segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Insignificantes

O jornal local de Curitiba publicou em suas páginas nesta semana uma entrevista com o baixista (vamos chamá-lo de “Barrigudinho” apenas para dar nome aos bois) de uma banda nacional de Rock. Tudo bem que o termo “banda de Rock” é muito genérico, mas foi a melhor forma de definir o estilo do som, já que depois de tantos trabalhos medianos e de tantas frescuras referentes aos músicos, fica difícil saber o apito que eles tocam.
Eu já fui vidrado no som deles, mas também não é para menos. Eles “só” foram a causa de eu ter começado a curtir um som mais pesado (quando ainda era possível classificá-los de Heavy e/ou Thrash Metal). Naquela época eram simplesmente “fodásticos”, com o perdão da expressão. Fui a vários shows e quase cheguei ao extremo de tatuar o logo da banda nas costas. Graças ao meu bom senso não cometi este incrível deslize. Se o fizesse, talvez tivesse me enforcado nas cordas de um cavaquinho ou então arrancado a tattoo com a faca, tamanho foi o desgosto.
A decadência começou em 1996 com a saída do vocalista “Barbudinho” por pura frescura. É isso o que acontece quando um desmiolado qualquer deixa “a cabeça de baixo” raciocinar no lugar da de cima e a mulher interferir nos negócios. Até aí, tudo bem. Contrataram outro vocalista à altura para substituí-lo e a nova banda do Barbudinho teve um desempenho tão insatisfatório que nem vale a pena mencionar. Dez anos depois, outra frescura. O baterista “Quasímodo”, irmão do Barbudinho e dono de uma grife de roupas, deixa a banda. Não sei o motivo real da saída dele, mas tenho 95% de certeza de que foi o motivo padrão: “money”. Tudo bem também. Já foi tarde. Subiu à cabeça. O “mauricinho” agora se acha melhor do que os outros.
Voltando para a entrevista com o Barrigudinho no jornal desta semana, ele faz pouco caso de nós brasileiros e se gaba de fazerem mais sucesso no exterior do que aqui. É óbvio que fazem mais sucesso lá fora, afinal, não é este o foco deles e da gravadora? Ele também reclama que os brasileiros só dão valor para o que vem de fora. Será que ele não é igual? Lamentável e sem comentários. Não estão felizes com o Brasil? Então, por favor, tenham a bondade de se retirarem daqui.
É bem possível que a maioria dos brasileiros só dê valor para os “importados”, mas têm razões de sobra para isso, afinal, quando o produto nacional é bom (no caso a tal banda), não passa muito tempo até que se desentendam por razões patéticas, perdem o respeito e a admiração dos fãs e abrem brecha para o esquecimento, que foi o que aconteceu comigo. Até o autógrafo no encarte de um cd, conseguido com muita paciência e guardado a sete chaves com o maior cuidado e carinho do mundo, encontra-se jogado num canto qualquer com meus antigos cd´s. Isso se já não foi devorado pelas traças ou pelo bolor através dos anos. Após alguns álbuns de estúdio medianos desde 96, o significado da existência deles para mim, assim como para muitos outros fãs, agora é simplesmente nada.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Inglês Vs. Brasileiro

Para fechar a semana com um pouco de humor. ;)

Num vôo noturno de Londres para São Paulo sentam-se um brasileiro e um inglês, um ao lado do outro. Durante a viagem o brasileiro pega no sono e fica pendendo a cabeça no ombro do inglês. Este, irritado de tanto jogar a cabeça do brasileiro para o outro lado, o cutuca e diz:
- "O sono é o prelúdio da morte" - Shakespeare.
O brasileiro, ainda atordoado pelo sono, olha para o inglês e diz:
- "Foda-se!" - Nelson Rodrigues.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Amizade

