Há 10 anos
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Divagações 9
Traçando um paralelo entre o Universo Star Wars e Ctba, onde seria a Orla Exterior? Depois do Contorno Sul ou nos cafundós do Boqueirão?
domingo, 19 de dezembro de 2010
Soneto 2
Quando a hora dobra em triste e tardo toque
E em noite horrenda vejo escoar-se o dia,
Quando vejo esvair-se a violeta, ou que
A prata a preta têmpora assedia;
E em noite horrenda vejo escoar-se o dia,
Quando vejo esvair-se a violeta, ou que
A prata a preta têmpora assedia;
Quando vejo sem folha o tronco antigo
Que ao rebanho estendia a sobra franca
E em feixe atado agora o vejo trigo
Seguir o carro, a barba hirsuta e branca;
Que ao rebanho estendia a sobra franca
E em feixe atado agora o vejo trigo
Seguir o carro, a barba hirsuta e branca;
Sobre tua beleza então questiono
Que há de sofrer do Tempo a dura prova,
Pois as graças do mundo em abandono
Que há de sofrer do Tempo a dura prova,
Pois as graças do mundo em abandono
Morrem ao ver nascer a graça nova.
Contra a foice do tempo é vão combate
Salvo a prole, que o enfrenta se te abate.
Contra a foice do tempo é vão combate
Salvo a prole, que o enfrenta se te abate.
William Shakespeare
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Crianças
Fazer um filho é relativamente fácil: basta pegar uma guria qualquer e pronto, nove meses depois vem o “brinde”. Daí cada um continua morando na sua respectiva casa ou na dos pais, já que não nos gostamos tanto assim, estávamos apenas curtindo, fazendo sexo por diversão e a gestação foi apenas a maior burrada de nossas vidas medíocres. Ou então juntamos as escovas de dente, dividimos um teto, nos aturamos e vamos tocando a vida da melhor maneira possível. Se der certo, deu. Se não deu, foda-se. É só nos separarmos, pagar a bosta da pensão em dia e pronto, tudo resolvido.
Alguém que “pega” todas provavelmente pensa deste jeito ao ser informado de que sua vida mudará em alguns meses. Eu pensaria: tudo resolvido uma ova. Recuso-me. Assim eu não quero. Prefiro continuar solteiro e sendo o último de minha linhagem, mesmo pq eu não sou do tipo que “pega” todas e mais algumas.
Eu não gosto de crianças. Nunca gostei. Elas são chatas, fazem birra, perturbam, choram, “seguram vela” e nos deixam nas maiores “saias-justas” possíveis, com perguntas e comportamentos inconvenientes nos momentos mais impróprios. Minha percepção com relação aos baixinhos começou a mudar quando minha irmã nasceu e quando conheci uma possível candidata ao cargo de mãe dos meus rebentos. Claro que as continuo achando um porre, mas tbm estou mais paciente e tolerante. Tanto é que comecei a pensar no assunto paternidade há alguns meses.
Há todo um contexto envolvido e não exatamente apenas na paternidade pura e simples pq, como disse antes, fazer é fácil. O pré-requisito é construir um lar com a mulher amada. Não só ter um local para morar e um teto para cobrir nossas cabeças, mas sim um reduto para construirmos sonhos e perspectivas, onde imperem o amor, carinho, lealdade e cumplicidade. Só então estaremos devidamente prontos a conceber e criar uma criança.
Eu encontrei a mãe dos meus filhos, digna desta posição, mulher honrada e independente. Ou melhor, pensei que encontrei. Ela, apesar de querer ser mãe, ainda não está pronta, seja física ou emocionalmente. Não a culpo, afinal há partes obscuras em seu passado que a marcaram e dificilmente são curadas/resolvidas de uma hora para outra. De alguma forma o amor, carinho e admiração continuam os mesmos por ela e quero o seu bem, por isso sempre será a minha Esmeralda. E eu continuarei em busca de Maria, igualmente digna e honrada, para amar e desposar e que conceberá meus descendentes.
* Esmeralda e Maria são personagens do livro “Esmeralda”, psicografado por Zibia Gasparetto.
Alguém que “pega” todas provavelmente pensa deste jeito ao ser informado de que sua vida mudará em alguns meses. Eu pensaria: tudo resolvido uma ova. Recuso-me. Assim eu não quero. Prefiro continuar solteiro e sendo o último de minha linhagem, mesmo pq eu não sou do tipo que “pega” todas e mais algumas.
Eu não gosto de crianças. Nunca gostei. Elas são chatas, fazem birra, perturbam, choram, “seguram vela” e nos deixam nas maiores “saias-justas” possíveis, com perguntas e comportamentos inconvenientes nos momentos mais impróprios. Minha percepção com relação aos baixinhos começou a mudar quando minha irmã nasceu e quando conheci uma possível candidata ao cargo de mãe dos meus rebentos. Claro que as continuo achando um porre, mas tbm estou mais paciente e tolerante. Tanto é que comecei a pensar no assunto paternidade há alguns meses.
Há todo um contexto envolvido e não exatamente apenas na paternidade pura e simples pq, como disse antes, fazer é fácil. O pré-requisito é construir um lar com a mulher amada. Não só ter um local para morar e um teto para cobrir nossas cabeças, mas sim um reduto para construirmos sonhos e perspectivas, onde imperem o amor, carinho, lealdade e cumplicidade. Só então estaremos devidamente prontos a conceber e criar uma criança.
Eu encontrei a mãe dos meus filhos, digna desta posição, mulher honrada e independente. Ou melhor, pensei que encontrei. Ela, apesar de querer ser mãe, ainda não está pronta, seja física ou emocionalmente. Não a culpo, afinal há partes obscuras em seu passado que a marcaram e dificilmente são curadas/resolvidas de uma hora para outra. De alguma forma o amor, carinho e admiração continuam os mesmos por ela e quero o seu bem, por isso sempre será a minha Esmeralda. E eu continuarei em busca de Maria, igualmente digna e honrada, para amar e desposar e que conceberá meus descendentes.
* Esmeralda e Maria são personagens do livro “Esmeralda”, psicografado por Zibia Gasparetto.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Verdades
“...tenho por mim que o homem não sente apenas com o coração, mas que com todas as suas partes. Sei que tal ideia pode parecer sandice, mas para mim a verdade é que o estômago apaixona-se pelas mulheres que cozinham bem, os ouvidos pelas que têm bela voz, os olhos pelas bem formadas, o nariz pelas que cheiram como flores, as mãos pelas que têm pele macia e o cano por aquelas que são bem dispostas.” *
A bem da verdade, tenho que concordar e digo que não somente isso, mas a tudo e mais um pouco, como a boca pelas de lábios sedosos, a língua pelas que sabem ouvir e todo o conjunto pelas inteligentes, companheiras, carinhosas, leais e cúmplices. O resto, parceiro, é apenas o resto.
Um brinde a esse bicho complicado que torna nossas vidas mais doces e suportáveis, mesmo aquelas que insistem em escolher os piores espécimes do sexo masculino (pior: continuam insistindo no erro) e sequer se dão conta de que a felicidade pode estar ali, parada ao lado dela.
*Trecho do livro “Terra Papagalli”, de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta.
A bem da verdade, tenho que concordar e digo que não somente isso, mas a tudo e mais um pouco, como a boca pelas de lábios sedosos, a língua pelas que sabem ouvir e todo o conjunto pelas inteligentes, companheiras, carinhosas, leais e cúmplices. O resto, parceiro, é apenas o resto.
Um brinde a esse bicho complicado que torna nossas vidas mais doces e suportáveis, mesmo aquelas que insistem em escolher os piores espécimes do sexo masculino (pior: continuam insistindo no erro) e sequer se dão conta de que a felicidade pode estar ali, parada ao lado dela.
*Trecho do livro “Terra Papagalli”, de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Vestibular
Tive um professor de matemáGica (sim, matemágica, pois só pessoas muito nerds e anormais entendem profundamente a conspiratória saga numérica) no cursinho que era muito louco. Para descontrair um pouco durante as aulas, ele contava micos cometidos na infância e intitulava as histórias como “As Aventuras do Gordinho Suado”. Entre uma peripécia e outra do tal gordinho, a que mais marcou foi a máxima de que toda vestibulanda no final do ano é igualzinha à ursa da Coca-Cola, ou seja, gorda, branca e peluda.
P.S.: E por falar na peruca pubiana alheia, uma amiga, que por coincidência é vestibulanda e não sabia sobre o que eu estava escrevendo, me mandou este link pouco depois de eu terminar o rascunho do post. Eu ri.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Lixão 2
Já contei aqui sobre o Ferro Velho que abriu perto de casa e sobre os inconvenientes com mosquitos. A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Central de Atendimento 156, em resposta final ao meu protocolo aberto no dia 23 de outubro (Mais de um mês pra atender um caso de Saúde Pública!!!), informou (contém erros de Português): "Em reinspeção no dia 29 de Novembro de 2010, os agentes da SAU encontraram a seguinte situação. Um Ferro Velho, com espaço físico que já havia sofrido inspeção há + ou - 15 dias atrás. Outrossim, pelo fato de ser um local de possível risco para o surgimento do mosquito, foi enquadrado dentro do programa de Ministério da Saúde, como ponto estratégico sofrendo inspeções quinzenais preventivas, durante o ano todo. Outrossim, são repassadas incansavelmente todas as ações de medidas preventivas permanente ao proprietário, bem como os riscos da doença e a assinatura de um protocolo conjunto de responsabilidade definido como plano de gerenciamento".
Se houve inspeção há 15 dias e reinspeção na última segunda-feira (29/11), pq é que o lixo e os pneus descobertos continuam lá jogados? Pq o proprietário não se dignou a recolhe-los ou cobri-los, já que está mais do que ciente dos riscos à saúde? Isso é só conversa pra boi dormir. O proprietário relapso só tomará ação quando começar a doer no bolso dele. Os agentes que estiveram no local, se é que estiveram, não tomaram as medidas cabíveis. Ou será que a facilidade do arrego falou mais alto? Até pensei em finalizar o post novamente com a questão de não saber se é pouco caso, falta de pessoal, má vontade ou atentar para uma possível incompetência do Prefeito. De repente nem ele e nem o secretário de saúde estejam a par da situação. Nesse caso o buraco é mais embaixo. Alguém deve estar “molhando” a mão de outro alguém, que por sua vez mexe uns pauzinhos pra não rolar autuação, multa e afins e continua tudo na mesma.
Quem vc acha que financia essa merda toda?
Se houve inspeção há 15 dias e reinspeção na última segunda-feira (29/11), pq é que o lixo e os pneus descobertos continuam lá jogados? Pq o proprietário não se dignou a recolhe-los ou cobri-los, já que está mais do que ciente dos riscos à saúde? Isso é só conversa pra boi dormir. O proprietário relapso só tomará ação quando começar a doer no bolso dele. Os agentes que estiveram no local, se é que estiveram, não tomaram as medidas cabíveis. Ou será que a facilidade do arrego falou mais alto? Até pensei em finalizar o post novamente com a questão de não saber se é pouco caso, falta de pessoal, má vontade ou atentar para uma possível incompetência do Prefeito. De repente nem ele e nem o secretário de saúde estejam a par da situação. Nesse caso o buraco é mais embaixo. Alguém deve estar “molhando” a mão de outro alguém, que por sua vez mexe uns pauzinhos pra não rolar autuação, multa e afins e continua tudo na mesma.
Quem vc acha que financia essa merda toda?
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Pastel 2
Em uma outra ocasião meu pai havia saído com a namorada dele (meus pais já eram separados) e eu ficado sozinho em casa, pra variar. Novamente bateu aquela vontade de comer pastel. Fiz os pastéis, todos bonitinhos, alguns de carne e outros de queijo. Dessa vez cabiam na frigideira! Progresso!
O fogão ficava na lavanderia, que era pra não engordurar a cozinha. Para não se molharem, os meus cachorros ficavam presos na lavanderia qdo estava chovendo muito. Tudo certo, os pastéis sobre a pia da cozinha, o óleo esquentando sobre o fogão, os cães no canto deles, aquele temporal lá fora e eu sem paciência. Resolvi assistir um pouco de tv enquanto o óleo esquentava.
Só lembrei que o raio do fogo estava aceso meia hora depois. Fui correndo pra cozinha e, qdo cheguei lá, a 1ª coisa que pensei foi "ué, eu havia deixado a luz da lavanderia acesa". Qdo cheguei à porta foi que vi o estrago: uma labareda sobre a panela com uns 40cm de altura. De fato, a luz da lavanderia estava acesa, mas estava escondida atrás de pelo menos 1m de fumaça escura que se amontoava no teto. Enquanto isso, os cães com o cu na mão se espremiam sob o armário. Cheguei de longe, apaguei o fogo, peguei a panela com uma daquelas luvas térmicas pela pontinha do cabo e a coloquei no quintal no meio da chuva. Abri a janela pra sair a fumaça e liguei um ventilador pra ajudar. Os coitados dos cães ficaram enfiados debaixo do armário por mais um tempo até criarem coragem pra sair de lá.
