Não lembro exatamente quando começou, mas já faz muito tempo que me interesso pela Segunda Guerra Mundial, aspectos políticos, histórias pessoais, feitos heróicos de bravura e coragem e aparatos militares. As guerras de hoje não tem mais o brilho de antigamente. Cheguei ao ponto de pensar: “Putz, como eu gostaria de ter lutado lá”. Não no exército americano, melhor equipado, mas sim ao lado dos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e junto de figuras notáveis como o Sargento Max Wolff Filho.
Era isso o que eu pensava até conhecer pessoalmente o senhor Takashi Morita, 87 anos, um sobrevivente da bomba atômica de Hiroshima (em japonês, hibakusha). O senhor Morita contou em primeira mão a experiência de estar próximo ao hipocentro (local da detonação da bomba) de uma explosão desta magnitude. “Foi o inferno”, diz, “algo como um esbarrão do sol”. Ele estava a 1300m do hipocentro e foi arremessado a mais de 10m de distância. Muito ferido e ainda atordoado, o primeiro pensamento que lhe ocorreu foi ajudar aos outros. Sessenta e seis anos depois, o Sr. Morita viaja o mundo alertando as pessoas sobre os perigos da energia atômica, é militante ferrenho da paz e diz não guardar rancor dos americanos. “O sentimento de vingança só gera mais violência”, conclui.
Era isso o que eu pensava até conhecer pessoalmente o senhor Takashi Morita, 87 anos, um sobrevivente da bomba atômica de Hiroshima (em japonês, hibakusha). O senhor Morita contou em primeira mão a experiência de estar próximo ao hipocentro (local da detonação da bomba) de uma explosão desta magnitude. “Foi o inferno”, diz, “algo como um esbarrão do sol”. Ele estava a 1300m do hipocentro e foi arremessado a mais de 10m de distância. Muito ferido e ainda atordoado, o primeiro pensamento que lhe ocorreu foi ajudar aos outros. Sessenta e seis anos depois, o Sr. Morita viaja o mundo alertando as pessoas sobre os perigos da energia atômica, é militante ferrenho da paz e diz não guardar rancor dos americanos. “O sentimento de vingança só gera mais violência”, conclui.
Estando em Curitiba, visite o Museu do Expedicionário, situado à Praça do Expedicionário, esquina com a Rua Ubaldino do Amaral no bairro Alto da Glória.
[Foto de Jéssica Marques @jessicamlr ]
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