Há 10 anos
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Bem Estar
Ninguém sabe o que acontece no além
Vivemos os prazeres que nos mais fazem bem
Outros vão mais longe sempre dizendo amém
Aos que prometem lugares no céu, yeah
A essência da vida está no bem estar
Mas bem estar combina e rima com se estragar
Seja isso em casa ou em qualquer lugar
Qualquer bar!
Essencial Bem Estar
Do jeito que eu sempre levei minha vida
Essencial Bem Estar
Do jeito que eu sempre levei minha vida
Festando e bebendo vermute com pinga
Andando só com gente errada
Mas são meus amigos e ninguém pode falar nada
Eu odeio hipocrisia!
Prefiro morrer do que viver na mentira
As más línguas dizem que eu vou pra lá
Quando eu vestir o paletó de madeira
Mas eu não vou mudar
Eu nem quero me salvar
Deixe-me estar!
Vivo a vida que eu sempre quis e já estou velho pra mudar
Vivo a vida que eu sempre quis e já estou velho pra mudar
Não me arrependo de quase nada que eu fiz
Saiba disso quem irá me enterrar
E se eu for pra lá
Eu quero ver as diabinhas dançando
Os meus amigos pelo fogo pulando
Tirando o diabo do comando
Essencial Bem Estar
É oque eu quero deste mundo profano
A mesma vida eu continuo levando
E pro resto tô pouco me lixando
Sexo, bebida, fumaça e descanso
Sexo, bebida, fumaça e descanso
Rock'n'roll, bala de côco e balanço
Vivo a vida q eu sempre quis e já estou velho pra mudar
Vivo a vida q eu sempre quis e já estou velho pra mudar
Não me arrependo de quase nada que eu fiz
Saiba disso quem irá me enterrar
E se eu for pra lá
Eu quero ver as diabinhas dançando
Os meus amigos pelo fogo pulando
Tirando o diabo do comando
Essencial Bem Estar
É o que eu quero deste mundo profano
A mesma vida eu continuo levando
E pro resto tô pouco me lixando
Eu tô pouco me lixando
Inconfiável Bem estar
Inconfiável Bem estar
Imensurável Bem estar
Incontrolável Bem estar
Inevitável Mal estar
Bem estar, mal estar
Mal estar, bem estar
Bem estar, sóbrio Bem estar
Incontrolável Bem estar
sábado, 19 de dezembro de 2009
Squirt
Antes de prosseguirem, estejam avisados de que o conteúdo deste post pode ser impróprio para alguns leitores.
“Squirt”, como é chamado em inglês, é a ejaculação feminina proveniente de um orgasmo múltiplo originado no chamado “ponto G”. Ao contrário de nós, homens, que ejaculamos em média 10ml a cada orgasmo, um squirting pode variar de 100 a 250ml. O squirting não pode ser considerado como excesso de lubrificação por não ter sua origem na entrada da vagina, e sim pela uretra (vamos deixar bem claro que, apesar de sair pelo mesmo local, NÃO é urina). Infelizmente o assunto é novo na pauta da ciência, que ainda não sabe dizer o local exato de onde o líquido provém e o real motivo de algumas mulheres terem essa reação durante um orgasmo e outras não. Bom, antes entrar em pauta tarde do que nunca. He he he...
Ao pesquisar rapidamente sobre o assunto, vi que vários homens acham nojento o squirting, repudiam a “prática” e o pior de tudo é que acham que a moça se urina toda durante a relação. Rapazes, isso não é verdade! Antes de ficarem reclamando, pq é que não vão estudar um pouco sobre o assunto?
Aliás, esse tipo de argumentação me deixa bastante indignado. Vocês, homens, acham legal ejacular sobre a parceira, mas quando ela o faz é nojento? Ah, por favor! Condenar a “prática” do squirting é um retrocesso nas liberdades individuais, principalmente as femininas.
Deixem-nas gozar livremente!
