Não gosto do FB por razões que já deixei bem claras aqui, além de que
só serve, basicamente, para as pessoas se bacanearem pra cima das outras ao
projetarem imagens de quão desinteressantes são suas vidas fúteis através de
álbuns repletos de fotos de viagens ou do que fizeram no fds, check-ins
infindáveis ou “aquisições” recentes de amigos como num álbum de figurinhas que
nunca completa. Confesso que as fotos de baladas com a mulherada fazendo bico
de pato num ambiente de gravidade ampliada (elas devem se sentir mais pesadas,
por isso ficam com os joelhos flexionados) são engraçadas.
O que me surpreendeu foi encontrar algo de bom nessa porra toda. A
vida, por seu próprio curso, nos leva a seguir caminhos distintos das pessoas
que conhecemos há tempos, como amigos de infância ou outras que nos marcaram de
alguma forma.
Algumas semanas atrás foram marcadas por decepções, mas, como o
Universo tende ao equilíbrio, elas ficaram totalmente eclipsadas por boas
surpresas, como a reaproximação com minhas primas (que não sei por que cargas
d´água nos distanciamos); e por último, mas não menos importante, o contato com
uma amiga dos tempos do ginásio. Graças ao FB acredito que seja possível
recuperar o tempo perdido e talvez nos tornemos grandes amigos de novo, ou pelo
menos teremos a oportunidade de tentar.