domingo, 28 de junho de 2009

Eu sou mais eu 2

Bonito, Charmoso, Cheiroso e Gostoso.
Era assim que eu me descrevia algum tempo atrás.
Quem não me conhecia achava que eu era um presunçoso de primeira, então acrescentei um “convencido” pra dar uma descontraída. Minha irmã não acompanhou o ritmo e acabou dizendo que sou “Gentil, Tudo de Bom e Amém” no lugar das quatro características originais, que no final das contas acabaram sendo incorporadas.
Hj eu sou “Bonito, Charmoso, Cheiroso, Gostoso, Convencido, Gentil, Tudo de Bom e Amém”. Ah, sim, já estava esquecendo: “Pauzudo” tbm (Aqui não tem censura, então posso escrever o que eu quiser). As conservadoras provavelmente diriam que sou mais do que convencido. Muita calma nessa hora.
Pode até ser que eu seja um pouquinho convencido, mas não estou dizendo nada além da verdade. O “Convencido” continua na relação das minhas qualidades apenas para descontrair, como já mencionei acima. “Realista” se enquadraria melhor.
De qualquer forma, serve pra acrescentar um pouco de humor na coisa toda.
Para quem acha que sou convencido, só digo uma coisa: “Quem provou aprovou e ainda pediu bis”.
Curiosa? Então tire suas próprias conclusões. XD

Não adianta



Dedicado aos meus desafetos queridos.
Bj, me liga.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tautologia: o pleonasmo redundante

Na falta de criatividade suficiente para escrever algo digno e à altura da “P.I. produções textuais LTDA”, resolvi novamente plagiar. O texto, cujo título é o mesmo deste post e de autoria do Mad, talvez não faça sentido algum, mas “é incrível como faz sentido” para quem o conhece. De qualquer forma, eu me molhei de tanto rir imaginando a cara dele ao contar o conteúdo do texto num bate-papo informal ao invés de ter sido escrito. Diz o autor que esse é só o prólogo e que novos capítulos virão. Tomei a liberdade de fazer alguns comentários no meio do texto e estas observações estão entre colchetes. Boa leitura.

“Essa história se passa num mundo alternativo fictício de mentira que não existe, conhecido e chamado de Universo Paralelo. Para simplificar e complicar menos, chamarei de UP [Analogia ao nome da facu]. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Qualquer fato novo é fruto de falha intelectual do leitor que não consegue entender o que foi plagiado, copiado, imitado, analogizado, metaforicado ou mesmo referenciado. Qualquer dúvida guarde pra si.
Eu posso considerar que tudo começou pertinentemente com o nascimento do mais idoso dos protagonistas. Mas só de pensar em narrar a infância de cada um dos personagens meu olhos se enchem de areia. Ou são enchidos?
Aliás, alguém sabe explicar o porque de o Sandman virar João Pestana em português?
Para que ninguém durma antes da diversão começar, eu vou cortar para o momento em que os personagens já se conhecem e acontece algo interessante. Em alguma hora de algum dia de algum mês de algum ano (Não, eu não posso ser mais específico. Não, não existe razão filosófica subjetiva nisso, eu simplesmente não quero) no UP ouviu-se o estrondo de algo que estronda. Estrondoso, não?
Parados à frente do imenso portão da mansão vermelha, conhecida como mansão vermelha, estavam os N jovens. "N" porque até o presente segundo eu não contei o número de personagens iniciais e para isso eu teria que escrever o nome de todos eles. Como eu vou escrever o nome de todos logo em seguida, não vou perder o tempo agora. Hum. Eu poderia escrever em seguida, contar e substituir o N pelo número contado. E mesmo que eu tivesse escrito agora para apagar, teria ocupado menos espaço e tempo que essa explicação. Fato. Bom, já foi. Os N jovens eram: [Aqui são mencionados os nomes dos ‘figuras’, que não vem ao caso. Sim, eu era um deles]. Os N jovens eram 16. E estavam ali parados. Um novo estrondo. Agora é o autor pensando em se matar depois de decidir iniciar a história com tamanha quantidade de personagens iniciais.
Enquanto eles decidem se entram ou não na mansão eu vou fazer um café.
A noite será longa, comprida e nada breve...”

domingo, 14 de junho de 2009

Divagações 2

Não há nada mais broxante do que relembrar dos tempos do colégio ao passar novamente pela mesma situação animadora e totalmente estimulante (sim, estou sendo irônico/sarcástico no comentário) de querer quem não me quer e não querer quem me quer. São nessas situações que eu encho a boca e falo com todas as letras para quem quiser ouvir: “Puta que pariu! De novo?”
Ou como diria um colega de trampo: “Porra-caralho, meu! Que merda!”