Eu particularmente acho o squirting muito excitante e é uma pena ainda não ter tido a oportunidade de ver de perto, além de ser a prova real de que a parceira atingiu o orgasmo. Pessoas, o squirting é “místico”! Desconheço algo mais gratificante e tesudo do que a certeza de ter dado prazer à pessoa amada.
Não coloquei no topo da postagem por ser conteúdo “impróprio” e por não ser a proposta deste blog, mas uma foto de squirting pode ser vista aqui.
“Squirt”, como é chamado em inglês, é a ejaculação feminina proveniente de um orgasmo múltiplo originado no chamado “ponto G”. Ao contrário de nós, homens, que ejaculamos em média 10ml a cada orgasmo, um squirting pode variar de 100 a 250ml. O squirting não pode ser considerado como excesso de lubrificação por não ter sua origem na entrada da vagina, e sim pela uretra (vamos deixar bem claro que, apesar de sair pelo mesmo local, NÃO é urina). Infelizmente o assunto é novo na pauta da ciência, que ainda não sabe dizer o local exato de onde o líquido provém e o real motivo de algumas mulheres terem essa reação durante um orgasmo e outras não. Bom, antes entrar em pauta tarde do que nunca. He he he...
Ao pesquisar rapidamente sobre o assunto, vi que vários homens acham nojento o squirting, repudiam a “prática” e o pior de tudo é que acham que a moça se urina toda durante a relação. Rapazes, isso não é verdade! Antes de ficarem reclamando, pq é que não vão estudar um pouco sobre o assunto?
Aliás, esse tipo de argumentação me deixa bastante indignado. Vocês, homens, acham legal ejacular sobre a parceira, mas quando ela o faz é nojento? Ah, por favor! Condenar a “prática” do squirting é um retrocesso nas liberdades individuais, principalmente as femininas.
Deixem-nas gozar livremente!
Eu particularmente acho o squirting muito excitante e é uma pena ainda não ter tido a oportunidade de ver de perto, além de ser a prova real de que a parceira atingiu o orgasmo. Pessoas, o squirting é “místico”! Desconheço algo mais gratificante e tesudo do que a certeza de ter dado prazer à pessoa amada.
Não coloquei no topo da postagem por ser conteúdo “impróprio” e por não ser a proposta deste blog, mas uma foto de squirting pode ser vista aqui.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Frase
"Que as pulgas de mil camelos infestem o cu daquele que estragar o seu dia e que este tenha os braços suficientemente curtos para não conseguir coçá-lo"
(Diretamente do Lab. Fotográfico).
(Diretamente do Lab. Fotográfico).
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Vaguidão Específica
"As mulheres têm uma maneira de falar que eu chamo de vago-específica."
Richard Gehman
- Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.
- Junto com as outras?
- Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer coisa com elas. Ponha no lugar do outro dia.
- Sim senhora. Olha, o homem está aí.
- Aquele de quando choveu?
- Não, o que a senhora foi lá e falou com ele no domingo.
- Que é que você disse a ele?
- Eu disse pra ele continuar.
- Ele já começou?
- Acho que já. Eu disse que podia principiar por onde quisesse.
- É bom?
- Mais ou menos. O outro parece mais capaz.
- Você trouxe tudo pra cima?
- Não senhora, só trouxe as coisas. O resto não trouxe porque a senhora recomendou para deixar até a véspera.
- Mas traga, traga. Na ocasião nós descemos tudo de novo. É melhor, senão atravanca a entrada e ele reclama como na outra noite.
- Está bem, vou ver como.
Richard Gehman
- Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.
- Junto com as outras?
- Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer coisa com elas. Ponha no lugar do outro dia.
- Sim senhora. Olha, o homem está aí.
- Aquele de quando choveu?
- Não, o que a senhora foi lá e falou com ele no domingo.
- Que é que você disse a ele?
- Eu disse pra ele continuar.