Resultado: pedi uma pizza, assisti um filme e fui dormir.
O fogão ficava na lavanderia, que era pra não engordurar a cozinha. Para não se molharem, os meus cachorros ficavam presos na lavanderia qdo estava chovendo muito. Tudo certo, os pastéis sobre a pia da cozinha, o óleo esquentando sobre o fogão, os cães no canto deles, aquele temporal lá fora e eu sem paciência. Resolvi assistir um pouco de tv enquanto o óleo esquentava.
Só lembrei que o raio do fogo estava aceso meia hora depois. Fui correndo pra cozinha e, qdo cheguei lá, a 1ª coisa que pensei foi "ué, eu havia deixado a luz da lavanderia acesa". Qdo cheguei à porta foi que vi o estrago: uma labareda sobre a panela com uns 40cm de altura. De fato, a luz da lavanderia estava acesa, mas estava escondida atrás de pelo menos 1m de fumaça escura que se amontoava no teto. Enquanto isso, os cães com o cu na mão se espremiam sob o armário. Cheguei de longe, apaguei o fogo, peguei a panela com uma daquelas luvas térmicas pela pontinha do cabo e a coloquei no quintal no meio da chuva. Abri a janela pra sair a fumaça e liguei um ventilador pra ajudar. Os coitados dos cães ficaram enfiados debaixo do armário por mais um tempo até criarem coragem pra sair de lá.
Resultado: pedi uma pizza, assisti um filme e fui dormir.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Rio 40ºC
Vou me abster de comentar os acontecimentos recentes no Rio de Janeiro pq pessoas melhor qualificadas para tratar da questão da violência já se pronunciaram a respeito ou simplesmente se abstiveram por questões mais do que plausíveis e justificáveis. No entanto, a velha expressão popular de que “a arte imita a vida, que por sua vez imita a arte” me fez refletir sobre uma declaração do Capitão Nascimento: “Quando o arrego é magro, amigo, o amor acaba!”
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Ônibus 174
Na ocasião do “sequestro” ao ônibus 174, a televisão, como veículo de comunicação de massa, provou, mais uma vez, a que veio. Ela não estava lá exatamente para informar. Em parte até estava, mas o real propósito era disputar audiência naquela que foi chamada “a guerra da representação”. Vence quem mostrar a violência como ela é, da maneira mais nua e crua possível (de acordo com as possibilidades do horário de exibição), mas no geral todos nós perdemos. O episódio foi tratado como informativo, mas o que a TV exercia na verdade era seu papel de entretenimento de massa ao caricaturar o indivíduo Sandro como um monstro que deveria ser eliminado a qualquer custo (e aguardando ansiosamente pelo fato), ao mesmo tempo em que se eximia da responsabilidade pelo evento ter alcançado aquele ponto. Naquela ocasião estava em moda, digamos assim, mostrar a outra realidade do Rio de Janeiro, das favelas, da disparidade social associada à geografia urbana, do estereótipo “negro pobre é ladrão”, e o ato fantástico do menino Sandro ganhou destaque imediato nas telinhas do país inteiro, com repercussão ao resto do mundo.
Não digo “fantástico” pelo ato em si (afinal os próprios colegas do crime organizado o condenaram por ter agido pelo lado mais fraco ao barbarizar pessoas humildes como ele, passageiros de ônibus, e por ter atirado em uma das reféns quando notou a ação iminente da polícia), mas sim pelo desfecho trágico quando ele sequer tinha intenção de tomar ação dentro daquele ônibus, e por esse motivo a palavra sequestro está entre aspas no início deste texto.
Indiretamente a TV atribuiu a ele o papel de algoz sem se dar ao trabalho de pensar o que ou quais razões o levaram àquele ato desesperado e basicamente o julgou e sentenciou no desenrolar da “trama” sem qualquer chance de defesa, afinal era óbvio o que aconteceria a ele (como aconteceu) quando as câmeras se afastassem.
Ao assistir ao documentário “Ônibus 174”, parte de mim defende o Sandro hoje, como indivíduo, por ter tido uma ideia de quão difícil foi sua vida, mas se estivesse envolvido de alguma forma com o ocorrido ou se minha única fonte de informação fosse a deturpação televisiva (e espero imensamente que os outros veículos a afoguem o quanto antes), com certeza diria que o desfecho, ao chegar morto à delegacia, foi mais do que merecido.
Não digo “fantástico” pelo ato em si (afinal os próprios colegas do crime organizado o condenaram por ter agido pelo lado mais fraco ao barbarizar pessoas humildes como ele, passageiros de ônibus, e por ter atirado em uma das reféns quando notou a ação iminente da polícia), mas sim pelo desfecho trágico quando ele sequer tinha intenção de tomar ação dentro daquele ônibus, e por esse motivo a palavra sequestro está entre aspas no início deste texto.
Indiretamente a TV atribuiu a ele o papel de algoz sem se dar ao trabalho de pensar o que ou quais razões o levaram àquele ato desesperado e basicamente o julgou e sentenciou no desenrolar da “trama” sem qualquer chance de defesa, afinal era óbvio o que aconteceria a ele (como aconteceu) quando as câmeras se afastassem.
Ao assistir ao documentário “Ônibus 174”, parte de mim defende o Sandro hoje, como indivíduo, por ter tido uma ideia de quão difícil foi sua vida, mas se estivesse envolvido de alguma forma com o ocorrido ou se minha única fonte de informação fosse a deturpação televisiva (e espero imensamente que os outros veículos a afoguem o quanto antes), com certeza diria que o desfecho, ao chegar morto à delegacia, foi mais do que merecido.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Lixão
A vida andava numa boa até alguns meses atrás, qdo abriu um ferro velho na esquina da rua de casa, coisa de uns 50 metros pra baixo. Até aí, tudo bem. Afinal, todos têm direito a desenvolver alguma atividade econômica para seu sustento. Desde, é claro, que não atrapalhe o bom andamento da vizinhança como um todo.
Não estou bem certo se é só um ferro velho ou se é um desmanche de carros roubados, mas enfim, o tal vizinho, desleixado como ninguém, deixa lixo reciclável espalhado pelo pátio, como garrafas PET, latas de cerveja vazias, além de pneus velhos e outros objetos que acumulam água. O que ele consome ou não e o que faz dentro da propriedade dele pouco me importa. O problema é que aumentou consideravelmente a quantidade de mosquitos na minha residência e as tranquilas noites de sono com as janelas abertas e as cortinas esvoaçantes ao vento não existem mais. Bom, às vezes elas até ocorrem, mas só depois de fechar tudo e entupir o quarto com veneno. Aí até eu me “afogo” naquela névoa inebriante.
Com a chegada das chuvas e da primavera, o problema é agravado pela possibilidade de proliferação do mosquito da dengue.
Abri uma solicitação na Central 156 da Prefeitura de Curitiba no dia 23 de outubro e tenho ligado para me informar da situação pelo menos uma vez por semana, mas até agora não deu em nada. Ou será que o Prefeito está esperando a população começar a adoecer para tomar as devidas providências? Não sei se é pouco caso, falta de pessoal ou se é só má vontade mesmo.
Não estou bem certo se é só um ferro velho ou se é um desmanche de carros roubados, mas enfim, o tal vizinho, desleixado como ninguém, deixa lixo reciclável espalhado pelo pátio, como garrafas PET, latas de cerveja vazias, além de pneus velhos e outros objetos que acumulam água. O que ele consome ou não e o que faz dentro da propriedade dele pouco me importa. O problema é que aumentou consideravelmente a quantidade de mosquitos na minha residência e as tranquilas noites de sono com as janelas abertas e as cortinas esvoaçantes ao vento não existem mais. Bom, às vezes elas até ocorrem, mas só depois de fechar tudo e entupir o quarto com veneno. Aí até eu me “afogo” naquela névoa inebriante.
Com a chegada das chuvas e da primavera, o problema é agravado pela possibilidade de proliferação do mosquito da dengue.
Abri uma solicitação na Central 156 da Prefeitura de Curitiba no dia 23 de outubro e tenho ligado para me informar da situação pelo menos uma vez por semana, mas até agora não deu em nada. Ou será que o Prefeito está esperando a população começar a adoecer para tomar as devidas providências? Não sei se é pouco caso, falta de pessoal ou se é só má vontade mesmo.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Pastel
Comecei minhas aventuras culinárias cedo, aos 12 anos. Estudava de manhã e tinha a tarde livre para brincar ou fazer o que quer que fosse e, às vezes, a rotina enchia o saco. Chegava à casa pouco depois do meio dia e ficava sozinho até por volta das 13:30h, que era qdo mãe chegava do trampo. Aproveitava esse meio tempo para fuçar na geladeira e nos armários para ver o que havia disponível e depois ia fuçar nos livros de receitas da mãe.
Minha prima, que morava do outro lado da rua, era minha companheira de aventuras, igual ao Toddynho. Muita calma nessa hora! Não estou fazendo propaganda do achocolatado. Estou apenas comparando o slogan da marca com o que minha prima e eu éramos naquela época. Tudo bem que hj a gente nem se fala, mas isso não vem ao caso agora. Era legal ter a companhia da prima pq ela fazia a parte chata das receitas, abrir ou mexer a massa e untar a forma. De qualquer forma ela tbm saía ganhando pq podia simplesmente ir embora depois de encher a pança e largar a zona para eu arrumar. Fazíamos principalmente tortas e pizzas, com as respectivas massas feitas na hora. Não tinha esse negócio de massa pronta, colocar recheio e socar no forno. Não, não. Comigo o negócio era pra valer. Minha mãe costumava dizer que qdo eu ia pra cozinha a zona era tanta que encontrava farinha até no teto. Exagero da parte dela. Eu nem fazia tanta bagunça assim.
Qdo resolvia “aprontar” à noite, as peripécias eram mais light.
Regra básica pra fritar pastel é o óleo estar bem quente e ele caber dentro da frigideira. Ou então preferencialmente num tacho. Houve uma ocasião em que meus pais saíram (não lembro onde eles foram - naquela época eles ainda eram casados) e eu fiquei sozinho em casa. De repente bateu aquela vontade louca de comer pastel. Abri a geladeira e lá estava ela, a massa fresquinha implorando para ser frita. O melhor de tudo é que tbm tinha recheio. Se fosse só massa e vento não daria muito certo. He he he... Inventei de fazer um pastel igual ao de feira, ou seja, bem grande. Só me dei conta de que o treco não cabia na frigideira qdo fui fritar. Coloquei-o lá dentro e as beiradas ficaram pra fora. Resumindo, tive que frita-lo por etapas e não ficou tão bom. Toma, sabichão!!! E o besta aqui, ao invés de segurar a escumadeira longe, não! Fiquei segurando-a com a outra ponta dentro do óleo, até que espirrou um pouco na minha mão. Ao invés de largar a escumadeira lá e puxar a mão em direção ao corpo, eu simplesmente a continuei segurando e ergui a mão em direção ao rosto. O resultado foi que ganhei uma pequena cicatriz no meio da testa por causa do óleo fumegante. Tonto!
Minha prima, que morava do outro lado da rua, era minha companheira de aventuras, igual ao Toddynho. Muita calma nessa hora! Não estou fazendo propaganda do achocolatado. Estou apenas comparando o slogan da marca com o que minha prima e eu éramos naquela época. Tudo bem que hj a gente nem se fala, mas isso não vem ao caso agora. Era legal ter a companhia da prima pq ela fazia a parte chata das receitas, abrir ou mexer a massa e untar a forma. De qualquer forma ela tbm saía ganhando pq podia simplesmente ir embora depois de encher a pança e largar a zona para eu arrumar. Fazíamos principalmente tortas e pizzas, com as respectivas massas feitas na hora. Não tinha esse negócio de massa pronta, colocar recheio e socar no forno. Não, não. Comigo o negócio era pra valer. Minha mãe costumava dizer que qdo eu ia pra cozinha a zona era tanta que encontrava farinha até no teto. Exagero da parte dela. Eu nem fazia tanta bagunça assim.
Qdo resolvia “aprontar” à noite, as peripécias eram mais light.