sábado, 13 de junho de 2009

Serenata

Retratação

Minha leitora preferida comentou no post “Devaneios 2” que só não é machista o homem que ainda não nasceu. Talvez ela tenha se sentido ofendida pelo conteúdo da postagem. Antes de qualquer coisa, me desculpe. Não foi minha intenção.
Tendo em vista que pode ter ofendido outras pessoas, sinto-me na obrigação de uma retratação.
De fato o conteúdo do post foi bastante genérico e talvez tenha me expressado mal ao não especificar o “público alvo”, mas o foco dele era justamente a ala infanto-feminina de “um lugar qualquer” que ainda não atingiu um nível de maturidade suficiente para freqüentar as rodas do “Clube do Bolinha” e, principalmente, deixar de especular sobre a vida alheia. Deixando o puritanismo e o falso moralismo de lado, a diferença básica entre nós, homens, e elas, da ala imatura, é que nós exteriorizamos nossos pensamentos, enquanto elas não dizem nada e fazem de conta que sexo é coisa de outro mundo. Só faltou colocarmos um halo em suas cabeças...

Se eu morresse amanhã

Este post é homônimo a um poema de Álvares de Azevedo e foi batizado desta forma em homenagem a algumas poucas linhas escritas no século XIX que me inspiraram a escrever esta noite.
Fui bastante incisivo algum tempo atrás sobre não alterar a linha editorial do blog para me expressar livremente, mas preciso pôr para fora sob risco de explodir igual ao meu avô (2 infartos e 1 AVC num espaço de 15 dias) há um ano e meio. Abrirei outro parêntese nesta ocasião para falar um pouco a meu respeito, minha maneira de agir e pensar.
Apesar de não parecer, sou muito tímido. Pessoas dirão que eu não sou tímido coisa nenhuma, pois eu digo que sou. Alguns anos atrás eu era muito mais. Bem mais. Apesar de ainda ser bastante, hj sou muito mais sociável. Prova disso é que não ando mais só de preto e com camisetas de banda (embora me amarre bastante neste visual) para não assustar (tanto) as outras pessoas e facilitar a sociabilidade.
Por conta dessa timidez aterrorizante (do passado), eu não me abria com ninguém, não contava se estava feliz, triste, o que me fazia rir ou chorar. Pode soar como coisa de outro planeta, mas sim, eu choro às vezes. Até minha mãe achava que eu era uma pedra de gelo por não demonstrar emoções. Não demonstrava mesmo. Pra mim isso era sinal de fraqueza, mas agora me permito sentir e refletir (e me curar, caso a emoção seja dolorida).
Apesar de continuar sendo bastante incompreendido pelas outras pessoas, hj não sinto mais vergonha em demonstrar minhas emoções, mas mesmo assim não é para todos que me exponho desta forma. Apenas aos mais chegados.
Uma das formas mais comuns de incompreensão é quando as pessoas simplesmente lhe dão as costas, vão embora ou fingem que não ouviram e/ou entenderam quando ouvem um “eu te amo”. Claro que esta expressão está mais do que banalizada pq todos dizem isso sem sentirem de verdade. Eu não digo a esmo. Digo apenas quando realmente sinto. Eu sinto. De mau tenho apenas a aparência. Uma resposta atravessada ou um sinal de pouco caso vindos de quem eu gosto/adoro/amo machuca mais do que um ferimento físico.
Não estou me referindo a uma pessoa específica, mas a todas as que já tiveram, têm e terão a oportunidade de compartilhar seu destino (todo ou em parte) comigo.
Sem medo de suas reações, sem medo de ser feliz, se eu morresse amanhã, saiba hj e agora o quanto vc é/foi importante para mim, lembre-se das vezes que rimos e/ou choramos juntos e de todos os outros momentos em que estivemos lado a lado, independente de querer continuar caminhando ao meu lado ou me deixar falando sozinho.
Sem vergonha de me expressar, não mais.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Valentine´s Day