- Ele já começou?
- Acho que já. Eu disse que podia principiar por onde quisesse.
- É bom?
- Mais ou menos. O outro parece mais capaz.
- Você trouxe tudo pra cima?
- Não senhora, só trouxe as coisas. O resto não trouxe porque a senhora recomendou para deixar até a véspera.
- Mas traga, traga. Na ocasião nós descemos tudo de novo. É melhor, senão atravanca a entrada e ele reclama como na outra noite.
- Está bem, vou ver como.
A Vaguidão Específica, por Millôr Fernandes
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
Black Ice Tour
É difícil escrever algo neutro e imparcial, principalmente quando se é fã.
Pessoas, vou lhes dizer que esse show foi simplesmente “du caralho” de bom e valeu cada centavo investido nele.
Esse é o vídeo introdutório da Black Ice Tour e, ao final, a tela se divide ao meio e sai a locomotiva por cima da Batera. Altas explosõs e efeitos pirotécnicos e, neste momento, Angus e Cia. adentram ao palco com Rock´n´Roll Train.
O resto, como dizem, é história.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Abstinência
A seguir, exemplos de pessoas que perderam ótimas oportunidades de se calarem.
Caso 1:
Uma professora universitária estava acabando de dar as últimas orientações para os alunos acerca da prova final que ocorreria no dia seguinte. Finalizou alertando que não haveria desculpas para a falta de nenhum aluno, com exceção de um grave ferimento, doença ou a morte de algum parente próximo. Um engraçadinho que sentava no fundo da classe perguntou com aquele velho ar de cinismo:
- Dentre esses motivos justificados, podemos incluir o de extremo cansaço por atividade sexual?
A classe explodiu em gargalhadas, com a professora aguardando pacientemente que o silêncio fosse restabelecido. Tão logo isso ocorreu, ela olhou para o palhaço e respondeu:
- Isto não é um motivo justificado. Como a prova será em forma de múltipla escolha, você pode vir para a classe e escrever com a outra mão ou, se não puder sentar-se, pode respondê-la em pé.
(Fato Verídico – Aconteceu na PUC-RS)
Caso 2:
Dois universitários conversando sobre o pc de um deles estar com problemas:
- É só formatar, daí os problemas serão resolvidos.
- Não posso simplesmente formata-lo pq tenho muitos vídeos.
- É só fazer o backup dos vídeos antes de formatar...
Nisso, uma guria que estava ao lado e completamente alheia ao assunto, diz:
- No Youtube!
Um dos rapazes pergunta:
- O que tem o Youtube?
A acéfala responde:
- No Youtube tem vários vídeos!
Os dois rapazes entreolham-se e um deles dá a deixa:
- Então, continuando...
(Fato verídico – Aconteceu na Universo Paralelo)
No caso 1 o rapaz foi bastante infeliz no comentário, mesmo que tenha sido engraçado. É possível de se entender analisando o perfil sócio-econômico e cultural dos alunos da referida faculdade. A grande maioria são filhinhos de papai que se acham os donos da verdade. Parabéns à professora pela presença de espírito.
No caso 2 tratava-se de uma guria tentando se enturmar. Até aí, tudo bem. São de primeiros papos idiotas que surgem as amizades, mas não precisa forçar, né? Como diria o outro, “fique de boca fechada para eu gostar de vc”.
Nestes 2 casos, e em tantos outros, que temos de aturar comentários fúteis, inúteis, sem graça, broxantes, deprimentes e completamente desprovidos de inteligência ou informações relevantes, as pessoas perderam ótimas oportunidades para calarem a boca. Se não tem o que dizer, então não diga nada.
Abstenha-se. ;)
Caso 1:
Uma professora universitária estava acabando de dar as últimas orientações para os alunos acerca da prova final que ocorreria no dia seguinte. Finalizou alertando que não haveria desculpas para a falta de nenhum aluno, com exceção de um grave ferimento, doença ou a morte de algum parente próximo. Um engraçadinho que sentava no fundo da classe perguntou com aquele velho ar de cinismo:
- Dentre esses motivos justificados, podemos incluir o de extremo cansaço por atividade sexual?
