria vida, atende, em meio a bombardeios, os civis feridos num Hospital de Tebnine, sul do Líbano, vítimas de uma recente guerra que de tão nefasta não poupou nem os observadores da ONU, e nem mesmo as equipes de ajuda humanitária internacional.

Heroi, meu caro Pedro Bial, é quem, nestes dias desleais em que vivemos, enxerga o sofrimento alheio e se prontifica a amenizá-lo no que estiver ao seu alcance.
[Foto: Atendimento em cínica móvel - Muzafarabad, Paquistão]


Herois são aqueles que abrem mão dos confortos pessoais em prol do coletivo, aqueles plenos de uma vida na qual a paixão sobrepuja a omissão...
[Foto: Campanha de vacinação para prevenção da Meningite - Gonder, Etiópia]




Heroi é aquele que é solidário, que partilha dons e bens...
[Foto: Voluntária do Médicos sem Fronteiras na Indonésia]


Mas há também muitos herois que falam a nossa língua...
E não são as “celebridades” instantâneas do BBB. Embora estejam pertinho da “casa mais vigiada do Brasil”.

Herois como Jacinta, enfermeira do projeto Meio-fio, promovido pelo Médicos sem Fronteiras no Rio de Janeiro, que examina mãe e filho, moradores de rua.




Herois como a médica Renata, que visita aqueles que nem aos precários serviços de saúde pública têm acesso, como este morador de rua, no Largo da Carioca, centro do Rio de Janeiro.

Heróis como o educador Altayr, que partilha seus conhecimentos com uma moradora de rua no centro do Rio de Janeiro.







Heróis como a psicóloga Andréa, que, a exemplo da pediatra francesa, semeia saúde e esperança por onde passa.



Herois como a enfermeira Eriedna, que aqui atende o Sr. Nilton no núcleo de atendimento do Médicos sem Fronteiras.
Herois como Sr. Nilton, que com o apoio recebido conseguiu encontrar um trabalho e hoje não mais mora nas ruas.



Herois como Sr. João, um dos moradores de rua atendidos pelo projeto Meio-fio, que relata: "De manhã eu começo a circular igual a um peru doido. Eu só paro na hora do almoço e depois à noite, pra dormir. Mas catar latinha não é fácil, não. Hoje em dia tem uma concorrência muito grande pelas ruas".
Será que o Sr. João resistiria à tentação de catar as latinhas e garrafas de bebida vazias, com as quais a produção do BBB tenta a todo custo embriagar os participantes do programa nas festas que promove? Sr. João provavelmente juntaria as latas, sim, escondidas num canto da casa, para quando a fama instantânea passar...

Quando um cara, que já foi dos mais brilhantes repórteres do país, vibra e discute os namoricos, as intrigas e as futilidades do programa BBB como se fossem o assunto mais importante da atualidade, é sinal de que algo está lamentavelmente errado...

É preciso acreditar que um outro mundo é possível.

E pequenos gestos poderão produzir mudanças significativas.


Um ato simples, que certamente poderá resultar em benefícios concretos, será o de iniciar uma campanha de conscientização para que ninguém mais atenda aos apelos melodramáticos de Pedro Bial e que, ao invés de efetuar ligações para o programa Big Brother, contribua para entidades que atuam em prol de causas sociais.
A cada paredão, com milhões de ligações para o programa, os centavos e centavos pagos formam rios de dinheiro e engordam ainda mais as já milionárias fortunas dos donos, diretores e apresentadores televisivos...
Se você tem algum amigo, familiar ou conhecido que liga para o programa, aconselhe-o, ao invés, a doar a quantia para algum programa humanitário.
Ao invés de ligar para o Big Brother Brasil, contribua com alguma instituição que realmente precisa de ajuda.
E não faltam entidades sérias que contam com o nosso apoio para prosseguir com suas nobres atividades.
Dêem uma olhada no site do Unicef, só pra começar.

Certamente existe alguma instituição de amparo aos necessitados atuando na sua cidade.
Os recursos destas instituições provém, na sua maior parte, do apoio voluntário, - material e humano -, necessitando, portanto, de nosso auxílio e colaboração para que possam fazer diferença e recuperar o valor da vida dos tantos destituídos, excluídos da sociedade.


Quem são os herois de verdade? Esses?
Ou os tantos outros já mostrados aqui?
Vamos deixar a cargo dos familiares dos participantes, que têm interesse particular no assunto, decidir se fulaninho ou fulaninha deve ou não sair do programa.
Colabore com quem realmente precisa de você.

