terça-feira, 28 de abril de 2009

Palavrões - Parte 2

Já parou para pensar que pinto, pau, cu, corno, puta, buceta, xoxota, caralho, cuzão, merda e bosta, entre outros, são todas palavras curtas?
[Não precisa parar, né? Dá pra pensar andando mesmo...]
Então pq raios as pessoas as chamam de “palavrões”?

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Palavrões

Cheguei à brilhante conclusão de que meu humor influencia radicalmente a maneira como escrevo. Se estou calmo e tranquilo faço melhor uso das palavras, digamos de uma forma mais culta, como pode ser percebido nos primeiros posts deste Blog (que já foi top, mas ultimamente anda meio medíocre). Se estou irritado por algum motivo ou com alguma coisa sou mais seco/sarcástico e baixo o nível geral, sem esquecer as boas doses de ironia. Normalmente eu já falo bastantes palavrões e meio que virou um hábito. Não consigo me imaginar não falando essas coisas. Por exemplo, quando alguém fode com seus planos (não estou falando no sentido literal), te dá um “bolo” e o deixa esperando com cara de otário, qual é a primeira coisa que vc pensa? Vc eu não sei, mas eu penso bem assim: “Puta que pariu! Que filha da puta!”. Quando estou nervoso, o número de palavrões ditos por minuto cresce exponencialmente e quem me conhece sabe que é verdade. Exemplo bem light: “Puta que pariu, que merda! Alguém viu a porra do meu casaco?” [Faces rubras de vergonha].
E por falar nisso, pq estou falando sobre isso? Caralho, que merda!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Monólogo ao Pé do Ouvido

Mix de versões do Sepultura e do Chico Science.

“Modernizar o passado é uma [R]evolução musical.
Cadê as notas que estavam aqui?
Não preciso delas.
Basta deixar tudo soando bem aos ouvidos.

O medo dá origem ao mal.
O homem coletivo sente a necessidade de lutar.

[O orgulho, a arrogância, a glória.]
[Enchem a imaginação de domínio.]
[São demônios os que destroem o poder bravio da humanidade.]

Viva Zapata! Viva Sandino!
Antônio Conselheiro! E todos os Panteras Negras!
Che Guevara! Bob Marley! Lampião!

Sua imagem e semelhança!
Eu sei também: Eles lutaram um dia!”

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Minha Razão de Viver


Memórias de um dos mais notáveis jornalistas do século XX. Eu diria “um dos mais notáveis jornalistas brasileiros”, porém Samuel Wainer nasceu na Bessarábia (não me perguntem onde fica isso pq eu não sei) e migrou para o Brasil com sua família quando tinha dois anos de idade, estabelecendo-se em Sampa no bairro Bom Retiro. Para quem me acompanhou nos passeios do “espaço Luz-Tiradentes”, incluindo uma passada rápida pela Pinacoteca e pelo parque da Luz, é o bairro onde fica a Fatec, do outro lado da praça. O engraçado é que esse detalhe básico (o de não ter nascido no Brasil) serviu como munição para seus inimigos, principalmente ao Lacerda panaca e ao Chateaubriand “almofadinha”, tentarem tirar dele um de seus bens mais preciosos (e não estou falando do valor material): a direção do jornal Última Hora. Samuel conviveu de perto com o poder, tendo sido amigo íntimo de Getúlio Vargas e bastante próximo de presidentes como Jango, “Fujânio” e JK. Seu jornal foi o único a apoiar Vargas incondicionalmente nos anos do Estado Novo e quando reassume a presidência entre 51 e o fatídico agosto de 54. Ótimo para os amantes de História e para quem gosta de saber das coisas nos mais ínfimos detalhes, que não são contados nas aulas de História do colégio e/ou cursinho. Excelente leitura que vale cada minuto gasto com ele.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Iron Maiden - Parte 2


O Post que gerou esta nova postagem pode ser visto aqui.
A previsão de estréia estava correta: 21/04. Só esqueceram de dizer que era só no Rio e em Sampa. Enquanto isso, nós, bangers curitibanos, ficamos a “ver navios”.
Não tem problema. Mais cedo ou mais tarde eu verei este documentário e muito provavelmente será por uma cópia ilegal e com orgulho. Depois as distribuidoras não entendem o real motivo de o mercado de produtos piratas ser tão promissor. E viva a pirataria!