A classe explodiu em gargalhadas, com a professora aguardando pacientemente que o silêncio fosse restabelecido. Tão logo isso ocorreu, ela olhou para o palhaço e respondeu:
- Isto não é um motivo justificado. Como a prova será em forma de múltipla escolha, você pode vir para a classe e escrever com a outra mão ou, se não puder sentar-se, pode respondê-la em pé.
(Fato Verídico – Aconteceu na PUC-RS)
Caso 2:
Dois universitários conversando sobre o pc de um deles estar com problemas:
- É só formatar, daí os problemas serão resolvidos.
- Não posso simplesmente formata-lo pq tenho muitos vídeos.
- É só fazer o backup dos vídeos antes de formatar...
Nisso, uma guria que estava ao lado e completamente alheia ao assunto, diz:
- No Youtube!
Um dos rapazes pergunta:
- O que tem o Youtube?
A acéfala responde:
- No Youtube tem vários vídeos!
Os dois rapazes entreolham-se e um deles dá a deixa:
- Então, continuando...
(Fato verídico – Aconteceu na Universo Paralelo)
No caso 1 o rapaz foi bastante infeliz no comentário, mesmo que tenha sido engraçado. É possível de se entender analisando o perfil sócio-econômico e cultural dos alunos da referida faculdade. A grande maioria são filhinhos de papai que se acham os donos da verdade. Parabéns à professora pela presença de espírito.
No caso 2 tratava-se de uma guria tentando se enturmar. Até aí, tudo bem. São de primeiros papos idiotas que surgem as amizades, mas não precisa forçar, né? Como diria o outro, “fique de boca fechada para eu gostar de vc”.
Nestes 2 casos, e em tantos outros, que temos de aturar comentários fúteis, inúteis, sem graça, broxantes, deprimentes e completamente desprovidos de inteligência ou informações relevantes, as pessoas perderam ótimas oportunidades para calarem a boca. Se não tem o que dizer, então não diga nada.
Abstenha-se. ;)
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Passeio
Esta é a estátua a que me refiro no post "Paixão".
Foi engraçado tirar estas fotos pq ouvi algo realmente inusitado enquanto fotografava: Estavam passando duas tiazinhas na faixa dos vinte e poucos anos e, ao se aproximarem de mim, uma delas simplesmente me chamou de "sem-vergonha". O que fazer? Eu simplesmente ri.
Sem-vergonha? Eu? Só por fotografar algo que me agrada?
Eu? Sem-vergonha? Só por dar a devida atenção a uma bela forma feminina, ainda que seja de pedra?
Então eu sou sem-vergonha com todas as letras!
Estátua sortuda, essa!
Alguém se voluntaria a ser minha modelo? ^^
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Manifesto
Cresci achando que o Natal se resumia às ceias esquisitas, com coisas que não estamos acostumados a comer no decorrer do ano, como pernil, peru, panetone, essas coisas, e em ganhar presentes. Aliás, o principal da festa eram os presentes. Sempre foi.
Olhava com orgulho, no dia seguinte, a “interminável” lista de coisas novas no meu quarto, todos brinquedos. E ai de quem inventasse de me dar roupas.
O tempo passou, eu fui crescendo e envelhecendo. As ceias continuavam iguais, peru, pernil, panetone, cuscuz, etc e sempre na casa dos avós maternos.
Cear lá pelas 23:30h, esperar chegar a meia noite, dizer “Feliz Natal” pra todo mundo e papear até bem tarde da madruga. Era gostoso, mas não faz muito a minha cabeça. Não estou reclamando, mas aquele modelo de comemoração natalina já estava me deixando um pouco angustiado pq era sempre a mesma coisa.