[Autor desconhecido]

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Innuendo

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Túnel


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

BBBosta

Todo começo de ano é a mesma coisa, o povão alienado na expectativa de um novo BBB. Qualquer semelhança com a velha Roma, cujo lema era “Ao povo, pão e circo” (ou mais ou menos isso) é mera coincidência.
Os “Brothers”, como são chamados, são todos rostos bonitos escolhidos na multidão de esperançosos que se candidatam a uma vaga. Exceto por um ou outro, estão todos bem de vida, já formados e em início de carreira ou em ascensão. Afinal, ninguém quer ver gente feia e pobre na TV. Para isto, basta sair à rua.
Haja saco passar por estes quase dois meses de disputa. O povo nas ruas só fala disso, na TV só se ouve sobre isso. PQP. Ninguém merece!
Algo que me deixa abismado é o fato de tanta gente se prestar ao ridículo de, em primeiro lugar, gravar aqueles vídeos horríveis como pré-requisito à inscrição (para depois ser exibido como “os piores do ano” do Vídeo Show, YouTube ou sei lá eu que diabos de lugar) e, em segundo, no caso de ser escolhido, se expor daquela forma na frente do país inteiro.
Mas claro, por 1 milhão de Reais (ou 1 milhão e meio, no caso desta nova edição) no bolso vale qualquer coisa.

Será que vale mesmo?

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Modinha

Domingão à tarde, chovendo, sem nada de muito útil ou necessário para fazer, estou checando meus e-mails e, quando saio da página, dou de cara com isso.
A primeira coisa que pensei foi “WTF?” (Para quem não está familiarizado com essas gírias meio nerds, “wtf?” significa “What the fuck?”, ou em bom português: Que porra é essa?)
Já não é de hoje que curtir um Rock´n´Roll, andar vestido de preto, com camisetas estampadas com nossas bandas favoritas e freqüentar a Galeria do Rock em São Paulo deixou de ser um estilo de vida pra virar modinha, daquelas que dura um mês ou dois, para essa piazada “cabeça de latinha”, acéfala, sem estilo próprio e sem rumo.
Mas a culpa dessa decadência não é deles, da piazada sem noção, mas sim da bosta da tv e da falta de bom senso de certas pessoas e eu lhes direi o motivo.
Tudo começou quando “uma certa marca de roupas”, cujo dono costumava ser o baterista de uma conceituada banda de Metal (a tal banda tbm já não é mais tão bem conceituada assim), era underground e distribuída em uma ou duas lojas no centro de Sampa. Nessa fase era legal andar com camisetas dessa marca (não que eu dê algum valor para isso, mas sim pelas estampas e por serem diferentes) e nem custavam tão caro assim. Até aí, tudo bem. Ficou “pior” quando uma emissora de tv, que se diz musical, começou a vestir seus apresentadores com roupas dessa grife. A tal grife ficou famosa, cresceu e o preço de seus produtos foram às alturas. Imagine uma camiseta custar R$15 num dia e, de repente, custar R$30 no outro.

É de cair o cu da bunda.
Não estou puto da cara pela significativa alteração nos preços, mas sim pela ganância dos dirigentes da marca e por terem contribuído para denegrir a imagem de nós, reais amantes do Metal. Olhem a legenda da foto nº4: “Fulana achou seu look bem do rock (e quer levar ele pra casa)". Quer coisa mais poser do que isso?

Virou moda e, como diria Motorocker em uma de suas letras: “A moda é uma bosta!”

Fuck the posers!

Soltando a Franga

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Devaneios 3

Hj o dia amanheceu ligeiramente nublado e friozinho (segundo a meteorologia, a temperatura deve variar entre 14º e 21ºC), o que pode elevar consideravelmente o número de "colisões" devido aos faróis acesos. XD

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Bibliotecando 3

I Want It All

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Frustração 2

“Proud to be a geek” foi o que li num selo de blog ontem, o que me animou um pouco enquanto escrevia isso ao lembrar do tal selo, precisamente às 0:06h desta quarta-feira. Agora isso não faz muito sentido, mas retomarei o assunto antes do final deste post.

O dia de ontem (12/01) deveria ser de “festa” por ter sido aniver do PI, mas confesso que foi meio frustrante e começou cedo. Basicamente passou despercebido para meus fiéis leitores e foi só mais uma data qualquer de posts inúteis. Bom, acontece.