Regra básica pra fritar pastel é o óleo estar bem quente e ele caber dentro da frigideira. Ou então preferencialmente num tacho. Houve uma ocasião em que meus pais saíram (não lembro onde eles foram - naquela época eles ainda eram casados) e eu fiquei sozinho em casa. De repente bateu aquela vontade louca de comer pastel. Abri a geladeira e lá estava ela, a massa fresquinha implorando para ser frita. O melhor de tudo é que tbm tinha recheio. Se fosse só massa e vento não daria muito certo. He he he... Inventei de fazer um pastel igual ao de feira, ou seja, bem grande. Só me dei conta de que o treco não cabia na frigideira qdo fui fritar. Coloquei-o lá dentro e as beiradas ficaram pra fora. Resumindo, tive que frita-lo por etapas e não ficou tão bom. Toma, sabichão!!! E o besta aqui, ao invés de segurar a escumadeira longe, não! Fiquei segurando-a com a outra ponta dentro do óleo, até que espirrou um pouco na minha mão. Ao invés de largar a escumadeira lá e puxar a mão em direção ao corpo, eu simplesmente a continuei segurando e ergui a mão em direção ao rosto. O resultado foi que ganhei uma pequena cicatriz no meio da testa por causa do óleo fumegante. Tonto!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Papo Nerd 4
Sabe qdo bate aquela dúvida, acompanhada de embrulho estomacal (quase em ponto de chamar o “Hugo”), e a única coisa que vc (ou ela, no caso) pensa é em entrar na primeira farmácia que encontra pra comprar um daqueles testes de gravidez?
Pois é, qdo o treco dá positivo não tem choro e nem vela. O passo seguinte é ir ao médico fazer exame de sangue apenas para confirmar o óbvio: bebê à vista.
Passado o pânico inicial e a questão filosófica do “não estou preparado(a) para ser pai/mãe”, o bastãozinho mudou de cor por um único motivo: ele reagiu a um hormônio presente no sangue da mulher (expelido junto com a urina) somente quando ela se encontra em estado de gestação, a Gonadotrofina Coriônica (ou Beta-hCG).
Até pensei em colocar o gráfico da situação hormonal da mulher durante o período de ovulação e gestação, mas aí seria muito empenho para conseguir a informação. Primeiro pq eu joguei fora os cadernos da época nerd em que estava prestando vestiba para Medicina e teria que pesquisar na net [Preguiça]. E segundo pq seria informação irrelevante para mim nesta etapa da vida. E se vc não souber a resposta àquela questão levantada no início do post, tudo bem. Eu tbm não sei.
Pois é, qdo o treco dá positivo não tem choro e nem vela. O passo seguinte é ir ao médico fazer exame de sangue apenas para confirmar o óbvio: bebê à vista.
Passado o pânico inicial e a questão filosófica do “não estou preparado(a) para ser pai/mãe”, o bastãozinho mudou de cor por um único motivo: ele reagiu a um hormônio presente no sangue da mulher (expelido junto com a urina) somente quando ela se encontra em estado de gestação, a Gonadotrofina Coriônica (ou Beta-hCG).
Até pensei em colocar o gráfico da situação hormonal da mulher durante o período de ovulação e gestação, mas aí seria muito empenho para conseguir a informação. Primeiro pq eu joguei fora os cadernos da época nerd em que estava prestando vestiba para Medicina e teria que pesquisar na net [Preguiça]. E segundo pq seria informação irrelevante para mim nesta etapa da vida. E se vc não souber a resposta àquela questão levantada no início do post, tudo bem. Eu tbm não sei.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Remember, remember
"Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder, treason and plot;
I know of no reason, why the gunpowder treason
Should ever be forgot."
The gunpowder, treason and plot;
I know of no reason, why the gunpowder treason
Should ever be forgot."
"Lembrai, lembrai, o cinco de novembro
A pólvora, a traição e o ardil;
Não sei de uma razão para a traição da pólvora
Ser algum dia esquecida "
Guy Fawkes queria explodir o Parlamento inglês num 5 de novembro. Mais precisamente no 5 de novembro de 1605, único dia daquele ano em que o rei estaria presente. Infelizmente o plano todo deu errado graças a um cagueta (eles estão em toda parte e pode estar aí ao seu lado enquanto lê isso aqui).
De qualquer forma, me faz pensar no sonho utópico de ver Brasília inteira voando pelos ares. Não a Brasília cidade, com seus moradores e trabalhadores honestos, mas Brasília como símbolo da roubalheira e da vergonha que eu sinto ao olhar para aqueles sorrisos falsos, cínicos e sarcásticos dos políticos corruptos, que só pensam no próprio bolso e que acenam com uma mão enquanto roubam com a outra por debaixo dos panos.
De qualquer forma, me faz pensar no sonho utópico de ver Brasília inteira voando pelos ares. Não a Brasília cidade, com seus moradores e trabalhadores honestos, mas Brasília como símbolo da roubalheira e da vergonha que eu sinto ao olhar para aqueles sorrisos falsos, cínicos e sarcásticos dos políticos corruptos, que só pensam no próprio bolso e que acenam com uma mão enquanto roubam com a outra por debaixo dos panos.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Quadrado?
Um dia desses, ao ir para o trampo de busão (pra variar igual sardinha enlatada), olhei para o lado e notei que uma guria escrevia uma mensagem, provavelmente para seu “peguete” uma vez que não usava aliança. A mensagem dizia assim: “Boom dia gato, como vai a força? Trouxe uma lembrancinha pra vc da ilha” [sic]. A ilha a que ela se refere muito provavelmente é a Ilha do Mel. Mas enfim, o motivo deste post não é a tal lembrancinha e muito menos de onde veio, mas sim a forma como ela se expressou.
A que “força” ela se refere? Por acaso o cara é Jedi? Será que ela espera uma resposta do tipo “A Força está comigo e agora fui para o lado Negro”?
Pow, se uma guria me desse bom dia desse jeito e perguntasse da força eu não pensaria nem meia vez em responder “A Força está comigo, jovem Padawan. E vc ainda não é uma Jedi”. Não é muito mais fácil, gostoso e plausível mandar uma mensagem matinal dizendo “Bom dia, como vc está? Trouxe um mimo pra vc da ilha. Fique bem. Um beijo.” Pronto. Simples assim.
Ou será que eu sou muito quadrado?
A que “força” ela se refere? Por acaso o cara é Jedi? Será que ela espera uma resposta do tipo “A Força está comigo e agora fui para o lado Negro”?
Pow, se uma guria me desse bom dia desse jeito e perguntasse da força eu não pensaria nem meia vez em responder “A Força está comigo, jovem Padawan. E vc ainda não é uma Jedi”. Não é muito mais fácil, gostoso e plausível mandar uma mensagem matinal dizendo “Bom dia, como vc está? Trouxe um mimo pra vc da ilha. Fique bem. Um beijo.” Pronto. Simples assim.
Ou será que eu sou muito quadrado?
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Ancestrais
A morte, para mim, sempre foi um assunto muito distante e que só acontece com os outros. Tanto é que os parentes mais próximos que já perdi, depois do meu cachorro, foram meus bisavôs e bisavós. Não senti tanto a partida deles pq desencarnaram qdo eu era ainda muito novo e havíamos convivido pouco tempo juntos. Minha irmã, pais, avôs e avós continuam firmes e fortes, graças a Deus.
Não tive o privilégio de conhecer o vô Agenor e a vó Olinda, pais de minha avó paterna. Tudo o que sei deles, além de ter visto algumas fotos, é que o vô Agenor faleceu em 1933 qdo minha avó tinha apenas 2 anos de idade. Já a vó Olinda viveu muito mais, criou os filhos costurando para fora e faleceu no começo dos anos 70. Gostaria de ter conhecido a tia Dijanira, irmã da vó. Dizem que ela era bem à frente de seu tempo.
Também não tive o privilégio de conhecer o vô Joaquim e a vó Maria, pais de meu avô paterno. O vô não fala muito da mãe, mas em compensação vive falando do pai. Em poucas palavras, o vô Joaquim era foda. Administrava pessoalmente o sítio, na região de Maceió, montava a cavalo e fazia as contas sozinho, até falecer aos 104 anos. Oficialmente ele tinha apenas 90 e poucos, pois foi registrado já menino. A família toda estava se reunindo para ir visita-lo em seu aniversário de 105, no início do ano seguinte, mas Papai-do-céu o chamou de volta em dezembro daquele ano.
Em compensação, pude conhecer tanto os pais da minha avó materna quanto os pais do meu avô materno. Eu devia ter uns 6 ou 7 anos qdo eles faleceram. Não sei bem qdo foi, mas parece que os quatro combinaram de ir “embora” ao mesmo tempo.
Começando pelos pais da avó materna, o vô Mariano e a vó Isolina eram mais “na deles”. Apesar de serem bastante sossegados, “aprontaram” bastante na juventude. O pai da vó Isolina, vulgo Dindinha, era comerciante dono de uma loja de tecidos lá nos cafundós da Bahia e o vô Mariano era funcionário da loja. Os dois se apaixonaram e fugiram para se casarem, já que o pai da vó era contra o casamento. Eita velhinho esperto.
Sobre os pais do avô materno, o vô Pedrinho e a vó Emília eram umas figuras. Lembro que ela tinha um pouco de bigode, falava palavrões e fazia um feijão excepcional. Já o vô só ficava na cadeira dele, dando risada e falando besteira, daquele tipo saudável que se pode falar para as crianças. É deles que vem minha teimosia italiana.
Essas são apenas algumas memórias daqueles diretamente responsáveis por eu existir hoje e, por isso, neste dia de finados, fica esta singela homenagem aos meus ancestrais. Que estejam bem onde estiverem.
Não tive o privilégio de conhecer o vô Agenor e a vó Olinda, pais de minha avó paterna. Tudo o que sei deles, além de ter visto algumas fotos, é que o vô Agenor faleceu em 1933 qdo minha avó tinha apenas 2 anos de idade. Já a vó Olinda viveu muito mais, criou os filhos costurando para fora e faleceu no começo dos anos 70. Gostaria de ter conhecido a tia Dijanira, irmã da vó. Dizem que ela era bem à frente de seu tempo.
Também não tive o privilégio de conhecer o vô Joaquim e a vó Maria, pais de meu avô paterno. O vô não fala muito da mãe, mas em compensação vive falando do pai. Em poucas palavras, o vô Joaquim era foda. Administrava pessoalmente o sítio, na região de Maceió, montava a cavalo e fazia as contas sozinho, até falecer aos 104 anos. Oficialmente ele tinha apenas 90 e poucos, pois foi registrado já menino. A família toda estava se reunindo para ir visita-lo em seu aniversário de 105, no início do ano seguinte, mas Papai-do-céu o chamou de volta em dezembro daquele ano.
Em compensação, pude conhecer tanto os pais da minha avó materna quanto os pais do meu avô materno. Eu devia ter uns 6 ou 7 anos qdo eles faleceram. Não sei bem qdo foi, mas parece que os quatro combinaram de ir “embora” ao mesmo tempo.
Começando pelos pais da avó materna, o vô Mariano e a vó Isolina eram mais “na deles”. Apesar de serem bastante sossegados, “aprontaram” bastante na juventude. O pai da vó Isolina, vulgo Dindinha, era comerciante dono de uma loja de tecidos lá nos cafundós da Bahia e o vô Mariano era funcionário da loja. Os dois se apaixonaram e fugiram para se casarem, já que o pai da vó era contra o casamento. Eita velhinho esperto.
Sobre os pais do avô materno, o vô Pedrinho e a vó Emília eram umas figuras. Lembro que ela tinha um pouco de bigode, falava palavrões e fazia um feijão excepcional. Já o vô só ficava na cadeira dele, dando risada e falando besteira, daquele tipo saudável que se pode falar para as crianças. É deles que vem minha teimosia italiana.
Essas são apenas algumas memórias daqueles diretamente responsáveis por eu existir hoje e, por isso, neste dia de finados, fica esta singela homenagem aos meus ancestrais. Que estejam bem onde estiverem.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Ginógrafo
Quando a inspiração bate não há como segurar.
Estou com uma vontade louca de escrever, mas não qualquer coisa e não em qualquer lugar.
Pode ser com caneta tinteiro, pincel atômico, ou simplesmente uma esferográfica.
Preciso colocar pra fora esse turbilhão de idéias que me afligem, anseiam, confundem, e manifestá-las por todo o seu corpo.
Tudo o que eu queria/quero agora é escrever nessa pele da cor do pecado, com cheiro de primavera. Quero sorver-lhe o leite e beber da água com que lavou sua blusa.
Estou com uma vontade louca de escrever, mas não qualquer coisa e não em qualquer lugar.
Pode ser com caneta tinteiro, pincel atômico, ou simplesmente uma esferográfica.
Preciso colocar pra fora esse turbilhão de idéias que me afligem, anseiam, confundem, e manifestá-las por todo o seu corpo.