Estava vagando aleatoriamente por Blogs conhecidos e desconhecidos quando me deparei com este Post sobre Perdão. De repente me veio uma enxurrada de lembranças. Amigos verdadeiros são muito difíceis de se encontrar. Eu tive um grande amigo no ginásio (5ª à 8ª série – assim que era chamado antes de mudar para “ensino fundamental”), mas acabamos perdendo contato, a partir do meu ponto de vista, por dois motivos. O primeiro foi pq mudei de escola para fazer Colégio Técnico em outro lugar. Sem a convivência diária é fatal que a amizade esfrie. O segundo (o mais besta e retardado de todos) foi por causa de mulher. Não acredito que fiz a incrível “cagada” de romper relações com meu amigo por causa disso. Ainda bem que temos a oportunidade de aprendermos com nossos erros para não cometê-los novamente. Já faz uns 6 anos desde que nos falamos pela última vez. Gostaria de perguntar-lhe o que houve a partir do ponto de vista dele. Será que casou? Tem filhos? Temos muitos assuntos para colocar em dia. Talvez os pais dele ainda morem no mesmo lugar. Vou ligar e ver o que acontece.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O Metal e a hipocrisia

Freqüentemente vemos novas bandas surgindo e com elas vem também a hipocrisia. Bandas que no início de tudo conversavam com todos a fim de se auto promoverem ou de conseguirem um favor junto a alguém que possa de alguma forma, por menor que seja, projetá-las ou ao menos citá-las. Quando chega o estrelato, ou uma simples menção numa revista, estas pessoas simplesmente viram a cara para quem “não interessa” (aqui se incluem as que não trabalham no meio musical) e empinam os narizes se achando os donos do mundo. Não citarei nomes, apenas exemplos, como determinado trio gaúcho, oriundo de Pelotas, ao enviar uma fita demo conseguiu que respeitada revista de Metal publicasse em suas páginas como sendo destaque da edição, junto com formas de contatá-los. (Ou contatá-las, no caso, já que o trio é de gurias). Outro exemplo é uma banda paulista que surgiu do nada ao estrelato, inclusive abrindo shows importantes no Estado de SP, cuja arrogância se manifesta nas palavras do guitarrista em entrevista dada à mesma revista. Infelizmente, não são apenas bandas brasileiras que agem desta forma, mas também bandas que fazem parte do mainstream internacional. Li várias vezes que fulano de banda tal é super gente-fina e conversa com todos na área vip ou no backstage. Claro que é super gente-fina, afinal está rodeado de pessoas que podem promover sua carreira, e não só de promotores das gravadoras, mas da imprensa também.
Será que eles agiriam da mesma forma se estivessem rodeados apenas de fãs? Os fãs, principais responsáveis pela fama alcançada, são justamente os que mais sofrem com a hipocrisia e arrogância de seus ídolos.
Felizmente para algumas pessoas isto não é regra geral e posso citar como exemplo duas bandas paulistas, as quais faço questão de citar nomes: Claustrofobia e Torture Squad! Vi o Castor (Torture Squad, baixista) pela Galeria do Rock na época que ele ainda trabalhava por lá conversando numa boa e de igual para igual com várias pessoas. Outro exemplo legal são os caras do Claustrofobia, com quem tive a oportunidade de trocar um ou dois e-mails há alguns anos atrás e mostraram-se muito gentis com os fãs. Tive a oportunidade de trocar umas idéias com o Marcus (Claustrofobia, vocal) num show que rolou em 2006 na cidade de Curitiba no “Thrash ´till Death Metal Fest” e vi que continuavam as mesmas pessoas acessíveis de sempre.
Daqui pra frente talvez a tendência seja piorar, mas espero que as bandas possam rever um pouco seus conceitos e passem a tratar a todos por igual, independente de serem conhecidos apenas no bairro onde nasceram ou fazerem parte do mainstream.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

BUSHit



Já deixei bem claro o que penso a respeito dos americanos no Post intitulado “11 de Setembro” e continuo firme na proposta de um cessar-fogo temporário para ver qual é a do Mr. Obama. Ao mesmo tempo rogo ao Papai-do-Céu que ilumine este homem para que se empenhe ao máximo em combater injustiças e acabe com estas guerras fúteis. Meus mais sinceros votos de boa sorte.
Porém, de forma alguma a data de hoje poderia passar sem nenhum Post a respeito. Ao Bush e seus seguidores, tenho certeza de que se fosse possível o mundo gritaria em uníssono um “Já foi tarde!”. Se de repente alguém cometer o incrível “equívoco” de puxar o gatilho do fuzil “acidentalmente” enquanto sua cabeça estiver na mira, ninguém se importará. Será uma boca inútil a menos no mundo para alimentar.