E os parentes? Ah, a infinidade de parentes. Eles são gente boa, claro, mas a gritaria, a falação e a correria tbm não são para mim. Eu gosto de sossego.
O que fode com qualquer festa é o estresse da preparação.
Meu avô materno tinha um comércio até pouco tempo atrás e vcs sabem que o comércio gira mesmo é na época do Natal. Como disse antes, correria e estresse nessas horas não são para mim, tanto é que depois que cresci mal conseguia comer em paz na hora do almoço, tamanha era a encheção de saco: “Volta pra loja! Seu avô está te esperando!” Caralho, eu sei! Mas será que posso sentar meu cu na cadeira e descansar um pouco, pelo menos enquanto almoço? Claro que não! Chegava em casa pra comer e a mesa não estava posta pq estavam preocupados em preparar a ceia. Almoço feito? Esqueça! Abra a geladeira e arrume algo pra comer!
E foi assim todos os anos até que finalmente tive um pouco de paz no Natal, por uma única vez. Nesse Natal fomos eu, meu pai e meu tio para a casa dos meus outros avós, no interior de São Paulo.
Não compreendia a rotina desses avós, jantar cedo e dormir antes da meia noite, por estar acostumado com a “zona” que era na casa da outra avó, até que fui para lá. Não lembro exatamente o ano, mas não faz tanto tempo. Acho que em 2004 ou 2005, por aí.
Minha avó estava toda preocupada com a ceia pq não sabia fazer as coisas que “estávamos acostumados a comer”. Lembro, como se fosse ontem, da cara de desespero dela por causa disso e eu dizendo pacientemente que não importava e que um prato de arroz, feijão, bife, ovo e salada estaria mais do que ótimo.
E não deu outra! Foi o que jantamos naquele dia. Pessoas, vou lhes dizer que estava bom “pra caralho!” (E o “pra caralho” aqui é pra dar a devida ênfase ao que vem antes). Não podia pedir mais nada! Um jantar simples em família, sem o estresse e correria decorrentes da data. E os presentes? Que se fodam os presentes!!!
De longe eu digo que foi o melhor Natal que tive na vida.
Naquele dia eu soube que a essência do Natal é passar a data com a família, com as pessoas que a gente ama e que igualmente nos amam (e somente com eles) e que não tem nada a ver com esse modelo capitalista que diariamente nos impõem goela abaixo.
Olhava com orgulho, no dia seguinte, a “interminável” lista de coisas novas no meu quarto, todos brinquedos. E ai de quem inventasse de me dar roupas.
O tempo passou, eu fui crescendo e envelhecendo. As ceias continuavam iguais, peru, pernil, panetone, cuscuz, etc e sempre na casa dos avós maternos.
Cear lá pelas 23:30h, esperar chegar a meia noite, dizer “Feliz Natal” pra todo mundo e papear até bem tarde da madruga. Era gostoso, mas não faz muito a minha cabeça. Não estou reclamando, mas aquele modelo de comemoração natalina já estava me deixando um pouco angustiado pq era sempre a mesma coisa.
E os parentes? Ah, a infinidade de parentes. Eles são gente boa, claro, mas a gritaria, a falação e a correria tbm não são para mim. Eu gosto de sossego.
O que fode com qualquer festa é o estresse da preparação.
Meu avô materno tinha um comércio até pouco tempo atrás e vcs sabem que o comércio gira mesmo é na época do Natal. Como disse antes, correria e estresse nessas horas não são para mim, tanto é que depois que cresci mal conseguia comer em paz na hora do almoço, tamanha era a encheção de saco: “Volta pra loja! Seu avô está te esperando!” Caralho, eu sei! Mas será que posso sentar meu cu na cadeira e descansar um pouco, pelo menos enquanto almoço? Claro que não! Chegava em casa pra comer e a mesa não estava posta pq estavam preocupados em preparar a ceia. Almoço feito? Esqueça! Abra a geladeira e arrume algo pra comer!