Outra coisa que me deixou extremamente “de cara” foi ter recebido uma ligação às 23:35h para me encher o saco, pura e simplesmente. Já mencionei aqui e aqui o que aconteceu no inesquecível dia das mães de 2009. Pois bem, a pentelhação foi tanta que, mesmo estando ligeiramente “liso”, comprei a tal da máquina agora no natal. Como não vi a dita cuja (A.K.A. “dona da máquina”) essa semana, entrei no msn na segunda e disse que entregaria a bagaça qdo chegasse do trampo naquele mesmo dia. Acontece que cheguei em casa completamente estragado de cansaço. Até aí, tudo bem. Na terça eu até levaria a câmera na casa da distinta, mas o carro não estava na garagem qdo cheguei lá (o que leva a crer que não estava em casa).
Voltando para as 23:35h desta terça, a tal ligação foi só pra me lembrar que qdo emprestei a máquina, ela foi entregue de imediato e que agora eu estou enrolando para devolver. Caralho! Eu já não comprei essa merda? É só a “dona” sossegar o cu em casa para eu poder entregar. PQP. Até parece que o uso dela é caso de vida ou morte numa madrugada no meio da semana. Ah, é. Esqueci. O povo lá só levanta por volta das 11h da manhã...

Voltando para o lance de ser geek, meu dia só não foi um completo fiasco pq formatei meu pc (ele está novo de novo e funcionando às mil maravilhas). Isso me animou um bocado. Putz, que papo de nerd!
Nerd, não! Geek! E com orgulho.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

B-Day


Como hoje é aniver do blog Politicamente Incorreto (ou simplesmente PI), B-Day pode significar “Birth Day” ou “Beer Day”. Eu particularmente prefiro o B-Day da cerveja (pq ficar velho não tá com nada), então bora pro bar!
Algo mais interessante está sendo planejado para o aniver do Mister P.I. (este que vos escreve). Aguardem!

GaGa

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Xaveco

Já expliquei por cima o que significa e expressei aqui minha opinião a respeito do squirt, mas não custa dizer novamente que é muito louco!
Pois bem, tenho um amigo que costuma xavecar as gurias da facu de forma super “sutil”, algo como “Meu Deus! Vc não quer ir lavar uma louça lá em casa?” ou “Vc não quer ir lá em casa trocar os lençóis da cama?”.
Bem pedreiro, concordo, mas não posso negar que às vezes me sinto inspirado (Apenas inspirado – não cheguei às vias de fato) a dizer pras gurias coisas sem noção do tipo ”Oi, tudo bem? Vc esguicha ou só escorre mesmo?”.
Convenhamos, é bem melhor do que o já batido “Vc vem sempre aqui?”.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Divagações 6

"Hope is when we feel the pain that make us try again".

"Esperança é quando a dor presente nos faz tentar outra vez".

[Chico Science]

Pressão

Mais um clipe que me acompanhou durante a adolescência.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Divagações 5

Os dias, antes tão compridos e corridos, andam tão curtos, tão parados.
Sei que quando as aulas finalmente recomeçarem eu sentirei falta desta “monotonia”, mas será muito bom.
O ano passou tão depressa que nem vi e agora, qdo finalmente tenho um pouco de sossego, sinto falta daquela correria toda.

Bibliotecando 2

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Mais do Mesmo

Ultimamente ando muito nostálgico nos assuntos musicais, então partilharei com vcs, no decorrer do mês, mais alguns clipes que fizeram parte da minha adolescência e que ainda me fazem pirar o cabeção (de alguma forma).
Começarei por este, que foi especialmente marcante há exato um ano atrás.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Um tipo de Mágica

Posso dizer com todas as letras que cresci como um alienado. Era “Xou da Xuxa” pra cá (com “x” mesmo) e Trapalhões pra lá, mas não cheguei ao extremo de assistir coisas bizarras como Mara Maravilha, Chapolim, Chaves e merdas do tipo (Em tempo, não estou dizendo que a programação de determinada emissora é melhor que as outras. Por um olhar mais crítico, são todas bizarras, sinistras e maquiavélicas). Livros? Que porra é isso?
Não desgrudava da tv.
Lá pelos meus 14 anos, cansado de assistir televisão e motivado por problemas pessoais (o começo do fim do casório dos meus pais) senti necessidade de estar num outro planeta, numa outra dimensão.
Alguns discos são capazes de mudar a vida das pessoas.
A minha começou a mudar depois que ouvi este, ainda em vinil, que pertencia ao meu pai. Digo que “pertencia” pq depois de ouvi-lo simplesmente tomei posse. Este disco (ou álbum, se preferirem) merece destaque pelo simples fato de me ter feito desligar a merda da tv e por ter sido a partir daí que comecei a ouvir e a apreciar (boa) música.
Graças à potente voz de um cara muito fodástico, sincronizada a uma banda mais do que coesa, comecei a viajar na “maionese”. E não parei mais.
Até daria, de bom grado, um dedo “mindinho” pela oportunidade de voltar no tempo para presenciar a apresentação deles no Rock In Rio de 1985.
Don´t worry. It´s a kind of magic!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Imagine