segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Um tipo de Mágica

Posso dizer com todas as letras que cresci como um alienado. Era “Xou da Xuxa” pra cá (com “x” mesmo) e Trapalhões pra lá, mas não cheguei ao extremo de assistir coisas bizarras como Mara Maravilha, Chapolim, Chaves e merdas do tipo (Em tempo, não estou dizendo que a programação de determinada emissora é melhor que as outras. Por um olhar mais crítico, são todas bizarras, sinistras e maquiavélicas). Livros? Que porra é isso?
Não desgrudava da tv.
Lá pelos meus 14 anos, cansado de assistir televisão e motivado por problemas pessoais (o começo do fim do casório dos meus pais) senti necessidade de estar num outro planeta, numa outra dimensão.
Alguns discos são capazes de mudar a vida das pessoas.
A minha começou a mudar depois que ouvi este, ainda em vinil, que pertencia ao meu pai. Digo que “pertencia” pq depois de ouvi-lo simplesmente tomei posse. Este disco (ou álbum, se preferirem) merece destaque pelo simples fato de me ter feito desligar a merda da tv e por ter sido a partir daí que comecei a ouvir e a apreciar (boa) música.
Graças à potente voz de um cara muito fodástico, sincronizada a uma banda mais do que coesa, comecei a viajar na “maionese”. E não parei mais.
Até daria, de bom grado, um dedo “mindinho” pela oportunidade de voltar no tempo para presenciar a apresentação deles no Rock In Rio de 1985.
Don´t worry. It´s a kind of magic!

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