sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pátria que nos pariu!

Um dia desses, li pixado num muro: “Pq será que político não faz greve?”. Simples. Político não faz greve pq são eles mesmos que decidem seus aumentos salariais e verbas adicionais para melhorar suas condições de “trabalho”, o que no final das contas acaba indo parar em seus bolsos, mesmo que não contratem ninguém, não tenham despesas de gabinete, nem de viagens. Traduzindo em miúdos, tomam posse da grana sem fazer porra nenhuma mesmo.
Enquanto isso, servidores públicos municipais de SP fazem greve por reposição de perdas e não por reajustes salariais, uma vez que depende do orçamento público (segundo Irene Batista, presidente do sindicato dos servidores públicos). Aí nosso “querido” prefeito diz que o funcionário do serviço funerário está “se recusando a prestar seus serviços num momento difícil para outro ser humano”, conforme vídeo, como se ele estivesse preocupado. Aham, senta lá. Como diz o ditado, “no dos outros é refresco”.
Os políticos promovem discussões intermináveis e não chegam a consenso nenhum qdo o assunto é de interesse público, mas são capazes de resolver em meia hora seus reajustes salariais, aumentos de mordomias e absolvição de colegas corruptos, safados e afins. Eles estão lá para nos representarem e não servirem apenas a seus próprios interesses. Estamos num estado democrático de direito, certo? Então tomemos as rédeas da situação!
Os políticos honestos podem ficar para resolver os assuntos relativos ao interesse coletivo. Já todos os sem-vergonhas serão demitidos por justa causa (“funcionário” vagabundo tem que ir pra rua mesmo e sem nenhum direito - Aliás, isso me lembra de uma música do Gabriel Pensador, especificamente entre 0’35’’ até 0’53’’) e nós, o povo, resolveremos assuntos do interesse deles através de referendo, especialmente nos casos que envolver destino correto de verba pública e aumento salarial. Simples assim.
Caso a situação não se resolva eu serei coroado Imperador absoluto e acabarei com o ninho de cobras, enviando-os diretamente para a guilhotina. Ou para a forca, dependendo do meu humor. Falando sério agora, caros leitores, não podemos deixar a situação do jeito que está, como se fosse a casa da mãe Joana. Algo precisa ser feito antes que tudo vá pra pátria que nos pariu!