Ao lado do meu local de trabalho há um pet shop com alguns filhotes mais lindos que os outros. Os beagles são umas gracinhas. Viadagens à parte, vamos ao que realmente interessa.
Ao passar em frente ao tal pet agora pela manhã, lembrei de um comentário que o chefe fez algum tempo atrás sobre os problemas de saúde que o cachorro dele teve. Não lembro exatamente qual era a “marca” do cachorro, mas teve um problema no joelho que teve de ser operado duas vezes, fora a carne esponjosa que aparece no olho e precisa ser operada para remoção a cada 6 meses, aproximadamente. Detalhe que o filhote custou a bagatela de R$2 mil. Como o tal chefe comprou o filhote só pra dizer que tem, vendeu-o para o 1º “trouxa” que apareceu.
Sinceramente eu não sei o que se passa na cabeça dos playboys, das pattys e das “madames” (que nada mais são do que pattys velhas) por preferirem cães de raça, com pedigree e tudo mais. Eles adoecem mais fácil do que os bons e velhos vira-latas e tem muito mais problemas de saúde, de uma forma geral.
O motivo dessa fragilidade tem uma explicação bem simples, que seria do conhecimento geral se prestassem um pouco mais de atenção nas aulas de biologia.
Os vira-latas adoecem menos por serem a mistura de várias raças (alta variabilidade genética) e por estarem em contato direto com o mundo real, ao contrário dos cães de raça, que se cruzam sempre entre eles (consequentemente não tendo variabilidade genética) e praticamente vivem dentro de redomas de vidro na residência de seus respectivos donos.
Ao contrário de pagar uma pequena fortuna em cães “fracos”, dêem a oportunidade de um vira-latas mostrar seu valor. Eles são inteligentes, carinhosos e resistentes.
Eu tive o meu e já falei dele aqui.
Recentemente adotamos outra cadela, que mora com a minha mãe, foi devidamente castrada e dela não abro mão por nenhum outro com pedigree.
Fotos? Não mostro! Mas isso é um assunto para outro post.
Há 10 anos
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