terça-feira, 21 de abril de 2009

A Revolução dos Bichos



Há uma penca de livros pra ler na facu nesse primeiro bimestre. Exatamente um para cada matéria, ou seja, sete matérias, sete livros. Na verdade são “apenas” seis, pois um professor espertalhão resolveu adotar o mesmo livro de outra matéria. Bom para ele, que não precisa indicar leitura, e muito melhor para nós, afinal um livro a menos para ler já é grande coisa. Estive pensando em escrever uma crítica literária acerca deste livro como o fiz com “Dois Irmãos”, mas cheguei à brilhante conclusão de que não estou com o menor saco para fazer isso. Outra conclusão importante é que estou de saco cheio de falar/escrever “bonito”. O que gosto mesmo é de falar da melhor forma possível, e de preferência recheado de muitos palavrões. Para encurtar a história, Eric Arthur Blair, mais conhecido como George Orwell, escreveu este livro como uma crítica ao Stalinismo e isso fica evidente durante toda a leitura. Emocionalmente falando, fiquei com vontade de bater nos porcos, sem esquecer dos requintes de crueldade, desde as primeiras páginas. De forma geral, é um lixo que não merece o destaque dado a ele. E só.

sábado, 11 de abril de 2009

Cozy Powel

Para encerrar a semana "Especial Rock´n´Roll" com chave de ouro. ("Ouverture 1812" do Tchaikovsky ao fundo).

Constatação muito importante!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Iron Maiden: Flight 666

Não há como explicar a sensação de estar no meio de tantos outros fãs devotos de forma quase religiosa assistindo a um dos melhores shows de Metal do planeta (Quem já assistiu a algum show do Maiden sabe exatamente do que estou falando). Só estando lá para saber. O trailer mostra o que está por vir com este maravilhoso documentário. Arrepiei-me todo ao assisti-lo e posso dizer com toda a certeza de que se o Metal não provoca em vc tais reações, nunca o entenderá.
Novamente retirei a sinopse de um site, mas desta vez foi do site oficial do filme e modifiquei algumas partes. “O documentário dirigido por Sam Dunn, o mesmo de “Metal: a Headbanger´s Journey” e “Global Metal”, acompanha a turnê mundial “Somewhere Back in Time”, em que a lendária banda de Heavy Metal Iron Maiden percorreu treze países a bordo de seu Boeing 757 customizado, o Eddie Force One, e pilotado pelo vocalista Bruce Dickinson. O filme mostra a intensa e cansativa rotina dos ingleses na estrada, desde a necessidade periódica de terem que se adaptar às mudanças de fuso-horário até a pressão constante de garantirem que cada apresentação esteja à altura da expectativa dos milhares de fãs apaixonados que têm ao redor do mundo.” Resumindo, simplesmente fodásticos!!! A estréia nos cinemas está prevista para 21/04. Editarei este Post com minhas impressões pessoais sobre o documentário tão logo tenha assistido. Up the Irons!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Metal: a Headbanger´s Journey

Encontrei a descrição a seguir num blog dedicado a cinema, música e afins, então plagiarei o texto, mas infelizmente não poderei credita-lo devidamente pq o autor apenas intitula-se “Postmaster”. Voltando ao documentário, trata-se de uma obra prima que qualquer fã de Rock N Roll não pode deixar de ver. Altamente recomendado também a pessoas de fora do círculo para nos entenderem um pouco mais ou, no mínimo, não serem tão obtusas e preconceituosas.
“Sam Dunn é um antropólogo com 30 e poucos anos de idade e fã de Metal de longa data. Depois de anos estudando culturas diversas na Universidade, Sam vira o seu olhar acadêmico para algo ainda mais familiar e embarca em uma viagem épica ao coração do Heavy Metal. A missão dele é entender por que o metal é constantemente estereotipado, repelido e condenado, mesmo enquanto a tribo que resistentemente o ama mantém-se firme, difundindo a palavra, mantendo a fé e adotando estilos e atitudes que vão além da música. Sam visita marcos do Heavy Metal como L.A.'s Sunset Strip, as ruas sujas de Birmingham, o calor do Wacken Open Air e as florestas escuras de Noruega. No caminho, os dois lados de Sam Dunn, antropólogo curioso e fã dedicado, se encontram. Sam explora a obsessão e relação do Metal com sexo, religião, violência, morte, satanismo, conhece os seus heróis e descobre algumas coisas sobre a cultura que nem ele mesmo pode defender. Parte documento social, parte celebração de um tipo de arte mal-entendida, este documentário é o primeiro de seu tipo: uma chance para os fãs de Metal falarem e uma janela numa cultura que é mais complexa do que parece.”

terça-feira, 7 de abril de 2009

Igreja Universal do Reino do Rock

Pensamento do dia:

Aleluia! Aleluiaaa!!
Aleluia! Aleluiaaaaa!