Tudo o que eu queria/quero agora é escrever nessa pele da cor do pecado, com cheiro de primavera. Quero sorver-lhe o leite e beber da água com que lavou sua blusa.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Amélia
Outro dia fui levar o quadro que o chefe tem na cozinha da casa dele para trocar a moldura. Tudo a ver com minha função na empresa. Tudo bem, afinal foi um tempinho que fiquei fora, necessário para arejar as ideias. A esposa havia ido busca-lo (o chefe, não o quadro) e aproveitei a carona, já que a loja da moldura fica no caminho para a casa deles. A mulher dirigindo, o chefe no banco do passageiro, eu no banco de trás e o trambolho do quadro no porta-malas. Foi uma viagem rápida, de não mais do que 5 minutos. Esse breve período serviu para refletir, e muito.
Analisando única e exclusivamente pelo ponto de vista físico, ela é uma coroa até que bonita. Se fosse divorciada, ou algo assim, e eu estivesse na mesma faixa etária até poderia pensar em convida-la para um café.
Voltando para o curto trajeto até a loja de moldura, os dois conseguiram discutir pelos assuntos mais retardados possíveis, ele levantando a voz, senhor da razão, e ela abaixando o tom, como se submetendo às vontades dele. Naquele momento, toda a simpatia que tinha por ela foi por água abaixo. Quero dizer, continuo cumprimentando-a normalmente, mas aquela pincelada de admiração não existe mais.
Automaticamente lembrei dos meus avós maternos. Minha avó dá tudo na mão do vô, que ainda reclama se não está do jeito que ele quer/gosta. Detalhe que ele não disse como queria seja lá o que for e a vó não tem bola de cristal. Daí fica um resmungando/esbravejando de um lado e a outra deprimida do outro. Um saco.
Mulher “Amélia” não resolve nada e só concorda com o marido. Parte da culpa por serem “Amélias” recai sobre elas tbm, por nunca terem se dado o devido valor (?) ou por não cobrarem mais respeito de seus maridos. Talvez na época em que minha avó era jovem fosse desse jeito e até entendo em parte a “Amelhisse” dela. Já no caso da esposa do chefe não é bem assim, afinal está na mesma faixa etária dos meus pais e ambos sempre decidiram juntos (qdo ainda eram casados) sobre o que fariam, para onde iriam e afins e meu pai nunca levantou a voz pra impor a vontade dele. E qdo discutiam (todo casal discute) era de igual pra igual.
Não sei quem se parece com quem, se o chefe e esposa com meus avós ou vice-versa. O que sei é que meu ideal feminino (um deles) é ter uma mulher que me respeite, ao mesmo tempo em que sempre diga o que pensa/sente.
“Amélia”, pra mim, não serve.
Analisando única e exclusivamente pelo ponto de vista físico, ela é uma coroa até que bonita. Se fosse divorciada, ou algo assim, e eu estivesse na mesma faixa etária até poderia pensar em convida-la para um café.
Voltando para o curto trajeto até a loja de moldura, os dois conseguiram discutir pelos assuntos mais retardados possíveis, ele levantando a voz, senhor da razão, e ela abaixando o tom, como se submetendo às vontades dele. Naquele momento, toda a simpatia que tinha por ela foi por água abaixo. Quero dizer, continuo cumprimentando-a normalmente, mas aquela pincelada de admiração não existe mais.
Automaticamente lembrei dos meus avós maternos. Minha avó dá tudo na mão do vô, que ainda reclama se não está do jeito que ele quer/gosta. Detalhe que ele não disse como queria seja lá o que for e a vó não tem bola de cristal. Daí fica um resmungando/esbravejando de um lado e a outra deprimida do outro. Um saco.
Mulher “Amélia” não resolve nada e só concorda com o marido. Parte da culpa por serem “Amélias” recai sobre elas tbm, por nunca terem se dado o devido valor (?) ou por não cobrarem mais respeito de seus maridos. Talvez na época em que minha avó era jovem fosse desse jeito e até entendo em parte a “Amelhisse” dela. Já no caso da esposa do chefe não é bem assim, afinal está na mesma faixa etária dos meus pais e ambos sempre decidiram juntos (qdo ainda eram casados) sobre o que fariam, para onde iriam e afins e meu pai nunca levantou a voz pra impor a vontade dele. E qdo discutiam (todo casal discute) era de igual pra igual.
Não sei quem se parece com quem, se o chefe e esposa com meus avós ou vice-versa. O que sei é que meu ideal feminino (um deles) é ter uma mulher que me respeite, ao mesmo tempo em que sempre diga o que pensa/sente.
“Amélia”, pra mim, não serve.
sábado, 23 de outubro de 2010
Mulheres que mexem com minha(s) cabeça(s)
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Casório
Apesar de minha aparente aversão a relacionamentos sérios, eu quero me casar, sim. Não de papel passado, como manda o figurino (mesmo pq o casamento como conhecemos é uma instituição falida), mas juntar as escovas de dente, morar junto, dividir os sonhos, compartilhar o tempo livre.
Uma avó de coração vive dizendo pra não me casar pq as mulheres são todas vagabundas e, se casar, para não arrumar filhos pq eles só enchem o saco, arrumam confusão e dão problemas. Será que ela se inclui nessa afirmação? A conhecendo do jeito que conheço sei que não diz isso por mal, apenas por ter se desiludido com ex-noras e pela falta de respeito com que os filhos a tratam.
Apesar de ouvir essa ladainha pelo menos uma vez por semana, não acredito que sejam todas vagabas. Mesmo raras, as pessoas de bem ainda existem.
Por outro lado, uma avó de sangue sempre me pergunta se encontrei alguém legal e qdo darei um bisneto pra ela.
Quanto a ser pai, não creio que esteja preparado no momento. Não sei se estarei algum dia. Mas quem está? A gente aprende (a ser pai) simplesmente sendo. Se eles (os filhos) vierem algum dia, sei que serão bênçãos e não problemas. De qualquer forma, antes de tê-los é preciso encontrar uma mãe digna para eles, né? E encontrando, que seja a tampa da minha panela. Conheci pessoas que dariam ótimas mães em todos os sentidos, mas não tinha aquela “química”.
Já houve alguém que pensei “essa é pra casar”, mas se escrevo isso agora é pq não foi. Um dia, quem sabe?
Uma avó de coração vive dizendo pra não me casar pq as mulheres são todas vagabundas e, se casar, para não arrumar filhos pq eles só enchem o saco, arrumam confusão e dão problemas. Será que ela se inclui nessa afirmação? A conhecendo do jeito que conheço sei que não diz isso por mal, apenas por ter se desiludido com ex-noras e pela falta de respeito com que os filhos a tratam.
Apesar de ouvir essa ladainha pelo menos uma vez por semana, não acredito que sejam todas vagabas. Mesmo raras, as pessoas de bem ainda existem.
Por outro lado, uma avó de sangue sempre me pergunta se encontrei alguém legal e qdo darei um bisneto pra ela.
Quanto a ser pai, não creio que esteja preparado no momento. Não sei se estarei algum dia. Mas quem está? A gente aprende (a ser pai) simplesmente sendo. Se eles (os filhos) vierem algum dia, sei que serão bênçãos e não problemas. De qualquer forma, antes de tê-los é preciso encontrar uma mãe digna para eles, né? E encontrando, que seja a tampa da minha panela. Conheci pessoas que dariam ótimas mães em todos os sentidos, mas não tinha aquela “química”.
Já houve alguém que pensei “essa é pra casar”, mas se escrevo isso agora é pq não foi. Um dia, quem sabe?
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Papo Nerd 3
Durante uma aula entediante na facu, resolvi dar uma arejada nas idéias, tomar água e “esvaziar a caixa d´água”. Nesse momento cruzei com uma amiga que estava sentada no corredor e, teoricamente, cabulando aula (ou se preferir, gazeando). Quem gazeou aula foi a profª, que não apareceu naquele dia. Papo vai, papo vem, ela contou que estava fodida por ter que entregar um monte de trabalhos, matérias e afins naquela semana e que o sobrinho dela, de 7 anos, costuma dizer “eu si fodi”. Risadas à parte e mesmo ela explicando que assim está errado e que o “certo” é “me fodi”, não vou entrar no mérito da questão se é válido ou não explicar essas coisas para uma criança dessa idade, mas o fato é que “me fodi” também está errado por não se iniciar frases ou períodos com pronomes pessoais do caso oblíquo.
Saindo um pouco da teoria e adentrando ao campo prático, “te amo” tbm está errado. Pela coloquialidade da Língua Portuguesa falada, é possível e permissível falar assim, mas gramaticalmente está errado. Na forma escrita, então, nem pensar.
Não se esqueça: qdo for mandar um cartãozinho de dia dos namorados, o certo é “Amo-te!”. Ou sua namorada o achará um cara inteligente e se apaixonará mais ainda ou um nerd incorrigível. Ou as duas coisas! :)
Mas quem se importa com isso? O que vale é a intenção.
P.S.: Lembrei da minha amiga “semi-patty”! Cadê vc?
Tabela de pronomes pessoais
caso reto caso oblíquo
eu me, mim, comigo
tu te, ti, contigo, se, si, consigo
ele o, a, lhe
nós nos, conosco
vós vos, convosco
eles os, as, lhes
caso reto caso oblíquo
eu me, mim, comigo
tu te, ti, contigo, se, si, consigo
ele o, a, lhe
nós nos, conosco
vós vos, convosco
eles os, as, lhes
Saindo um pouco da teoria e adentrando ao campo prático, “te amo” tbm está errado. Pela coloquialidade da Língua Portuguesa falada, é possível e permissível falar assim, mas gramaticalmente está errado. Na forma escrita, então, nem pensar.
Não se esqueça: qdo for mandar um cartãozinho de dia dos namorados, o certo é “Amo-te!”. Ou sua namorada o achará um cara inteligente e se apaixonará mais ainda ou um nerd incorrigível. Ou as duas coisas! :)
Mas quem se importa com isso? O que vale é a intenção.
P.S.: Lembrei da minha amiga “semi-patty”! Cadê vc?
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Vagabunda?
Não lembro exatamente qdo foi. Acho que há umas duas semanas.
Estava no terminal já havia longos 30 minutos, esperando o busão pra voltar pra casa, qdo resolvi me virar para procurar algum conhecido na fila. Foi nesse momento que vi umas das criaturas mais lindas do mundo. Ela vestia uma calça jeans bem justa e de cintura super baixa, sapatos de salto alto, de uma cor púrpura que não sei definir ao certo e uma blusa branca de manga curta, com um decote discreto. Creio que se o ambiente estivesse mais iluminado talvez até fosse possível ver um ou dois pêlos pubianos, de tão baixa que era a cintura da calça. Ela possui quadril largo e seios pequenos, completamente o oposto do que me atrai, mas o engraçado é que mesmo assim me senti atraído por ela, de uma maneira diferente que ia além da barreira física. Os olhos eram brilhantes e hipnotizantes.
O busão chegou e, como já era de se esperar, estava lotado. Desceu uma galera no terminal e entrou o dobro daquilo. Eu no meio. A sorte foi que consegui um lugar pra sentar do lado esquerdo do coletivo. Dei uma olhada ao redor para o acaso de haver algum idoso ou deficiente precisando do assento e foi nesse momento que a vi de pé do lado direito. Logo em seguida um careca encostou nela de forma indiscreta (falando o português claro, encoxando mesmo). Ok, o busão estava cheio pra burro e eu, apesar de sentado, estava me sentindo como arroz de sushi. Imagino que estivesse um pouco pior para os que estavam de pé e, apesar de desconfortáveis, esses encoxamentos esporádicos são um pouco complicados de se evitar, mas nada impossíveis (depende muito da boa vontade do cidadão).
(Vou abrir aqui um parêntese rápido pra falar a respeito desse detalhe. Qdo estou de pé num busão cheio pra burro eu não fico encoxando a mulherada por uma questão de princípios: ela deve ser esposa, namorada, mãe ou irmã de alguém e, da mesma maneira que não quero que façam isso com as mulheres da minha família, eu não farei com as mulheres da família dos outros).
Voltando, o busão chegou ao terminal em que eu iria descer. Ainda estava sentado qdo a vi chegar até a porta para também desembarcar (a porta ficava bem na frente de onde eu estava sentado – sim, esse ônibus em questão tem as portas do lado esquerdo) qdo o tal careca voltou a encoxa-la de forma indiscreta. Notei que ele é casado pela aliança dourada na mão esquerda. Fiquei curioso a respeito e não vi anel nenhum nas mãos dela, ou seja, eles não eram casados e nem namorados. Ela deu um passo à frente para se aproximar mais da porta e notei que o careca abençoado (para não dizer filho de uma cadela sarnenta), que estava com o membro rijo, encostou novamente na moça.
Agora eu pergunto: pq ela não gritou? Pq não esboçou nenhum tipo de reação àquilo? Seria só questão dela abrir a boca para reclamar e tenho certeza de que apareceriam pelo menos dois caras para dar um tranco no folgado. Meu sangue estava fervendo, só esperando por uma reação dela pra ir pra cima do careca.