E foi assim todos os anos até que finalmente tive um pouco de paz no Natal, por uma única vez. Nesse Natal fomos eu, meu pai e meu tio para a casa dos meus outros avós, no interior de São Paulo.
Não compreendia a rotina desses avós, jantar cedo e dormir antes da meia noite, por estar acostumado com a “zona” que era na casa da outra avó, até que fui para lá. Não lembro exatamente o ano, mas não faz tanto tempo. Acho que em 2004 ou 2005, por aí.
Minha avó estava toda preocupada com a ceia pq não sabia fazer as coisas que “estávamos acostumados a comer”. Lembro, como se fosse ontem, da cara de desespero dela por causa disso e eu dizendo pacientemente que não importava e que um prato de arroz, feijão, bife, ovo e salada estaria mais do que ótimo.
E não deu outra! Foi o que jantamos naquele dia. Pessoas, vou lhes dizer que estava bom “pra caralho!” (E o “pra caralho” aqui é pra dar a devida ênfase ao que vem antes). Não podia pedir mais nada! Um jantar simples em família, sem o estresse e correria decorrentes da data. E os presentes? Que se fodam os presentes!!!
De longe eu digo que foi o melhor Natal que tive na vida.
Naquele dia eu soube que a essência do Natal é passar a data com a família, com as pessoas que a gente ama e que igualmente nos amam (e somente com eles) e que não tem nada a ver com esse modelo capitalista que diariamente nos impõem goela abaixo.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Showzera
O dia 5 de dezembro ficará marcado por muito tempo na memória de muitas pessoas, principalmente na minha. Não estou me referindo ao 5 de dezembro de 2009, mas ao 5 de dezembro de 1998.
Onze anos depois, é a primeira vez que esta data cai novamente em um sábado. Parece até que foi ontem que acordei com uma ansiedade descomunal, afinal era meu 1º show de Metal, que rolou em comemoração aos 13 anos de uma extinta rádio de São Paulo.
O show contou com a presença dos Raimundos (que ainda tinha uma sonzera de qualidade sem frescura e sem desvios religiosos), Helloween (com Andi Deris nos vocais) e, pra fechar com chave de “ouro”, Iron Maiden em sua turnê mundial do álbum Virtual XI.
Presenciar uma performance da Donzela com Bruce Dickinson é muito muito melhor (como pude constatar em 3 outras oportunidades), mas não há como esquecer de Blaze Bayley, em sua brevíssima passagem pela banda, por ocasião e importância deste 1º concerto. Pelo menos não para mim.
Lembro perfeitamente dos detalhes daquela ocasião, principalmente da chuva torrencial que caiu, mas o que importa mesmo é que foi um dia de muito Rock´n´Roll na companhia dos amigos e que ficou marcado para sempre.
Aos amigos Alan “Chabiuson”, Thiago “Cachorrão” e Diego “Zé”, entre outros, saudades de um tempo que não volta mais.
Onze anos depois, é a primeira vez que esta data cai novamente em um sábado. Parece até que foi ontem que acordei com uma ansiedade descomunal, afinal era meu 1º show de Metal, que rolou em comemoração aos 13 anos de uma extinta rádio de São Paulo.
O show contou com a presença dos Raimundos (que ainda tinha uma sonzera de qualidade sem frescura e sem desvios religiosos), Helloween (com Andi Deris nos vocais) e, pra fechar com chave de “ouro”, Iron Maiden em sua turnê mundial do álbum Virtual XI.
Presenciar uma performance da Donzela com Bruce Dickinson é muito muito melhor (como pude constatar em 3 outras oportunidades), mas não há como esquecer de Blaze Bayley, em sua brevíssima passagem pela banda, por ocasião e importância deste 1º concerto. Pelo menos não para mim.
