quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Papo Nerd 5

No antigo Império Romano, o deus Baco, do vinho, era frequentemente homenageado com suntuosas festas que podiam durar vários dias. Mas não era só durante o dia, pra dormir tranquilo à noite e continuar festejando no dia seguinte. Não mesmo. As festas duravam dias e noites seguidas.
O convidado comia e bebia feito um porco até se empanturrar, depois retirava-se momentaneamente para um cômodo onde uma bela escrava nua o aguardava com uma pluma de pavão, ambos besuntados de óleos aromáticos, e uma ânfora. A escrava introduzia graciosamente a pluma goela adentro do sujeito para provocar-lhe o vômito, que era “devolvido” dentro da tal ânfora. O fulano, refeito, aproveitava a oportunidade para satisfazer seus ímpetos sexuais com a pobre moça e retornava à festa pronto para empanturrar-se novamente. O ato se repetia enquanto houvesse comida, bebida e convidados ávidos pela diversão.
O nome da festa? Homenagens ao deus Baco não poderiam ter outro nome senão Bacanal.