Qdo desembarcamos no terminal eu me vi hipnotizado, de punhos cerrados, indo atrás dele para enfiar-lhe a mão no focinho. Ela já havia sumido, confirmando minha suspeita de que não tinha nada com o lazarento.
Foi nesse momento que eu me dei conta da situação. Vou falar o que pra ele se ela foi assediada e não falou nada? Que direito eu tenho de tomar as dores se ela não reclamou? Das duas, uma. Ou ela estava com medo e/ou vergonha de reclamar ou é uma vagabunda que estava mesmo gostando daquilo. Quero acreditar que foi a 1ª opção.
Estava no terminal já havia longos 30 minutos, esperando o busão pra voltar pra casa, qdo resolvi me virar para procurar algum conhecido na fila. Foi nesse momento que vi umas das criaturas mais lindas do mundo. Ela vestia uma calça jeans bem justa e de cintura super baixa, sapatos de salto alto, de uma cor púrpura que não sei definir ao certo e uma blusa branca de manga curta, com um decote discreto. Creio que se o ambiente estivesse mais iluminado talvez até fosse possível ver um ou dois pêlos pubianos, de tão baixa que era a cintura da calça. Ela possui quadril largo e seios pequenos, completamente o oposto do que me atrai, mas o engraçado é que mesmo assim me senti atraído por ela, de uma maneira diferente que ia além da barreira física. Os olhos eram brilhantes e hipnotizantes.
O busão chegou e, como já era de se esperar, estava lotado. Desceu uma galera no terminal e entrou o dobro daquilo. Eu no meio. A sorte foi que consegui um lugar pra sentar do lado esquerdo do coletivo. Dei uma olhada ao redor para o acaso de haver algum idoso ou deficiente precisando do assento e foi nesse momento que a vi de pé do lado direito. Logo em seguida um careca encostou nela de forma indiscreta (falando o português claro, encoxando mesmo). Ok, o busão estava cheio pra burro e eu, apesar de sentado, estava me sentindo como arroz de sushi. Imagino que estivesse um pouco pior para os que estavam de pé e, apesar de desconfortáveis, esses encoxamentos esporádicos são um pouco complicados de se evitar, mas nada impossíveis (depende muito da boa vontade do cidadão).
(Vou abrir aqui um parêntese rápido pra falar a respeito desse detalhe. Qdo estou de pé num busão cheio pra burro eu não fico encoxando a mulherada por uma questão de princípios: ela deve ser esposa, namorada, mãe ou irmã de alguém e, da mesma maneira que não quero que façam isso com as mulheres da minha família, eu não farei com as mulheres da família dos outros).
Voltando, o busão chegou ao terminal em que eu iria descer. Ainda estava sentado qdo a vi chegar até a porta para também desembarcar (a porta ficava bem na frente de onde eu estava sentado – sim, esse ônibus em questão tem as portas do lado esquerdo) qdo o tal careca voltou a encoxa-la de forma indiscreta. Notei que ele é casado pela aliança dourada na mão esquerda. Fiquei curioso a respeito e não vi anel nenhum nas mãos dela, ou seja, eles não eram casados e nem namorados. Ela deu um passo à frente para se aproximar mais da porta e notei que o careca abençoado (para não dizer filho de uma cadela sarnenta), que estava com o membro rijo, encostou novamente na moça.
Agora eu pergunto: pq ela não gritou? Pq não esboçou nenhum tipo de reação àquilo? Seria só questão dela abrir a boca para reclamar e tenho certeza de que apareceriam pelo menos dois caras para dar um tranco no folgado. Meu sangue estava fervendo, só esperando por uma reação dela pra ir pra cima do careca.
Qdo desembarcamos no terminal eu me vi hipnotizado, de punhos cerrados, indo atrás dele para enfiar-lhe a mão no focinho. Ela já havia sumido, confirmando minha suspeita de que não tinha nada com o lazarento.
Foi nesse momento que eu me dei conta da situação. Vou falar o que pra ele se ela foi assediada e não falou nada? Que direito eu tenho de tomar as dores se ela não reclamou? Das duas, uma. Ou ela estava com medo e/ou vergonha de reclamar ou é uma vagabunda que estava mesmo gostando daquilo. Quero acreditar que foi a 1ª opção.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Eco
Pra fechar a semana com humor. ;)
O namorado, no calor do momento, olha para a namorada completamente nua e diz:
- Que bucetão, hein? Que bucetão, hein?
A namorada, indiferente, diz:
- Tá, eu sei que é grande, mas pq vc disse duas vezes?
Ele responde:
- Eu não disse. Foi o eco!
O namorado, no calor do momento, olha para a namorada completamente nua e diz:
- Que bucetão, hein? Que bucetão, hein?
A namorada, indiferente, diz:
- Tá, eu sei que é grande, mas pq vc disse duas vezes?
Ele responde:
- Eu não disse. Foi o eco!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Verborragia
Anhangabaú, Móoca, Ipiranga, Tatuapé, Jabaquara.
Penha, Lapa, Jaçanã, Tucuruvi, Santana, Barra Funda.
Ibirapuera, Vila Mariana, Paraíso, Brás, Consolação.
Morumbi, Tremembé, Capão Redondo.
Itaim Paulista.
Antes palavras tão comuns, insossas.
Hoje saudosas, de um “idioma” quase esquecido, como se estivesse em Budapeste.
“Próxima parada, estação Tietê. Acesso ao terminal rodoviário.”
Penha, Lapa, Jaçanã, Tucuruvi, Santana, Barra Funda.
Ibirapuera, Vila Mariana, Paraíso, Brás, Consolação.
Morumbi, Tremembé, Capão Redondo.
Itaim Paulista.
Antes palavras tão comuns, insossas.
Hoje saudosas, de um “idioma” quase esquecido, como se estivesse em Budapeste.
“Próxima parada, estação Tietê. Acesso ao terminal rodoviário.”
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Cinzas
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Terra da Garoa
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Homem de Areia?
Fechando a semana com algo decente...
(pra compensar a festa do tomate).
É incrível como o estresse da semana de provas compromete significativamente minha criatividade. :(
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Frustração 3
A gente tenta, tenta, tenta, mas nunca está bom.
Simplesmente não atinge as expectativas.
Quem sabe se eu decorar o que Barthes escreveu (e, até onde eu sei, sequer fotografava) ou se trouxer Bresson dos mortos para (tentar) me ensinar alguma coisa, talvez a coisa fumegue.
A Fotografia, antes uma paixão, está se transformando em Frustração.
Simplesmente não atinge as expectativas.
Quem sabe se eu decorar o que Barthes escreveu (e, até onde eu sei, sequer fotografava) ou se trouxer Bresson dos mortos para (tentar) me ensinar alguma coisa, talvez a coisa fumegue.
A Fotografia, antes uma paixão, está se transformando em Frustração.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Tomate
Uma pequena observação antes de começar o post propriamente dito: Acho uma merda qdo as gravadoras (aquelas capitalistas do inferno) colocam clipes no YouTube e os impedem de publicar o código de incorporação, daí não tem como colocar o lazarento do clipe aqui no blog. Diante disso, antes de continuarem, vejam esse vídeo.
Pronto, agora que o clipe já foi visto (não necessariamente por inteiro) é que começa o post em si.
Caro leitor, caso vc tenha pensado “WTF?” (What the Fuck? – Ou então no Português puro e simples: “Que porra é isso?”), ficado com cara de “Ué” e talvez indignado ou sem compreender nada sobre o real motivo desse troço estar aqui, meus parabéns. Foi justamente essa a intenção. Chocar, pura e simplesmente.
Lembrem-se: Nada está tão ruim que não possa piorar!
Eu poderia ter publicado algo do Restart ao invés do “to mate”.
Aí, sim, meus 2 únicos leitores não precisariam sequer ameaçar deixar de acompanhar as abobrinhas que escrevo pq, nesse caso, eu mesmo cortaria os pulsos com lâminas cegas (para doer mais e para, quem sabe, acabar morrendo de tétano antes que a sangria fizesse efeito).
Pronto, agora que o clipe já foi visto (não necessariamente por inteiro) é que começa o post em si.
Caro leitor, caso vc tenha pensado “WTF?” (What the Fuck? – Ou então no Português puro e simples: “Que porra é isso?”), ficado com cara de “Ué” e talvez indignado ou sem compreender nada sobre o real motivo desse troço estar aqui, meus parabéns. Foi justamente essa a intenção. Chocar, pura e simplesmente.
Lembrem-se: Nada está tão ruim que não possa piorar!
Eu poderia ter publicado algo do Restart ao invés do “to mate”.
Aí, sim, meus 2 únicos leitores não precisariam sequer ameaçar deixar de acompanhar as abobrinhas que escrevo pq, nesse caso, eu mesmo cortaria os pulsos com lâminas cegas (para doer mais e para, quem sabe, acabar morrendo de tétano antes que a sangria fizesse efeito).
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Yellow
Algumas experiências de infância nos marcam por toda a vida. É o caso de uma de minhas diversões preferidas daqueles tempos: assistir a japonesada que passava todas as manhãs na extinta TV Manchete.
Jaspion e Changeman eram clássicos. Outros nem tanto, mas não deixaram de cair nas graças da molecada. Inclusive nas minhas. Assistia a tudo e mais um pouco.
E, claro, Flashman era um deles! Eu babava nas pernas da Sara (Yellow Flash) e no sorriso cativante da Lu (Pink Flash).
Lá pelos idos de 1993, qdo estava na quinta série, uma das questões da prova de Geografia versava sobre o Sistema Solar e a profª queria saber quais eram os nove planetas. Como aluno aplicado que era (nem tanto), lembrei apenas de 8 deles. Faltava o nono. E pensa daqui, e pensa dali, e nada de lembrar o nome do treco.
Faltando 5 minutos para o término da prova, pensei: “Ah, que se foda! Vai Yellow mesmo”. Claro, não exatamente com essas palavras, afinal naquele tempo eu (ainda) não falava palavrões. A tal resposta entrou para a lista das minhas pérolas e lembro como se fosse ontem de minha mãe se rachando de rir qdo viu minha prova.
Até hoje ela me pergunta se estou em “Yellow” qdo começo a viajar na maionese.
Jaspion e Changeman eram clássicos. Outros nem tanto, mas não deixaram de cair nas graças da molecada. Inclusive nas minhas. Assistia a tudo e mais um pouco.
E, claro, Flashman era um deles! Eu babava nas pernas da Sara (Yellow Flash) e no sorriso cativante da Lu (Pink Flash).
Lá pelos idos de 1993, qdo estava na quinta série, uma das questões da prova de Geografia versava sobre o Sistema Solar e a profª queria saber quais eram os nove planetas. Como aluno aplicado que era (nem tanto), lembrei apenas de 8 deles. Faltava o nono. E pensa daqui, e pensa dali, e nada de lembrar o nome do treco.
Faltando 5 minutos para o término da prova, pensei: “Ah, que se foda! Vai Yellow mesmo”. Claro, não exatamente com essas palavras, afinal naquele tempo eu (ainda) não falava palavrões. A tal resposta entrou para a lista das minhas pérolas e lembro como se fosse ontem de minha mãe se rachando de rir qdo viu minha prova.
Até hoje ela me pergunta se estou em “Yellow” qdo começo a viajar na maionese.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Papo Nerd 2
Quem já foi pro bar com os amigos pelo menos uma vez na vida sabe que depois de um chopp não tem como não começar a bater ponto no banheiro e a quantidade de visitas é diretamente proporcional à quantidade de chopps ingeridos. Detalhe que a quantidade de idas ao “pipi-house” é inversamente proporcional ao tempo entre cada uma delas.
Traduzindo: conforme aumenta a quantidade de chopps que vc bebe, o tempo entre uma mijada e outra diminui na mesma proporção.
Não é a quantidade de chopp em si que nos faz urinar tanto, mas sim a ação do álcool no organismo.
Os rins filtram o sangue e, para isso acontecer, uma parte da água presente nele acaba passando junto com os excretas nitrogenados (no caso dos mamíferos, ou seja, nós, é a uréia) e deveria ir embora com eles. Como nosso corpo é inteligente e sabe que precisa preservar a água, boa parte dela é reabsorvida na alça de Henle e o restante, juntamente com os excretas, é que formará a urina (para os lentos de plantão, o mijo).
Há presente no sangue um hormônio chamado Antidiurético ou ADH, que é produzido no hipotálamo, e ele age nos rins para que saibam quanto de água devem reabsorver. O álcool inibe a ação do ADH e toda a água filtrada junto com os excretas acaba sendo eliminada. Daí a enorme quantidade de visitas ao toilette.