Lembro perfeitamente dos detalhes daquela ocasião, principalmente da chuva torrencial que caiu, mas o que importa mesmo é que foi um dia de muito Rock´n´Roll na companhia dos amigos e que ficou marcado para sempre.
Aos amigos Alan “Chabiuson”, Thiago “Cachorrão” e Diego “Zé”, entre outros, saudades de um tempo que não volta mais.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Retardo Mental
Dezembrão chegou.
E com ele as infindáveis decorações natalinas.
Particularmente eu perdi o tesão em decorar a casa nessa época já faz um tempão, desde quando meus pais se divorciaram. Não pelo divórcio em si, mas pelo que a decoração (equivocada) representa. Se bem que lá em casa era sossegado. Era só um presépio simples, uma árvore decorada com bolas e guirlandas e pronto.
O que me deixa mesmo “de cara” é a decoração retardada (e muito!) que os Shoppings, por exemplo, tem mania de fazer, começando pelas árvores, passando pela fachada e até na decoração interna dos mesmos.
Há uma locomotiva no interior de um estabelecimento comercial na cidade onde moro (podem chamar de Shopping, se preferirem) onde a administração e os visitantes acham linda a decoração com algodão e bolinhas de isopor que imitam neve. Até tiram foto! Mas não é só nesse, não. Esse fenômeno ocorre em todos os outros shoppings da cidade.
Que negócio é esse de colocar algodão e isopor pra imitar neve?
Aqui neva? NÃO! Pessoas, estamos num país tropical onde o bom senso se faz necessário!
E o pobre do cidadão que se veste de Papai-Noel pra aumentar a renda? Coitado dele! Debaixo daquele monte de roupas, com barba postiça, gorro e botas. Ninguém merece aquilo! Se fosse um Noel de havaianas, bermudão, camisa florida e óculos de sol, com uma prancha de surf debaixo do braço já estaria ótimo.
O pior de tudo é que as pessoas não se tocam que isso é influência cultural direta dos usos e costumes dos EUA e da porra do “American Way of Life”.
Acorda, povo! Vamos criar nossas próprias tradições, nossos usos e costumes! Já passou da hora de termos nossa própria identidade!
E com ele as infindáveis decorações natalinas.
Particularmente eu perdi o tesão em decorar a casa nessa época já faz um tempão, desde quando meus pais se divorciaram. Não pelo divórcio em si, mas pelo que a decoração (equivocada) representa. Se bem que lá em casa era sossegado. Era só um presépio simples, uma árvore decorada com bolas e guirlandas e pronto.
O que me deixa mesmo “de cara” é a decoração retardada (e muito!) que os Shoppings, por exemplo, tem mania de fazer, começando pelas árvores, passando pela fachada e até na decoração interna dos mesmos.
Há uma locomotiva no interior de um estabelecimento comercial na cidade onde moro (podem chamar de Shopping, se preferirem) onde a administração e os visitantes acham linda a decoração com algodão e bolinhas de isopor que imitam neve. Até tiram foto! Mas não é só nesse, não. Esse fenômeno ocorre em todos os outros shoppings da cidade.
Que negócio é esse de colocar algodão e isopor pra imitar neve?
Aqui neva? NÃO! Pessoas, estamos num país tropical onde o bom senso se faz necessário!
E o pobre do cidadão que se veste de Papai-Noel pra aumentar a renda? Coitado dele! Debaixo daquele monte de roupas, com barba postiça, gorro e botas. Ninguém merece aquilo! Se fosse um Noel de havaianas, bermudão, camisa florida e óculos de sol, com uma prancha de surf debaixo do braço já estaria ótimo.
O pior de tudo é que as pessoas não se tocam que isso é influência cultural direta dos usos e costumes dos EUA e da porra do “American Way of Life”.
Acorda, povo! Vamos criar nossas próprias tradições, nossos usos e costumes! Já passou da hora de termos nossa própria identidade!
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