Oh, Valentine´s Day, tu chegaste novamente para intimidar-me. Mais uma vez estarei só, acompanhado dos livros e do vinho enquanto minha musa, minha verdadeira musa, extasia-se em braços alheios. Que sensação ruim a de imaginar-lhe sendo tocada por outro, de suas mãos acariciando um rosto que não o meu. Tenho vontade de sumir, de sair sem rumo e não mais voltar a este planalto árido que só causou dor e sofrimento. Agora, mais do que nunca, seria perfeita uma campanha para “arejar as idéias” (Não foi uma mera divagação e esta afirmação tem uma razão de ser). Talvez regressar à minha terra natal para ficar entre os meus.
Como pude enganar-me todo esse tempo? É óbvio que não fomos feitos um para o outro. Somos de planetas completamente diferentes. Eu sou um plebeu, vc, uma princesa. Romances onde a realeza se une em matrimônio com a plebe só dão certo nos livros infantis com o batido final “E foram felizes para sempre”. Eu não chegaria a tanto, afinal não quero me casar, não agora. Graças à errônea pontaria do meu cupido (para não chamá-lo de burro e completo idiota) passei todo esse tempo ofuscado pela idealização de uma musa sem me dar conta de que na verdade era apenas um reflexo.
Foi bom contemplá-la à distância este tempo todo, Dália Negra, mas percebo agora que via apenas minha bela e doce Esmeralda, filha do vento, vestida com sua bata branca e seu sári amarelo, radiante como os raios solares numa manhã de primavera. Esta sim, real e ao alcance das mãos, sem frescuras, sem meio-termos, direta e específica em suas vontades e anseios, que provoca suspiros e arrepios apenas ao chegar perto, que me leva ao completo êxtase quando nossas peles se encontram, mesmo com toques suaves, que faz meu coração bater no limite. Faltam-me palavras para descrever precisamente todas as reações que provocas, saudosa Esmeralda, e não há um único dia que não pense em ti.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

De mim para mim mesmo

Não se deixe abater pelas dificuldades!
Elas fazem parte e devem ser transpostas para alcançar o bem maior.
Dentro do limite da razão e do bom senso, faça tudo o que tiver vontade, independente de quando e onde estiver. Não importa o que as pessoas ao redor pensarão! Simplesmente faça! Expanda a “clara do seu ovo”.
Lembre-se: o “não” vc já tem! Ao tentar vc poderá ganhar um “sim”.
E o principal: vc é único! Não há ninguém igual a vc!
O caminho para tudo é o amor.
Com “papai-do-céu” caminhando ao seu lado, nada o impedirá de conquistar seus objetivos.
Um forte e carinhoso abraço.
Jamais se esqueça: cara, eu te amo!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Devaneios 2

Só não é depravada a mulher cujos botões ainda não foram ajustados corretamente.

domingo, 7 de junho de 2009

kalten Welt

Nichts bleibt bestehen
Nichts hält mich auf
Ich will raus – aus dieser Menschen kalten Welt
Und will hinein – in jener Liebe warmen Hand

Nothing remains
Nothing keeps me here
I want to break free – From this cold world
And enter the warm hand of love

sábado, 6 de junho de 2009

Midgard

O acampamento estava agitado, faltando pouco para o alvorada. Os primeiros raios solares, daquele que seria mais um curto dia de inverno, já clareavam o horizonte. O corpo e a cabeça, doídos e anestesiados pela ressaca da noite anterior em comemoração à batalha vencida. O enjoo era semelhante ao da viagem náutica que nos trouxe da escuridão nórdica, companheiros de armas, escudos a postos, machados ao alcance das mãos. Sabia que aquela nova batalha seria ainda maior que a da noite anterior, pois nossos inimigos receberam reforços do leste durante toda a noite.
Àquela altura eles já sabiam que vim para ficar.
A neblina já se dissipava, os corpos ainda demorariam a entrar em estado de putrefação. O frio gélido os conservaria durante esta campanha.
Três saraivadas iniciais para cada lado. Comandei meu exército pela vanguarda e avançamos juntos. A batalha foi árdua. Tombamos pela espada, um por um, mas não antes de levarmos centenas, milhares, conosco. Essa é a maior honra que um guerreiro pode almejar, tombar em batalha, e não velho e fraco ao lado de uma fogueira.
O próprio Odin recebeu-me nos portões de Valhalla e convidou-me a sentar ao seu lado. Serei lembrado, pelos meus feitos, pelos meus filhos e pela minha tribo e meu nome ecoará pela eternidade.
O despertador soou pontualmente às 6h da manhã. Desliguei-o, incrédulo de que o horário estava correto e pensei: “Que porra! Já?”. Queria dormir mais, muito mais. Arrumei-me para o trabalho, conformado de que aquela realidade não mais existia.
Já deteriorados pelo tempo, possuir apenas fragmentos de meu escudo ou o punho de minha espada já seria de grande valia para suportar este novo destino.
Foi-se a época em que lutávamos por provisões que nos manteriam vivos durante o inverno, para protegermos nossas mulheres e crianças e pelo território. A atualidade é muito mais cruel, onde todos devoram-se mutuamente pelo capital.