Futebol

Fico intrigado com a devoção quase religiosa com que os brasileiros acompanham ao futebol. Torcedores fanáticos, gritaria, vandalismo, quebra-pau. É com o maior orgulho que digo: sou uma das exceções! Cada um tem o que merece, certo? Jogadores ignorantes. Torcedores, idem. Pelo menos a maioria. Não me conformo como pessoas semi-analfabetas são capazes de ganhar tanto dinheiro, enquanto trabalhadores de verdade ralam o mês inteiro para ganhar uma miséria. Sinto uma dor indescritível quando, por mera ironia do destino (já que me recuso a assistir televisão), estou passando por algum lugar onde ela está ligada, sintonizada em programa esportivo e exibindo entrevista com jogadores. “Vamos dar o melhor de si para conseguir um resultado favorável para toda a equipe”. Fala sério! Eles decoram isso? Só pode ser decorado! Eles não seriam capazes de elaborarem um período completo por mais que esforçassem seus dois neurônios (Tico e Teco) ao limite. Ótimo exemplo de alguém que não raciocina: Numa entrevista coletiva um repórter disse ao Gordo que ele está acima do peso. O mesmo Gordo (que adora “farinha” no traveco ou traveco com “farinha”, não importa) respondeu que os jornalistas também estavam acima do peso. Agora eu pergunto: Quem é o atleta ali? O Gordo ou os jornalistas? Esqueci de dizer: o “atleta” em questão está entre aspas porque já foi um atleta que se preze e o auge já passou faz tempo. Agora é a era da decadência, que ele ainda não percebeu. Seu único neurônio está direcionado em passear com modelos tão acéfalas quanto ele, porém os neurônios delas estão direcionados somente a sugarem alguma fama, status e, se possível, dinheiro. Talvez ganhe alguns desafetos por causa deste Post, mas não estou preocupado com isso. Voltando à televisão, não assisto mesmo. Recuso-me. Raramente há programação que preste. Antes que alguém sequer pense na possibilidade de eu ser algum alienado que não sabe nada do que se passa pelo mundo, acompanho os noticiários via web.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Polícia

Não lembro o dia exato, mas era um começo de semana, meio da tarde e um calor infernal. Na ocasião eu ainda morava em Gotham Sampa City (Sampa para os íntimos; São Paulo para os desavisados). Estava passando de carro numa avenida cujo trânsito é uma porcaria. Duas pistas para cada sentido e um canteiro central sendo construído no mandato da prefeita do “Relaxa e goza!”. Só para definir melhor a situação, essa avenida é uma verdadeira mangueira, pois não há rotas alternativas ou vias paralelas. Boa parte do trânsito da região passa por ela. Um verdadeiro caos. Voltando ao ocorrido, o canteiro central estava quase pronto. A parte concretada, as guias e a terra para plantar flores, gramas ou o que quer que fosse já estavam prontas. Vários rolos de grama já se encontravam devidamente amontoados próximos a um poste para breve plantio, muito provavelmente durante o expediente do dia seguinte. De repente um trânsito mais infernal do que o de costume. Logo após uma curva me deparo com a causa da lentidão. Havia uma caminhonete Ford Courier parada na pista da esquerda, o motorista folgadão sentado ao volante e mais dois homens furtando todos os rolos de grama na maior cara de pau. Passadas algumas quadras encostei o carro e liguei para a polícia de um “orelhão” para denunciar o furto. Não lembro o nome do fulano que atendeu a ligação, e mesmo que lembrasse não o postaria aqui. Só lembro que era um Cabo muito do mal-humorado e completamente incompetente para a função. A desculpa esfarrapada foi que não havia viaturas na região e que eu deveria ficar no local até a chegada de alguma para dar queixa e os meliantes serem pegos em flagrante. Tudo bem que provavelmente havia outras prioridades, mas por se tratar de bem público pago com o meu imposto, eles deveriam no mínimo direcionar uma viatura para averiguar. Isso se chegassem a tempo, né?
Houve uma outra ocasião em que vários motoqueiros estavam fazendo a maior bagunça na rua onde moro, no meio da madrugada (empinando, rachas, essas coisas). Liguei para os “Coxinhas” (cascudinhos por fora e franguinhos por dentro). O incompetente que atendeu disse que eu deveria ir lá fora para ver quem eram e só depois ligar para a polícia com os detalhes dos arruaceiros (roupas que vestiam, modelo das motos e, se possível, numeração das placas). Claro que eu enxergaria tudo isso no meio da madrugada! Nunca em sã consciência ficaria no local para dar queixa temendo pelo meu bem-estar no primeiro caso ou sairia na rua no segundo. E se fosse um seqüestro, roubo ou algo do tipo? E se alguém houvesse invadido minha casa e minha vida estivesse em risco? Só faltou o Cabo dizer que eu deveria dar queixa para o flagrante. Isso não é obrigação da polícia? Ah, por favor. No segundo caso poderiam pegar todos em flagrante se chegassem em silêncio e com o giroscópio desligado. Eles só dão desculpas e não fazem nada além de sugar nosso dinheiro ou negociar com traficantes.
A música “Polícia” dos Titãs faz jus a esta questão. Detesto os “Titãs”, então prefiro a versão do Sepultura (a reprodução abaixo refere-se apenas às partes principais):

