O 11 de Setembro de 2001 foi marcante por dois motivos. O primeiro deles, embora tenha acontecido à noite, já quase no dia 12, foi um nascimento na família. O segundo, e não menos importante, foi um soco bem no meio do ego. Se os aviões tivessem atingido em cheio o Pentágono ou a Casa Branca, aí sim eu diria que foi um soco bem no meio do orgulho. Pena que não foi. Num primeiro momento fiquei chocado pela quantidade de inocentes de várias nacionalidades que morreram (e sinto muito por eles) devido aos escrúpulos (ou a falta de) dos Americanos, que teimam em acreditar que o resto do mundo é o quintal da casa deles. Mas ao mesmo tempo fiquei em êxtase por nunca sequer imaginar estar vivo para ver aquilo.
Deixando de lado as teorias conspiratórias e afins, vou direto à parte prática dos atentados. Essa briguinha entre George “War” Bush e a Al Qaeda é igual às briguinhas das escolas. O cara fortão (EUA) barbariza os garotos fracos (resto do mundo) até que os “fracos” não agüentam mais e dão um jeito de “acabar” com o fortão. Normalmente esse “jeitinho” é por debaixo dos panos, como os atentados. A História é cíclica e se repete. Columbine lembra alguma coisa? É a mesma história, porém protagonizada por personagens diferentes.
Sinto a maior vergonha do mundo em dizer que já fui “paga-pau” de Americano e acreditava que eles realmente eram os “mocinhos” salvadores do mundo. Como diria um determinado rapper “...Não sou patriota e nem nacionalista. Gosto das cores dos States com as estrelas e as listras...”. Alistei-me no Exército por obrigação e jurei bandeira sem tesão. Ainda bem que essa visão deturpada durou somente até por volta dos meus 19 anos. Virei patriota, nacionalista, juraria bandeira novamente se fosse possível (desta vez realmente cantando o Hino Nacional e com a mão direita sobre o coração) e os expulsaria definitivamente daqui se a decisão fosse exclusivamente minha. A partir da invasão do Afeganistão e posterior invasão do Iraque minha postura mudou para “Espero que todos eles ardam nas chamas do inferno” e assim permanecerá até o próximo dia 20. Minha postura com relação a eles continua parecida, porém concordo com um cessar-fogo temporário para ver qual é a do Mr. Obama. De qualquer forma, só o fato do Bush sair já é um grande alívio para todos.
Deixando de lado as teorias conspiratórias e afins, vou direto à parte prática dos atentados. Essa briguinha entre George “War” Bush e a Al Qaeda é igual às briguinhas das escolas. O cara fortão (EUA) barbariza os garotos fracos (resto do mundo) até que os “fracos” não agüentam mais e dão um jeito de “acabar” com o fortão. Normalmente esse “jeitinho” é por debaixo dos panos, como os atentados. A História é cíclica e se repete. Columbine lembra alguma coisa? É a mesma história, porém protagonizada por personagens diferentes.
Sinto a maior vergonha do mundo em dizer que já fui “paga-pau” de Americano e acreditava que eles realmente eram os “mocinhos” salvadores do mundo. Como diria um determinado rapper “...Não sou patriota e nem nacionalista. Gosto das cores dos States com as estrelas e as listras...”. Alistei-me no Exército por obrigação e jurei bandeira sem tesão. Ainda bem que essa visão deturpada durou somente até por volta dos meus 19 anos. Virei patriota, nacionalista, juraria bandeira novamente se fosse possível (desta vez realmente cantando o Hino Nacional e com a mão direita sobre o coração) e os expulsaria definitivamente daqui se a decisão fosse exclusivamente minha. A partir da invasão do Afeganistão e posterior invasão do Iraque minha postura mudou para “Espero que todos eles ardam nas chamas do inferno” e assim permanecerá até o próximo dia 20. Minha postura com relação a eles continua parecida, porém concordo com um cessar-fogo temporário para ver qual é a do Mr. Obama. De qualquer forma, só o fato do Bush sair já é um grande alívio para todos.
Iniciando pelo assunto mais importante, quem nasceu no dia 11? Uma das minhas crianças nasceu neste dia também sabia??? Só que não no mesmo ano...
ResponderExcluirQuanto ao outro assunto, praticamente irrelevante, se estes norte-americanos a que se refere fossem "mocinhos salvadores", conseguiriam salvar a si próprios não acha?
Não têm o calor e a alegria que temos, nem sequer sabem ser hospitaleiros como nós.
Mesmo em meio a tantas adversidades e sendo apenas uma "pequena parte do quintal", temos uma alegria, criatividade e espontaneidade que eles estão muito longe de conseguir...
Deveríamos invejar o fato de nossas crianças não saírem atirando nos professores e colegas dentro das escolas? Deveríamos chorar por nossas crianças não serem obesos que só consomem bobeiras na frente do computador e sim crianças que correm nos parques, sobem em árvores e empinam pipas?
Talvez...
Mas, ainda assim, amo viver na melhor parte do quintal, o Brasil.
*Desculpe pelo imenso comment... estou parecendo nosso amigo "PN".
B.D.Q