Desânimo


Eu disse certa vez, no post “Início”, inclusive, que a inspiração para escrever vem e vai muito fácil. O que menos tenho tido ultimamente é inspiração, tanto é que os últimos posts “significativos” (Cannabis e Ode à Pátria) foram escritos há pouco mais de três meses, quando o que mais tinha era tempo livre, senso crítico apurado e o principal: Inspiração (com “I” maiúsculo mesmo, pq para bom entendedor meia palavra basta). Meu humor continua ácido, mas não tenho sido capaz de traduzi-lo em palavras. Sinto falta de minha veia crítica incisiva e de minha língua afiada. Eu gosto de escrever, eu sei escrever, eu quero escrever. Mas não consigo, não da maneira como fazia antes. Parece que há um bloqueio invisível que limita minhas idéias e imaginação. Pausa. Voltemos à idéia original deste texto: a inspiração (e a falta dela).
Aqui posso escrever o que eu quiser, do jeito que eu quiser e “ai” de quem der palpite (sobre a lógica textual, coerência, coesão, ...).
Já no jornal (da facu) é complicado pq às vezes algum prof sem conhecimento do assunto abordado resolve inverter completamente a ordem das informações, comprometendo o foco do texto, ou quando algum editor (normalmente alunos do 4º ano) resolve fazer o mesmo, reescrever ou chegar ao cúmulo de “tesourar” os ápices argumentativos. Claro que essa prática será rotineira na vida profissional, mas o jornal deixa bem claro que se trata de um laboratório de notícia e estamos num ambiente acadêmico (teoricamente) livre dos interesses que movem a mídia. Portanto a liberdade de expressão deveria ser mais ampla. Tanto é experimental que vários erros gramaticais e factuais são publicados e, apesar de os editores serem alertados a respeito, raramente há uma retratação na edição seguinte. Eu, particularmente, nunca vi nenhuma. Por estes motivos, o jornal acadêmico perdeu grande parte de sua credibilidade (para mim).
Cansei, simplesmente cansei. Meus textos ácidos serão publicados apenas aqui e não mais enviados ao jornal. Bom, quando minha inspiração resolver voltar a funcionar a pleno vapor, né? Um ótimo exemplo de “tesourada” foi o post “RH, pra que?”, que foi cortado principalmente por conta da argumentação sobre o que penso a respeito das recepcionistas e pelas respostas às perguntas dos sites. Eu sigo uma filosofia simples: “Pergunta idiota, tolerância zero!”. Quem fala (ou escreve) o que quer, ouve (ou lê) o que não quer. Pergunta retardada, resposta idem. Ele seria publicado (no jornal) se eu reescrevesse a 1ª parte (sobre as recepcionistas) e cortasse as respostas ao final (ou se as reescrevesse de forma mais sutil). Oras, como poderia reescrevê-lo? Ao cortar estas partes estaria “apenas” retirando minha personalidade. Esta forma ácida e por vezes curta e grossa é o que me caracteriza como “escritor”. Concordo em policiar minha argumentação, mas somente quando esta for minha principal fonte de renda. Enquanto for um espaço experimental, negativo. Meus (poucos) leitores, blogueiros e afins, podem ficar sossegados. Aqui não haverá censura. Pode parecer a manifestação da soberba, mas é foda ser um gênio incompreendido.
Olha a humildade! He he he...
Ei, eu consegui! Fiz um comentário ácido!

Noites Frias


A solidão como companheira...
O vinho como conselheiro...
A tristeza como certeza...
Por ruas desertas te busquei...
Madrugadas úmidas...
Bares escuros...
Nas pedras úmidas das ruas...
Mas apenas teu espectro fugaz avistava...
Um olhar arredio...
Um brilho selvagem...

Um gesto suave...

Envolve-me e me encantas...
E nas tuas formas deliciosas...

Em teus gestos delicados e envolventes...

Esconde-te tua voraz...

E maravilhosa necessidade...
Volta para mim...

És minha agora...
Estou em ti...
Venha ter comigo no êxtase....

(Autor desconhecido)

Desilusão 2


A primeira parte pode ser lida aqui.
É incrível como as pessoas entendem tudo errado.
Ou elas fazem de conta que não entenderam, subvertem o significado a seus próprios interesses ou eu sou um Ogro da floresta que ainda não aprendeu a se comunicar. Precisarei virar um cínico com sorriso falso no rosto que não diz o que pensa e/ou o que sente?