“Dizem que ela existe pra ajudar

Dizem que ela existe pra proteger
Eu sei que ela pode te parar
Eu sei que ela pode te foder

Dizem pra você obedecer
Dizem pra você cooperar
Dizem pra você tomar no cu
Dizem pra você filha da puta”

sábado, 17 de janeiro de 2009

Poeminha


Fechando a semana com um pouco de humor, afinal ninguém é de ferro. ;)

“Agora entendo pq o furor e o tesão
Entendo a impaciência, instabilidade e inquietude
A falta de paciência, a tristeza injustificada e atitude rude
Agora sei o que me afligia, descobri a causa de meu mal...
Mas não se preocupe nem se desespere...
É SÓ TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL”
Por Carla.

Outras duas imagens que caberiam muito bem neste Post podem ser vistas nos links: Imagem1 ; Imagem2

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Olhos.


“Os olhos são os espelhos da alma”. Isso lembra algo, não? Esse ditado já está mais batido que capacho. E, por incrível que pareça, é a mais pura verdade. Quando sentir “aquele” frio na barriga e achar que aquela é a mulher ideal (o “ideal” aqui refere-se a algo mais que uma simples trepada), não pense em nada. E não olhe para lugar algum senão para os olhos. Mantenha a mente livre de pensamentos, olhe bem fundo nos olhos dela e veja se eles o convencem da verdade. O que aquele par de olhos lhe diz? Tudo! Se os olhos o convencerem de que ela vale a pena, pode partir para a conquista. Se não disserem nada além de que vale somente uma boa trepada, esqueça. Bom, isso vale apenas se a intenção for encontrar a cara-metade, e não uma noitada apenas.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Circo!

“Respeitável público! O Circo da República Federativa do Brasil apresenta mais uma vez seu tão famoso espetáculo: acolhimento de párias!”
Somos conhecidos pelo resto do mundo como um povo hospitaleiro. Até somos, é verdade, mas não precisa “liberar geral”, né? Qualquer estrangeiro que vai chegando pode ficar numa boa. O detalhe é que depois de 15 anos ininterruptos de moradia podem até se darem ao luxo de solicitarem naturalização. Durante esse tempo eles ficam como ilegais ou como o que? Virou “casa da mãe Joana”, não é possível. Ao mesmo tempo em que eles vão chegando e ficando numa boa nós somos encarcerados e deportados no primeiro vôo disponível no país deles.
Normalmente quem expulsa cidadãos ilustres (ou expulsava, na época da Ditadura) é o “Ruminante-Chefe” da República, também conhecido como Presidente. Isso quando não está sorrindo (com um pedaço de alface nos dentes) de braços abertos a qualquer um que queira entrar no país. No caso mais recente, a honra de acolher um pária (Cesare Battisti, acusado por assassinato em seu país de origem) foi do ilustre Ministro da Justiça.
Parabéns, sr. Ministro. Enquanto assassinos são acolhidos com a desculpa de serem perseguidos políticos, pessoas de bem que realmente são perseguidas (como aqueles atletas cubanos que fugiram da delegação cubana nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro no ano passado) são devolvidas numa bandeja de prata aos seus perseguidores.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