Traduzindo: conforme aumenta a quantidade de chopps que vc bebe, o tempo entre uma mijada e outra diminui na mesma proporção.
Não é a quantidade de chopp em si que nos faz urinar tanto, mas sim a ação do álcool no organismo.
Os rins filtram o sangue e, para isso acontecer, uma parte da água presente nele acaba passando junto com os excretas nitrogenados (no caso dos mamíferos, ou seja, nós, é a uréia) e deveria ir embora com eles. Como nosso corpo é inteligente e sabe que precisa preservar a água, boa parte dela é reabsorvida na alça de Henle e o restante, juntamente com os excretas, é que formará a urina (para os lentos de plantão, o mijo).
Há presente no sangue um hormônio chamado Antidiurético ou ADH, que é produzido no hipotálamo, e ele age nos rins para que saibam quanto de água devem reabsorver. O álcool inibe a ação do ADH e toda a água filtrada junto com os excretas acaba sendo eliminada. Daí a enorme quantidade de visitas ao toilette.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Eleições
Não vou argumentar pq não há necessidade.
Só digo uma coisa: se a Dilma (ela não parece com aqueles bolinhos DanTop?) ganhar logo no 1º turno vai dar merda. Pode crer que vai dar merda.
Ela já começou com a babaquice de querer podar os meios de comunicação, então qualquer semelhança com uma Venezuela é mera coincidência.
Já parou pra pensar? Não precisa, né? Dá pra pensar andando mesmo.
Só digo uma coisa: se a Dilma (ela não parece com aqueles bolinhos DanTop?) ganhar logo no 1º turno vai dar merda. Pode crer que vai dar merda.
Ela já começou com a babaquice de querer podar os meios de comunicação, então qualquer semelhança com uma Venezuela é mera coincidência.
Já parou pra pensar? Não precisa, né? Dá pra pensar andando mesmo.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Moda é uma Bosta
Não tenho como começar este post sem antes mencionar a maneira que costumo me vestir. Já estou na beira dos 30, mas não me considero com essa idade e ainda me visto de maneira parecida de quando tinha uns 20 ou 21 anos, ou seja, basicamente tênis, calça jeans e camiseta (preferencialmente de bandas, mas não é regra). Ah, sim, algo que mudou de forma considerável de minha adolescência pra cá é que me recuso a usar tênis rasgados fora de casa.
Apesar de falar bastante desse lugar (Shoppings em geral, não necessariamente o mesmo) não tenho o costume de frequenta-los tanto assim e quem me conhece sabe o real motivo desse “comparecimento”, digamos assim.
Estava saindo do Shopping outro dia e me deparei com um casal bem apessoado (mas nem tanto). A moça era linda, unhas feitas, cabelos arrumados e super bem vestida, daí olhei para o piá para ter uma noção do tipo que a guria curte. Ele tinha uma cara de nerd incorrigível, cabelos curtos desarrumados, espinhas no rosto, óculos fundo de garrafa, dentes tortos e usava uma camisa pólo horrível com faixas horizontais, de uns 3 ou 4 cm de espessura, alternando as cores branca e azul céu (azul bebê ou azul calcinha, se preferirem) calça bege de sarja e um mocassin surrado. Estilo? Ou seria ausência total dele?
Na hora eu pensei: das duas, uma. Ou o piá é podre de rico e a guria é uma interesseira ou ela realmente curte esse visual estranho. A partir de então comecei a refletir acerca dos meus trajes. Será que precisarei deixar meu estilo rock´n´roll despojado de lado e me fantasiar feito playboy (sim, eles andam todos iguais) pra arrumar uma namorada daquele naipe?
De repente a tal guria perdeu totalmente a graça. Se precisar mudar meu ser para chamar a atenção de alguém, esse “alguém” perdeu sua significância neste mundo, no meu mundo, por deixar-se levar por algo tão fútil quanto a moda.
Apesar de falar bastante desse lugar (Shoppings em geral, não necessariamente o mesmo) não tenho o costume de frequenta-los tanto assim e quem me conhece sabe o real motivo desse “comparecimento”, digamos assim.
Estava saindo do Shopping outro dia e me deparei com um casal bem apessoado (mas nem tanto). A moça era linda, unhas feitas, cabelos arrumados e super bem vestida, daí olhei para o piá para ter uma noção do tipo que a guria curte. Ele tinha uma cara de nerd incorrigível, cabelos curtos desarrumados, espinhas no rosto, óculos fundo de garrafa, dentes tortos e usava uma camisa pólo horrível com faixas horizontais, de uns 3 ou 4 cm de espessura, alternando as cores branca e azul céu (azul bebê ou azul calcinha, se preferirem) calça bege de sarja e um mocassin surrado. Estilo? Ou seria ausência total dele?
Na hora eu pensei: das duas, uma. Ou o piá é podre de rico e a guria é uma interesseira ou ela realmente curte esse visual estranho. A partir de então comecei a refletir acerca dos meus trajes. Será que precisarei deixar meu estilo rock´n´roll despojado de lado e me fantasiar feito playboy (sim, eles andam todos iguais) pra arrumar uma namorada daquele naipe?
De repente a tal guria perdeu totalmente a graça. Se precisar mudar meu ser para chamar a atenção de alguém, esse “alguém” perdeu sua significância neste mundo, no meu mundo, por deixar-se levar por algo tão fútil quanto a moda.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Versões da Verdade
Mentiras, mentiras e mais mentiras. É isso o que é publicado diariamente nos jornais impressos, rádio e tv. Ou melhor, não são exatamente mentiras, mas sim versões convenientes da verdade.
Desde quando a verdade interessa a alguém? Olha o caso do ruminante chefe e os comentários censurados do Jabor. Está tudo mais do que provado e o xarope ainda continua dizendo que não sabia de nada. Quem não sabe nada do cu é a rola! Picareta, sem vergonha!
A verdade não interessa. Pode estar estampada debaixo do nariz das pessoas e elas, preocupadas em olhar para seus respectivos umbigos, não fazem nada além de reclamarem e dizerem que “alguém” precisa fazer algo a respeito. Não vai aparecer um herói do nada e consertar o mar de lama que é a política brasileira. O povão precisa se mexer se quiser que algo mude, e uma das formas de fazer isso é se comprometendo um pouco mais na hora de votar e cobrar dos eleitos que cumpram o que prometeram.
Pra que estou me graduando em Jornalismo? Pra escrever as mentiras que os outros inventam? Pra fazer de conta que é a verdade e enganar o povão?
No início eu era um idealista: “Vou contar a verdade, custe o que custar”. Sim, eu ia. Não vou mais. Pq? Simplesmente pq não vale a pena, o esforço e o estresse. O povo não quer saber a verdade. Eles só querem pão e circo. É tudo questão de interesse: tendo o que comer e tv para os entreter, foda-se o resto. Olha o caso dos “Diários Secretos”. Os jornalistas “perderam” dois anos de suas vidas pesquisando e descobriram toda aquela sujeira. Pra que? Acabou tudo em pizza.
Ou então o Moluscão, que criou um monte de programas sociais pra dar o peixe ao cidadão comum, mas não os ensina a pescar (Isso é uma pilantragem sem tamanho pq os mantém cativos ao dependerem do “auxílio” e, consequentemente, garantem votos nas próximas eleições – o povo, ignorante, é seu próprio carrasco). Já dizia o slogan eleitoral de Ademar de Barros: “Rouba, mas faz” (Engana-se quem acha ter sido o Maluf o criador do slogan e tenho certeza de que o “tio Ademar” não recebeu nenhum tipo de direito autoral – pra bom entendedor, meia palavra basta).
E como é tudo questão de interesse, o meu é receber o “pagode” no fim do mês e tocar a vida da melhor forma possível. Se para isso eu precisar contar versões da verdade que melhor convenham a quem assina meu contracheque e fazer de conta que tudo anda às mil maravilhas é o que eu farei. E viva a liberdade de imprensa.
Desde quando a verdade interessa a alguém? Olha o caso do ruminante chefe e os comentários censurados do Jabor. Está tudo mais do que provado e o xarope ainda continua dizendo que não sabia de nada. Quem não sabe nada do cu é a rola! Picareta, sem vergonha!
A verdade não interessa. Pode estar estampada debaixo do nariz das pessoas e elas, preocupadas em olhar para seus respectivos umbigos, não fazem nada além de reclamarem e dizerem que “alguém” precisa fazer algo a respeito. Não vai aparecer um herói do nada e consertar o mar de lama que é a política brasileira. O povão precisa se mexer se quiser que algo mude, e uma das formas de fazer isso é se comprometendo um pouco mais na hora de votar e cobrar dos eleitos que cumpram o que prometeram.
Pra que estou me graduando em Jornalismo? Pra escrever as mentiras que os outros inventam? Pra fazer de conta que é a verdade e enganar o povão?
No início eu era um idealista: “Vou contar a verdade, custe o que custar”. Sim, eu ia. Não vou mais. Pq? Simplesmente pq não vale a pena, o esforço e o estresse. O povo não quer saber a verdade. Eles só querem pão e circo. É tudo questão de interesse: tendo o que comer e tv para os entreter, foda-se o resto. Olha o caso dos “Diários Secretos”. Os jornalistas “perderam” dois anos de suas vidas pesquisando e descobriram toda aquela sujeira. Pra que? Acabou tudo em pizza.
Ou então o Moluscão, que criou um monte de programas sociais pra dar o peixe ao cidadão comum, mas não os ensina a pescar (Isso é uma pilantragem sem tamanho pq os mantém cativos ao dependerem do “auxílio” e, consequentemente, garantem votos nas próximas eleições – o povo, ignorante, é seu próprio carrasco). Já dizia o slogan eleitoral de Ademar de Barros: “Rouba, mas faz” (Engana-se quem acha ter sido o Maluf o criador do slogan e tenho certeza de que o “tio Ademar” não recebeu nenhum tipo de direito autoral – pra bom entendedor, meia palavra basta).
E como é tudo questão de interesse, o meu é receber o “pagode” no fim do mês e tocar a vida da melhor forma possível. Se para isso eu precisar contar versões da verdade que melhor convenham a quem assina meu contracheque e fazer de conta que tudo anda às mil maravilhas é o que eu farei. E viva a liberdade de imprensa.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Censura!
Não tenho como não lembrar de uma música do Pensador qdo li esse texto pela primeira vez: "Cadê a Ordem? Cadê o Progresso? Cadê os Índios? Estão lá no Congresso! Onde está o dinheiro? O gato comeu, e ninguém viu! Brasil!!!"
Comentário de Dora Kramer no Estadão de domingo acerca da decisão do TSE de retirar do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN:
“A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente Lula, até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa e de expressão, configurando-se, portanto, um ato de censura.”. Outro trecho: “Jabor faz parte de uma lista de profissionais tidos pelo Presidente Lula como desafetos e, por isso, passíveis de retaliação à medida que se apresentem as oportunidades!”
Segue abaixo texto na íntegra, por Arnaldo Jabor:
A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE
O que foi que nos aconteceu? No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,'explicáveis' demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira!!!
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada!!!
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos!!!
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo !!!
Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz !!!
Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'!!!
E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?
Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização. Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito...
Está havendo uma desmoralização do pensamento.
Deprimo-me:
Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio,tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos!!!!!
Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
Nos últimos anos, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da república. São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.
Lulo-Petistas clamam: 'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como ousaram ser honestos?'
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista'. Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando...
Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte.
Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo.
Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois.
Alguns otimistas dizem: 'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'!
A solução é não votar no PT, nem na Dilma, nem em qualquer político que já esteja no cargo, renovação já!
Comentário de Dora Kramer no Estadão de domingo acerca da decisão do TSE de retirar do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN:
“A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente Lula, até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa e de expressão, configurando-se, portanto, um ato de censura.”. Outro trecho: “Jabor faz parte de uma lista de profissionais tidos pelo Presidente Lula como desafetos e, por isso, passíveis de retaliação à medida que se apresentem as oportunidades!”
Segue abaixo texto na íntegra, por Arnaldo Jabor:
A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE
O que foi que nos aconteceu? No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,'explicáveis' demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira!!!
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada!!!
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos!!!
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo !!!
Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz !!!
Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'!!!
E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?
Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização. Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito...
Está havendo uma desmoralização do pensamento.
Deprimo-me:
Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio,tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos!!!!!
Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
Nos últimos anos, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da república. São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.
Lulo-Petistas clamam: 'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como ousaram ser honestos?'
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista'. Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando...
Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte.
Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo.
Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois.
Alguns otimistas dizem: 'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'!
A solução é não votar no PT, nem na Dilma, nem em qualquer político que já esteja no cargo, renovação já!
sábado, 14 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Guerra!
É engraçado como alguns objetos simples e aparentemente sem importância, encostados no fundo de um armário, têm seu valor histórico.
