segunda-feira, 6 de julho de 2009

Utopia


Num primeiro momento podem pensar que estou falando de religião. De certa forma até estou, mas não da maneira usual. Não estou pregando em favor de nenhuma específica, mas sim em nome de todas.
Se pararmos alguns minutos para refletirmos, veremos que muitas guerras foram e ainda são movidas em nome da religião. As Cruzadas por Cristo, a Jihad por Alá e assim por diante. Não apenas guerras, mas atos de violência de forma geral.
Citando apenas um exemplo de cada uma das três maiores (em número de adeptos): num país do Oriente Médio, por exemplo, é crime sair às ruas demonstrando que não é muçulmano e pode-se ser preso pelo simples fato de usar um crucifixo pendurado no pescoço e acabar apanhando na prisão, dependendo do humor do guarda (Bom, pode-se sair com o crucifixo, mas que fique oculto sob as roupas e não seja exposto em circunstância nenhuma); pessoas foram queimadas vivas durante a Idade Média por não abraçarem Cristo como salvador; ou no caso dos israelenses (judeus), que vivem em pé-de-guerra com seus vizinhos. Um bate daqui, o outro revida, que é revidado, e assim vira uma bola de neve sem fim.
Buda disse: “Se vc não tem o poder de criar a vida, então não tem o direito de destruí-la”. Eu não sou budista, mas e daí? Ele tem razão.
Qual a dificuldade de nos sentarmos todos à mesma mesa, pedirmos um chopp com fritas e confraternizarmos? Que diferença faz se eu chamo o meu deus simplesmente por Deus, Cristo, Alá ou Messias? No final das contas nos referimos, por nomes diferentes, à mesma divindade.
Chega! Eu quero é paz! Coexistam!

2 comentários:

  1. Inspirador! Mas não vejo como utopia... lembro-me de discutir este assunto com uma amiga e ela me convencer de que esta éuma realidade não muito distante...
    Aliás, esta amiga manda-lhe lembranças, a Joana D'arc.

    B.D.Q

    ResponderExcluir
  2. Eu já acredito que não seja uma realidade tão próxima... caso fosse as guerras atuais teriam outros viés além do político...

    ResponderExcluir