sexta-feira, 5 de março de 2010

Escatológico

Se não agüenta coisas “nojentas” é melhor parar de ler agora!
Escatológico, aquele que trata de excrementos, segundo o dicionário. Para mim vai muito além e pode englobar toda e qualquer secreção corporal, incluindo aí xixi, cocô (pra falar bonitinho – mas se preferir pode ser mijo e merda mesmo), pus, saliva, vômito, porra, entre outros. Por incrível que pareça, o dicionário também trata “escatologia” como uma pretensa ciência que estuda o que pode ocorrer após o fim do mundo. Bom, em 2012 saberemos se é válido como ciência ou só como definidor de melecas e afins.

E não sou o único a tratar desse tipo de assunto. Augusto dos Anjos, poeta pré-moderno, também o tratou com o devido destaque.
Freqüentar banheiros públicos tem sido uma experiência bastante desagradável. Por “banheiros públicos” entenda os dos Shoppings, faculdade ou até mesmo o do local de trabalho. Os dos parques eu passo longe. Dos bares, só em caso de extrema necessidade (Para o nº 1! – O nº 2 só em casa!)
(Abrindo um parêntese para as devidas considerações:

1. E ainda corro o risco de desviar a atenção e tirar fotos, por exemplo – Sim, foi uma piada interna.
2. Sim, ir “tirar a água do joelho” no boteco é um caso de extrema necessidade para liberar espaço e por conseguinte continuar a “entortar o caneco”).
Voltando, as pessoas não têm muita noção do ridículo ou do quão nojentas são suas “atividades” e largam os papéis no lixo com aquele mosaico mal-cheiroso virado para cima ou então aquele pentelho enorme na beirada do urinol. Ou no caso dos banheiros mistos (do local de trabalho, por exemplo, mas não no atual), as moças largam aquela bisnaga de “catchup” (por assim dizer) a céu aberto. PQP!
Pra que isso? É pra marcar território???
Pessoas, por acaso eu sou obrigado a “apreciar” a arte rupestre alheia? É muito difícil dobrar o papel?

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