Igreja Universal Do Reino do Rock!
Igreja Universal Do Reino do Rock!

Este é o chamado da libertação
A satisfação é a nossa ordem meu irmão
A verdade e a revelação
Cumprindo a profecia sem ilusão

Somos devotos dos prazeres da carne
Costelada, frango assado e churrascão
Muita cerveja pra encher a cara
Se é certo estar feliz então aqui é o lugar

Por que eu preciso aproveitar a vida
Necessito de um lugar que tenha rock, mulher fácil e bebida
Eu vou pra Igreja Universal
Do reino do Rock
Igreja Universal
Do reino do rock
Igreja Universal do Reino do rock n roll

Rogai por nós ó Deuses do Rock
Mantenham-nos longe da música pop
E que se explodam essas modas do inferno
Estas drogas passam mas o rock é eterno

Seu dízimo? Talvez vamos pegar
Mas só quando a cerveja acabar
Saudações à irmandade de plantão
Mantendo o templo cheio e sem extorsão

Que a malária permaneça unida
Combatendo o falso rock e os descartáveis da mídia
Devotos da Igreja Universal
Do reino do Rock
Igreja Universal
Do reino do rock
Igreja Universal do Reino do rock n roll

Somos devotos dos prazeres da carne
Costelada, frango assado e churrascão
Muita cerveja pra encher a cara
Se é certo estar feliz então aqui é o lugar

Rogai por nós ó Deuses do Rock
Mantenham-nos longe da música pop
E que se explodam essas modas do inferno
Estas drogas passam, Motorocker é eterno

Por que eu preciso aproveitar a vida
Necessito de um lugar que tenha rock, mulher fácil e bebida
Estou na Igreja Universal
Do reino do Rock
Igreja Universal
Do reino do rock
Igreja Universal do Reino do rock n roll

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Aniversário



A única coisa boa que aprendi com uma das namoradas do meu pai (verdadeiras tranqueiras do gênero feminino, matraqueiras e com visão de mundo limitada por sua ignorância e preconceitos) foi essa música de aniversário.

“Hoje é o dia do seu aniversário.
Parabéns, Parabéns.
Fazem votos que vás ao centenário.
Os amigos sinceros que tens.

(Belelém, Belelém, Belelém)

Reunidos neste dia,
De tão grande alegria.
Desejamos que as bençãos de Deus
Caiam todas sobre os dias teus.

E que em data igual a esta
Haja sempre a mesma festa.
Cada um renovando os votos que hoje faz
De mil venturas e de Paz.”

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Dois Irmãos

Nascido na Manaus de 1952, Milton Hatoum é escritor, tradutor e professor brasileiro e considerado um dos grandes escritores vivos do nosso país. Escreveu quatro romances: “Relatos de um certo oriente”, “Dois Irmãos”, “Cinzas do Norte” (este último vencedor do Prêmio Portugal Telecom de Literatura e todos os três vencedores do Prêmio Jabuti de melhor romance) e “Órfãos do Eldorado”.
Destes, li apenas “Dois Irmãos”, de 2000. A trama se passa em Manaus durante a época da ditadura militar no Brasil, o que contribui de certa forma como uma crítica indireta ao regime pela forma de escrever do autor, e trata da rivalidade entre os irmãos gêmeos Osmar e Yaqub como foco principal, do cotidiano da família de origem libanesa e do amor incondicional de Halim para com Zana, pais dos gêmeos. O texto é uma narrativa em primeira pessoa que prende o leitor do início ao fim. Acostumado a devorar livros relativamente grandes em curtos espaços de tempo, fui incapaz de ler este em menos de uma semana, mesmo sendo curto, em formato “de bolso” e com tempo à disposição. Senti-me profundamente incomodado em algumas passagens, talvez por ter alguma semelhança com experiências minhas, aumentando consideravelmente meu desgaste físico e mental. Em compensação, a “mulher prateada” chamou-me bastante a atenção por ter feito a imaginação voar longe ao mesmo tempo que reacendeu a memória para fatos marcantes recentes. A leitura fica um tanto quanto travada durante a maior parte da estória e contribui bastante para o cansaço precoce, mesmo tendo sido ganhador de alguns prêmios.