11 de Setembro


O 11 de Setembro de 2001 foi marcante por dois motivos. O primeiro deles, embora tenha acontecido à noite, já quase no dia 12, foi um nascimento na família. O segundo, e não menos importante, foi um soco bem no meio do ego. Se os aviões tivessem atingido em cheio o Pentágono ou a Casa Branca, aí sim eu diria que foi um soco bem no meio do orgulho. Pena que não foi. Num primeiro momento fiquei chocado pela quantidade de inocentes de várias nacionalidades que morreram (e sinto muito por eles) devido aos escrúpulos (ou a falta de) dos Americanos, que teimam em acreditar que o resto do mundo é o quintal da casa deles. Mas ao mesmo tempo fiquei em êxtase por nunca sequer imaginar estar vivo para ver aquilo.
Deixando de lado as teorias conspiratórias e afins, vou direto à parte prática dos atentados. Essa briguinha entre George “War” Bush e a Al Qaeda é igual às briguinhas das escolas. O cara fortão (EUA) barbariza os garotos fracos (resto do mundo) até que os “fracos” não agüentam mais e dão um jeito de “acabar” com o fortão. Normalmente esse “jeitinho” é por debaixo dos panos, como os atentados. A História é cíclica e se repete. Columbine lembra alguma coisa? É a mesma história, porém protagonizada por personagens diferentes.
Sinto a maior vergonha do mundo em dizer que já fui “paga-pau” de Americano e acreditava que eles realmente eram os “mocinhos” salvadores do mundo. Como diria um determinado rapper “...Não sou patriota e nem nacionalista. Gosto das cores dos States com as estrelas e as listras...”. Alistei-me no Exército por obrigação e jurei bandeira sem tesão. Ainda bem que essa visão deturpada durou somente até por volta dos meus 19 anos. Virei patriota, nacionalista, juraria bandeira novamente se fosse possível (desta vez realmente cantando o Hino Nacional e com a mão direita sobre o coração) e os expulsaria definitivamente daqui se a decisão fosse exclusivamente minha. A partir da invasão do Afeganistão e posterior invasão do Iraque minha postura mudou para “Espero que todos eles ardam nas chamas do inferno” e assim permanecerá até o próximo dia 20. Minha postura com relação a eles continua parecida, porém concordo com um cessar-fogo temporário para ver qual é a do Mr. Obama. De qualquer forma, só o fato do Bush sair já é um grande alívio para todos.

Pirataria é crime? Depende do ponto de vista...



Aproveitando a deixa do Post anterior, meus e-mails não eram apenas para criticar a coluna do Zé Ruela, mas também para sugestões sobre entrevistas e matérias.
Uma das sugestões era que publicassem entrevista com uma banda inglesa de Black Metal (quem souber exatamente a qual banda me refiro a chamará de poser – talvez até seja, mas não é esse o tópico da discussão) visto que haviam acabado de lançar disco novo com boa aceitação pelo público. A revista respondeu que tentariam algo através de colaboradores estrangeiros uma vez que a gravadora não disponibilizou a banda para entrevistas a jornalistas da América Latina. Agora vem a idéia central do Post: se a gravadora não está nem aí para o público, pq eu estaria preocupado em respeitar direitos autorais e afins? Claro que a banda ganha com a venda dos discos, mas quem ganha muito mais é a gravadora. Já que é essa última quem ganha mais, então os farei entender por onde dói: o bolso! Enquanto os preços de cd´s e dvd´s originais continuarem abusivos temos mais é que baixar tudo da net mesmo e incentivar o uso de programas de compartilhamento! Se estivesse do “lado de lá” seria a favor de comprar os discos em lojas, mas não estou. Meu “lado” é o de cá, ou seja, de consumidor final e baixo tudo da net mesmo. E o melhor de tudo: completamente “na faixa”. É só saber como procurar e usar algo que todos conhecemos muito bem, nosso amigo Google. ;) Se até o nosso “querido” (sendo irônico e sarcástico ao me referir a esta figura pública) Presidente “dedeta de língua presa” já admitiu ter assistido filme pirata dentro do avião presidencial, pq é que eu não posso? E viva a pirataria!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Na falta do que fazer, acompanhe detalhadamente o trabalho de alguém e aporrinhe-o à exaustão.