É o caso desta marmita de aço esmaltado e desta colher de alumínio.
Ambas já viram um bocado de ação no front oriental ao levarem os alimentos do senhor Jacob (por questões familiares é melhor manter o sobrenome oculto), que serviu como armeiro nas forças alemãs durante a 2ª Guerra Mundial.
Os utensílios em questão ainda estão em uso e pertencem à nora do finado Sr. Jacob.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Papo Nerd
Sabe quando um objeto qualquer cai verticalmente sobre a superfície da água ou de um líquido qualquer e sobe aquela coluna? Pode ser uma queda oblíqua tbm, não importa, mas o fenômeno é melhor observado quando a queda é perpendicular à superfície.
Está difícil de imaginar a coluna líquida? O processo é semelhante àquela situação única e incômoda em que estamos no banheiro, no auge da solidão, fazendo força pra liberar o “Nº 2” e sentimos aquele jato gelado no Toba no instante seguinte à “sensação de leveza”.
Continuando, quando um objeto se encontra em aceleração positiva (está aumentando a velocidade) há o surgimento de uma zona de baixa pressão (ou vácuo) logo atrás dele e a diferença de pressão entre essa zona e a da superfície é que provoca a subida da coluna de líquido.
O mesmo processo pode ser observado quando uma picape que usa “capota marítima” na caçamba está em alta velocidade e com a janela basculante aberta. O ar entra pela janela traseira enquanto a parte da capota logo atrás da cabine do motorista é ligeiramente elevada, como se houvesse uma bolha por debaixo dela, justamente por causa desse vácuo.
Viu só como Física nem é tão complicada assim?
Está difícil de imaginar a coluna líquida? O processo é semelhante àquela situação única e incômoda em que estamos no banheiro, no auge da solidão, fazendo força pra liberar o “Nº 2” e sentimos aquele jato gelado no Toba no instante seguinte à “sensação de leveza”.
Continuando, quando um objeto se encontra em aceleração positiva (está aumentando a velocidade) há o surgimento de uma zona de baixa pressão (ou vácuo) logo atrás dele e a diferença de pressão entre essa zona e a da superfície é que provoca a subida da coluna de líquido.
O mesmo processo pode ser observado quando uma picape que usa “capota marítima” na caçamba está em alta velocidade e com a janela basculante aberta. O ar entra pela janela traseira enquanto a parte da capota logo atrás da cabine do motorista é ligeiramente elevada, como se houvesse uma bolha por debaixo dela, justamente por causa desse vácuo.
Viu só como Física nem é tão complicada assim?
sábado, 7 de agosto de 2010
Divagações 8
Parafraseando uma amiga, "talvez eu só precise de férias, um porre, um novo amor e muito Rock´n´Roll"! (A parte do Rock´n´Roll é por minha conta).
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Ambush
[Chico Mendes - 1944-1988 - Murdered]
Screaming
For more Justice
Amazonia burns
Can you hear them?
I’ll fight
To save another day
So join us
And we’ll make them
Leave this land
Threatining
To kill how we feel
(But) If we stop them
It’ll be worth
Dying for…
When you go down!!!
(When) You go down Fighting!!!
M. Fxxx
For more Justice
Amazonia burns
Can you hear them?
I’ll fight
To save another day
So join us
And we’ll make them
Leave this land
Threatining
To kill how we feel
(But) If we stop them
It’ll be worth
Dying for…
When you go down!!!
(When) You go down Fighting!!!
M. Fxxx
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Tapinha
“Se vc não se comportar nós vamos voltar pra casa agora. Entendeu?” foi o que uma mãe disse para sua filha, de uns 4 anos de idade, no corredor de um Shopping nessa semana. A criança, arteira, retrucou para a mãe: “Não! Eu quero agora!”. Depois disso não vi nem ouvi mais nada pq estava de passagem e tomei meu rumo.
Esse é um caso em que um tapa bem dado na bunda é mais do que justificado. Não digo um tapa pra doer e/ou deixar marca, mas sim um que faça barulho, assuste um pouco e que fique a lembrança de ter feito coisa errada para não mais repeti-la.
Meu avô é militar aposentado e meio que levou a disciplina do quartel pra dentro de casa quando o assunto era a educação dos filhos. Meu pai conta que apanhava todos os dias. Se não era pela manhã, então era à tarde. De certa forma é até justificável pq, baseado no que ele e meu tio contam, ambos eram uns sarnas e aprontavam tudo e mais um pouco. Apesar da rigidez, meu avô nunca espancou os filhos. Era uma cintada na bunda pra aprender que qdo o pai ou a mãe fala, eles tinham que abaixar a cabeça e obedecer.
Esse mesmo tio tratou das filhas, todas mulheres, com a mesma rédea curta que meu avô, embora não fizesse uso da cinta. Meu pai foi um pouco mais liberal nesse quesito, mas mesmo assim não me livrei de levar umas boas chineladas ou palmadas na bunda quando aprontava.
Da mesma forma que o trabalho enobrece o homem, a rédea curta dos pais molda o caráter dos filhos. Meu pai e meu tio são ótimos exemplos de justiça e caráter. Não posso dizer o mesmo de mim pq sou suspeito pra falar. Quem me conhece talvez diga isso de mim, não sei, mas sem dúvida que sou o que sou hoje pela forma com que meus pais me criaram.
Já contei como é o lado paterno da família. Agora vou falar como é o lado materno.
Meu outro tio, irmão da minha mãe, educa os filhos pré-adolescentes, todos meninos, com a mesma rédea curta que meu avô paterno. Inclusive, meu avô materno educou os filhos da mesma maneira. Já a minha tia, irmã da minha mãe, sempre fez vista grossa ao que o filho aprontava. Hoje ele é um “bon vivant”, digamos assim, que não trabalha, não estuda e responde pra mãe dele. Reflexo direto da criação, uma vez que o pai dele tbm era/é um bundão ausente. Não falo isso pra desmoralizar meu primo, muito pelo contrário. Quero o melhor pra ele. Se estiver lendo este post, coisa que eu duvido, espero que vá estudar, mande aqueles amigos maconheiros e desocupados pra puta que os pariu e que dê um jeito na vida.
Mencionados todos estes detalhes, vamos ao que interessa: essa lei de não poder dar um tapinha na bunda dos filhos é ridícula, uma invasão de privacidade. Criança tem que ser criada/tratada com muito amor e carinho e não pode faltar o diálogo com os pais, mas também é imperativo que façam uso da rédea curta para educa-las. Não para punir, mas sim para que cresçam com senso de respeito, responsabilidade, disciplina e, principalmente, honra.
A função do Estado não é palpitar na criação do filho alheio, mas sim a de cuidar do bem-estar coletivo e do cumprimento das leis cabíveis. A partir do momento em que se ausentou da responsabilidade de prover educação, saúde e segurança de qualidade, automaticamente deixou de ter moral para cobrar qualquer coisa do cidadão. Agora me vem com essa de que não pode dar umas palmadas em criança malcriada? O que não pode é este Estado ausente e corrupto vir palpitar na maneira como crio meus filhos. Quero dizer, como não tenho filhos, ele palpita na maneira como os criaria, mas enfim. Cada indivíduo é soberano dentro do seu lar e educa seus filhos da maneira que julgar correta.
Lembrei agora de uma fala do filme “Tropa de Elite”, onde o Capitão Nascimento, estressado, discute com a esposa pq ela está palpitando acerca do que ele deve fazer no batalhão. O mesmo pode ser atribuído num diálogo eventual entre o cidadão comum e o Estado quando o assunto em questão é a criação dos filhos: “Vc não vai abrir a boca pra dar palpite aqui dentro. Quem manda nessa porra aqui sou eu!”.
Esse é um caso em que um tapa bem dado na bunda é mais do que justificado. Não digo um tapa pra doer e/ou deixar marca, mas sim um que faça barulho, assuste um pouco e que fique a lembrança de ter feito coisa errada para não mais repeti-la.
Meu avô é militar aposentado e meio que levou a disciplina do quartel pra dentro de casa quando o assunto era a educação dos filhos. Meu pai conta que apanhava todos os dias. Se não era pela manhã, então era à tarde. De certa forma é até justificável pq, baseado no que ele e meu tio contam, ambos eram uns sarnas e aprontavam tudo e mais um pouco. Apesar da rigidez, meu avô nunca espancou os filhos. Era uma cintada na bunda pra aprender que qdo o pai ou a mãe fala, eles tinham que abaixar a cabeça e obedecer.
Esse mesmo tio tratou das filhas, todas mulheres, com a mesma rédea curta que meu avô, embora não fizesse uso da cinta. Meu pai foi um pouco mais liberal nesse quesito, mas mesmo assim não me livrei de levar umas boas chineladas ou palmadas na bunda quando aprontava.
Da mesma forma que o trabalho enobrece o homem, a rédea curta dos pais molda o caráter dos filhos. Meu pai e meu tio são ótimos exemplos de justiça e caráter. Não posso dizer o mesmo de mim pq sou suspeito pra falar. Quem me conhece talvez diga isso de mim, não sei, mas sem dúvida que sou o que sou hoje pela forma com que meus pais me criaram.
Já contei como é o lado paterno da família. Agora vou falar como é o lado materno.
Meu outro tio, irmão da minha mãe, educa os filhos pré-adolescentes, todos meninos, com a mesma rédea curta que meu avô paterno. Inclusive, meu avô materno educou os filhos da mesma maneira. Já a minha tia, irmã da minha mãe, sempre fez vista grossa ao que o filho aprontava. Hoje ele é um “bon vivant”, digamos assim, que não trabalha, não estuda e responde pra mãe dele. Reflexo direto da criação, uma vez que o pai dele tbm era/é um bundão ausente. Não falo isso pra desmoralizar meu primo, muito pelo contrário. Quero o melhor pra ele. Se estiver lendo este post, coisa que eu duvido, espero que vá estudar, mande aqueles amigos maconheiros e desocupados pra puta que os pariu e que dê um jeito na vida.
Mencionados todos estes detalhes, vamos ao que interessa: essa lei de não poder dar um tapinha na bunda dos filhos é ridícula, uma invasão de privacidade. Criança tem que ser criada/tratada com muito amor e carinho e não pode faltar o diálogo com os pais, mas também é imperativo que façam uso da rédea curta para educa-las. Não para punir, mas sim para que cresçam com senso de respeito, responsabilidade, disciplina e, principalmente, honra.
A função do Estado não é palpitar na criação do filho alheio, mas sim a de cuidar do bem-estar coletivo e do cumprimento das leis cabíveis. A partir do momento em que se ausentou da responsabilidade de prover educação, saúde e segurança de qualidade, automaticamente deixou de ter moral para cobrar qualquer coisa do cidadão. Agora me vem com essa de que não pode dar umas palmadas em criança malcriada? O que não pode é este Estado ausente e corrupto vir palpitar na maneira como crio meus filhos. Quero dizer, como não tenho filhos, ele palpita na maneira como os criaria, mas enfim. Cada indivíduo é soberano dentro do seu lar e educa seus filhos da maneira que julgar correta.
Lembrei agora de uma fala do filme “Tropa de Elite”, onde o Capitão Nascimento, estressado, discute com a esposa pq ela está palpitando acerca do que ele deve fazer no batalhão. O mesmo pode ser atribuído num diálogo eventual entre o cidadão comum e o Estado quando o assunto em questão é a criação dos filhos: “Vc não vai abrir a boca pra dar palpite aqui dentro. Quem manda nessa porra aqui sou eu!”.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Endangered Species
Life!!!
Strugle to survive
Crawling, racing
Feel the hate inside
Are we going to make it all the way?
Are we going to see the light of the day?
Are we going to make it till the end?
Bad moon rise
Another war, another crime
End in sight
Why and What the Fuck ?!?
Sht your mouth, shut your mind, this the way
You´re just another pray
[Lyrics: Sepultura]
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Are you God?
Meu primeiro emprego, logo que mudei para Toba´s City, foi como técnico de manutenção em fotocopiadoras, também conhecidas como “máquina de xerox”. Não necessariamente dessa marca, mas sim da concorrente.
Num dia qualquer precisei ir até uma cidade do interior para instalar duas dessas máquinas de médio porte na biblioteca da Universidade Estadual da tal cidade e outra no Hospital Universitário, também pertencente à Universidade. Naquela época eu ainda queria fazer Medicina e a infeliz coincidência foi que o local de instalação da máquina ficava justamente na salinha de xerox dos alunos de medicina.
Estávamos eu e um colega montando a dita cuja quando soa o sinal do intervalo e os alunos invadem o corredor estreito, nos olhando de cima a baixo com ar de desprezo como se fossemos insetos que precisavam ser esmagados naquele momento. Eis que surge o representante de sala de uma das turmas e começa a discutir conosco para saber com quem ficaria a renda das fotocópias, uma vez que estava sendo destinada ao fundo da formatura ou sei lá eu onde eles pretendiam enfiar a verba. Fumar ou injetar, talvez.
