Dezembrão chegou.
E com ele as infindáveis decorações natalinas.
Particularmente eu perdi o tesão em decorar a casa nessa época já faz um tempão, desde quando meus pais se divorciaram. Não pelo divórcio em si, mas pelo que a decoração (equivocada) representa. Se bem que lá em casa era sossegado. Era só um presépio simples, uma árvore decorada com bolas e guirlandas e pronto.
O que me deixa mesmo “de cara” é a decoração retardada (e muito!) que os Shoppings, por exemplo, tem mania de fazer, começando pelas árvores, passando pela fachada e até na decoração interna dos mesmos.
Há uma locomotiva no interior de um estabelecimento comercial na cidade onde moro (podem chamar de Shopping, se preferirem) onde a administração e os visitantes acham linda a decoração com algodão e bolinhas de isopor que imitam neve. Até tiram foto! Mas não é só nesse, não. Esse fenômeno ocorre em todos os outros shoppings da cidade.
Que negócio é esse de colocar algodão e isopor pra imitar neve?
Aqui neva? NÃO! Pessoas, estamos num país tropical onde o bom senso se faz necessário!
E o pobre do cidadão que se veste de Papai-Noel pra aumentar a renda? Coitado dele! Debaixo daquele monte de roupas, com barba postiça, gorro e botas. Ninguém merece aquilo! Se fosse um Noel de havaianas, bermudão, camisa florida e óculos de sol, com uma prancha de surf debaixo do braço já estaria ótimo.
O pior de tudo é que as pessoas não se tocam que isso é influência cultural direta dos usos e costumes dos EUA e da porra do “American Way of Life”.
Acorda, povo! Vamos criar nossas próprias tradições, nossos usos e costumes! Já passou da hora de termos nossa própria identidade!
Há 10 anos
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