Notei que sou um amante da Língua Portuguesa há alguns anos, quando havia recém- saído da “aborrescência” e me dedicava mais à leitura de revistas dos meus gostos pessoais, mais precisamente as de música (entenda por revistas de Heavy Metal). Não tenho a menor idéia do destino do fulano, mas naquela época o tal era locutor de um programa de rádio e colunista de uma das minhas revistas favoritas. Vamos chamá-lo de “Zé Ruela” apenas para dar nome aos bois. O cara é um baú de sabedoria, uma enciclopédia ambulante, quando o assunto é música, instrumentos, sonoridade, história de bandas e afins, mas é um completo tapado na arte de escrever. A revista costumava chegar às bancas por volta do dia 9 de cada mês. Até o dia 11 eu já a havia comprado e com certeza até o dia 15 já havia um e-mail meu na redação comentando a edição atual de cabo a rabo. Claro que o foco era sempre a coluna do Zé Ruela, que cometia erros lamentáveis na forma escrita. Antes de mais nada, deixo claro que eu também estou sujeito a cometer erros e não sou dono da verdade, ainda mais num assunto tão complexo que é nosso idioma. Voltando, pleonasmos eram constantes (subir pra cima, descer pra baixo, sair pra fora, entrar pra dentro, miss burra, essas coisas...) (Ele não citou “miss burra” na coluna, foi apenas uma homenagem a um grupo teatral muito retardado que já rendeu boas risadas), concordância e regência era um “Deus nos acuda”, mas enfim, eu não podia deixar passar batido. Precisava criticar. Apesar de serem críticas construtivas ainda eram críticas. Enchi tanto o saco da Redação que finalmente alguém respondeu meu e-mail. Disseram que minha argumentação estava tão bem articulada que ficaram convencidos da necessidade de revisar os textos do Zé Ruela antes da publicação. O motivo real pelas críticas (ou implicância, se preferirem) será esclarecido numa outra ocasião. Por enquanto basta saberem que a desculpa plausível para criticar era o fato de que a possibilidade de haver professores de Português ou outras pessoas cultas entre os leitores era grande e não só os moleques “cabeças de latinha”. Se eu fosse um professor, por exemplo, e lesse as bizarrices dele, com certeza o tempo que levaria para atirar a revista no lixo seria infinitamente menor do que levaria para pronunciar “cu”.

O início

A inspiração para escrever vem muito fácil.
E do mesmo jeito vai embora.
O motivo principal de perder o tesão em escrever é (ou era) a ausência de um local para publicar. A princípio tinha a idéia ultrapassada de publicar num jornal e/ou revista. Caso levasse a um editor, receberia um “não” bem grandão para desanimar.
Não queria mandar os textos para meus amigos/conhecidos por e-mail pq é um saco receber correntes, fragmentos de pensamentos e afins. E os créditos autorais seriam perdidos mais cedo ou mais tarde naquela infinidade de “replies” e “forwards”.
Por conta disso tudo algumas idéias ficaram engavetadas até agora.
Alguém que conheço há pouco tempo, cujas opiniões contam bastante, me abriu os olhos para esta ferramenta formidável: o Blog. Por incrível que pareça não me havia ocorrido esta brilhante idéia. Sinto-me renovado e inspirado a escrever e dedico este primeiro Post a você. Meus mais sinceros agradecimentos.