“Sei lá, cara. Só estou montando a máquina”. Hunf. Pra que?
O piazão rodou a baiana pq precisava saber pra onde iria a verba. Ignoramos e continuamos montando a bagaça, até que o intervalo acabou e as pragas se dispersaram. Aquilo me ferveu o sangue de tal forma que, para minha sorte, já haviam acabado as aulas daquele dia, senão eu teria mandado meio mundo ir lamber sabão. Não necessariamente com esta cordialidade.
Saquei uma folha da resma e comecei a escrever um manifesto sobre a profissão de médico, meus anseios e receios. Resumindo, deu uma folha inteira (tamanho A4) escrita à mão. Fiz questão de assinar com nome completo, coloquei meu e-mail e pendurei no quadro de avisos de uma das salas.
Vc´s, caros leitores, me enviaram algum mail sobre o tal manifesto? Pois é, nem eles. Bando de alienados.
Tentarei resumir as idéias principais do tal manifesto logo abaixo:
O problema das faculdades de medicina é que grande parte dos alunos deste curso não estão lá pelo amor à profissão, ao próximo e pela possibilidade de melhorar/salvar vidas. Estão lá apenas pelo status social que ela oferece. E o aluno de classe média, que ama a profissão, independente do status, está se fodendo em algum cursinho da vida pra tentar vaga numa instituição federal, já que em instituição particular simplesmente não tem como pagar.
Sabe quando vc está passando mal e vai até o hospital e/ou posto de saúde? O médico nem olha pra vc e já diz que é virose ou dor muscular. Virose ou dor muscular de cu é rola! Pode crer que quando diz isso ele não tem a menor idéia da causa do seu mal estar. Sabe pq? Pq esse era um daqueles alunos medíocres que estavam mais preocupados em ir pra balada e chapar o côco do que em estudar. Meu pai costuma dizer que, não importa o que façamos, temos que ser os melhores naquilo. Pois bem, quer fazer medicina? Então seja o melhor. De médicos medíocres já estamos saturados.
Para ajudar essa playboyzada alienada a por os pés no chão, deveria ser obrigatório o trabalho voluntário em comunidades carentes pelo tempo mínimo de seis meses como pré-requisito básico para concorrer a qualquer vaga de residência.
Ser médico não é ter o rei na barriga e se achar o máximo.
Independente da sua religião e não importando o quão bom profissional vc seja, o ato de praticar a medicina não é vc intercedendo pelo próximo, mas sim servindo de instrumento divino. Quem opera é Deus. O médico só empresta a mão.
Quanto à questão financeira, a profissão pode até prover algum tipo de conforto e regalias materiais, mas quando se é médico por amor, pelo bem estar alheio, não há dinheiro no mundo que pague um sincero “obrigado, doutor” vindo de quem realmente precisa.
Dedico o post a uma bloggeira aí, recém formada, que vive em sua cúpula de cristal cor-de-rosa e ainda tem muito o que aprender sobre o mundo real.
Num dia qualquer precisei ir até uma cidade do interior para instalar duas dessas máquinas de médio porte na biblioteca da Universidade Estadual da tal cidade e outra no Hospital Universitário, também pertencente à Universidade. Naquela época eu ainda queria fazer Medicina e a infeliz coincidência foi que o local de instalação da máquina ficava justamente na salinha de xerox dos alunos de medicina.
Estávamos eu e um colega montando a dita cuja quando soa o sinal do intervalo e os alunos invadem o corredor estreito, nos olhando de cima a baixo com ar de desprezo como se fossemos insetos que precisavam ser esmagados naquele momento. Eis que surge o representante de sala de uma das turmas e começa a discutir conosco para saber com quem ficaria a renda das fotocópias, uma vez que estava sendo destinada ao fundo da formatura ou sei lá eu onde eles pretendiam enfiar a verba. Fumar ou injetar, talvez.
“Sei lá, cara. Só estou montando a máquina”. Hunf. Pra que?
O piazão rodou a baiana pq precisava saber pra onde iria a verba. Ignoramos e continuamos montando a bagaça, até que o intervalo acabou e as pragas se dispersaram. Aquilo me ferveu o sangue de tal forma que, para minha sorte, já haviam acabado as aulas daquele dia, senão eu teria mandado meio mundo ir lamber sabão. Não necessariamente com esta cordialidade.
Saquei uma folha da resma e comecei a escrever um manifesto sobre a profissão de médico, meus anseios e receios. Resumindo, deu uma folha inteira (tamanho A4) escrita à mão. Fiz questão de assinar com nome completo, coloquei meu e-mail e pendurei no quadro de avisos de uma das salas.
Vc´s, caros leitores, me enviaram algum mail sobre o tal manifesto? Pois é, nem eles. Bando de alienados.
Tentarei resumir as idéias principais do tal manifesto logo abaixo:
O problema das faculdades de medicina é que grande parte dos alunos deste curso não estão lá pelo amor à profissão, ao próximo e pela possibilidade de melhorar/salvar vidas. Estão lá apenas pelo status social que ela oferece. E o aluno de classe média, que ama a profissão, independente do status, está se fodendo em algum cursinho da vida pra tentar vaga numa instituição federal, já que em instituição particular simplesmente não tem como pagar.
Sabe quando vc está passando mal e vai até o hospital e/ou posto de saúde? O médico nem olha pra vc e já diz que é virose ou dor muscular. Virose ou dor muscular de cu é rola! Pode crer que quando diz isso ele não tem a menor idéia da causa do seu mal estar. Sabe pq? Pq esse era um daqueles alunos medíocres que estavam mais preocupados em ir pra balada e chapar o côco do que em estudar. Meu pai costuma dizer que, não importa o que façamos, temos que ser os melhores naquilo. Pois bem, quer fazer medicina? Então seja o melhor. De médicos medíocres já estamos saturados.
Para ajudar essa playboyzada alienada a por os pés no chão, deveria ser obrigatório o trabalho voluntário em comunidades carentes pelo tempo mínimo de seis meses como pré-requisito básico para concorrer a qualquer vaga de residência.
Ser médico não é ter o rei na barriga e se achar o máximo.
Independente da sua religião e não importando o quão bom profissional vc seja, o ato de praticar a medicina não é vc intercedendo pelo próximo, mas sim servindo de instrumento divino. Quem opera é Deus. O médico só empresta a mão.
Quanto à questão financeira, a profissão pode até prover algum tipo de conforto e regalias materiais, mas quando se é médico por amor, pelo bem estar alheio, não há dinheiro no mundo que pague um sincero “obrigado, doutor” vindo de quem realmente precisa.
Dedico o post a uma bloggeira aí, recém formada, que vive em sua cúpula de cristal cor-de-rosa e ainda tem muito o que aprender sobre o mundo real.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Rock N Roll !!! \oo/
Comemorando o Dia Mundial do Rock, esta singela homenagem com um clássico dos anos 80: Accept - Ball to the Wall.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Perseverança do ser
Eu tinha (tenho?) uma amiga que, mesmo morando longe pra caralho (e bota “pra caralho” nisso), estava sempre presente.
Mesmo depois do casório ela se manteve “próxima” ao ouvir e contar as novidades, por menores que fossem, mas anda super distante de uns tempos pra cá. Quase como uma estranha.
Não é qualquer uma que enfrenta as barras que vc tem passado e continua seguindo em frente com a cabeça erguida. Por essas e outras é que te respeito muito e torço para que consiga aquilo que tanto quer.
Eu me afastei, sim, mas não foi por não me preocupar com vc e sim por estar “de cara” com essa distância toda. De qualquer forma, sei que esse tempo longe, de reflexão, foi necessário para se reestruturar e voltar mais forte do que nunca (embora ainda não esteja a 100%).
Foi bom ter falado contigo novamente, mesmo que um papo curto.
Talvez soe meio gay, mas ficou uma pira muito louca esse degradê!
Cuide-se e fique bem.
Mesmo depois do casório ela se manteve “próxima” ao ouvir e contar as novidades, por menores que fossem, mas anda super distante de uns tempos pra cá. Quase como uma estranha.
Não é qualquer uma que enfrenta as barras que vc tem passado e continua seguindo em frente com a cabeça erguida. Por essas e outras é que te respeito muito e torço para que consiga aquilo que tanto quer.
Eu me afastei, sim, mas não foi por não me preocupar com vc e sim por estar “de cara” com essa distância toda. De qualquer forma, sei que esse tempo longe, de reflexão, foi necessário para se reestruturar e voltar mais forte do que nunca (embora ainda não esteja a 100%).
Foi bom ter falado contigo novamente, mesmo que um papo curto.
Talvez soe meio gay, mas ficou uma pira muito louca esse degradê!
Cuide-se e fique bem.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Do the (R)evolution
quarta-feira, 7 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Boicote
Logo que os EUA invadiram o Iraque em 2003, numa ofensiva cara-de-pau para tomar o petróleo deste país, iniciei uma cruzada pessoal de boicote à terra do Tio Sam.
Estava no cursinho naquela época e até cheguei a comentar a ideia com alguns colegas, mas não sei como ela foi parar nas orelhas de um prof. de física mais do que acomodado, ótimo em cálculo e péssimo em teoria.
Na cabeça dele era impossível boicotar os EUA pq todo o nosso sistema financeiro é baseado no deles; as bolsas de valores do mundo todo estão interconectadas e qualquer coisa que ocorrer em Wall Street nos afetará a todos.
Em parte eu concordo com ele, mas digo que está errado. É possível boicotá-los e isso é muito simples. O foco do boicote não é substituir o que já está pago, mas sim o que ainda não foi comprado e/ou consumido.
Por exemplo, suponhamos que eu queira comprar um objeto qualquer. A primeira coisa a fazer é verificar quais empresas produzem esse objeto e em qual país fica sua matriz. Para não complicar muito o que estou querendo dizer, a ordem de relevância para aquisição de qualquer produto é: 1º Brasil, 2º América Latina, 3º O resto do mundo e, finalmente, 4º EUA. Simples assim. Basta verificar se alguma empresa brasileira produz o objeto. Em caso negativo, procure por alguma empresa latino-americana. No caso de não encontrar, tente a sorte no restante do mundo (é bem provável que seja encontrado no Japão) e, em último caso, apele para alguma empresa norte-americana (apenas em último caso e na hipótese de todas as gambiarras possíveis e imaginárias pelo ser humano não terem funcionado).
Ok, ok, eu concordo que um boicote total é impossível, afinal ninguém é perfeito. Confesso que ocasionalmente como naquelas redes lazarentas de “junkie food” e tbm frequento os cinemas. Estou tentando me descontaminar deste vício maldito através de minha “cozinha experimental” e baixando os filmes da net.
Um dia eu hei de chegar lá, ao clímax, ao boicote total!!!
Estava no cursinho naquela época e até cheguei a comentar a ideia com alguns colegas, mas não sei como ela foi parar nas orelhas de um prof. de física mais do que acomodado, ótimo em cálculo e péssimo em teoria.
Na cabeça dele era impossível boicotar os EUA pq todo o nosso sistema financeiro é baseado no deles; as bolsas de valores do mundo todo estão interconectadas e qualquer coisa que ocorrer em Wall Street nos afetará a todos.
Em parte eu concordo com ele, mas digo que está errado. É possível boicotá-los e isso é muito simples. O foco do boicote não é substituir o que já está pago, mas sim o que ainda não foi comprado e/ou consumido.
Por exemplo, suponhamos que eu queira comprar um objeto qualquer. A primeira coisa a fazer é verificar quais empresas produzem esse objeto e em qual país fica sua matriz. Para não complicar muito o que estou querendo dizer, a ordem de relevância para aquisição de qualquer produto é: 1º Brasil, 2º América Latina, 3º O resto do mundo e, finalmente, 4º EUA. Simples assim. Basta verificar se alguma empresa brasileira produz o objeto. Em caso negativo, procure por alguma empresa latino-americana. No caso de não encontrar, tente a sorte no restante do mundo (é bem provável que seja encontrado no Japão) e, em último caso, apele para alguma empresa norte-americana (apenas em último caso e na hipótese de todas as gambiarras possíveis e imaginárias pelo ser humano não terem funcionado).
Ok, ok, eu concordo que um boicote total é impossível, afinal ninguém é perfeito. Confesso que ocasionalmente como naquelas redes lazarentas de “junkie food” e tbm frequento os cinemas. Estou tentando me descontaminar deste vício maldito através de minha “cozinha experimental” e baixando os filmes da net.
Um dia eu hei de chegar lá, ao clímax, ao boicote total!!!
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