sábado, 20 de fevereiro de 2010

Xenofobia?

Já faz algum tempo que observo aquelas placas publicitárias que ficam sobre as placas com os nomes das ruas. Uma das que mais me chamou a atenção foi a de uma imobiliária com os dizeres “Alugue para estrangeiros”. Por que raios as pessoas acham que alugar um imóvel para um estrangeiro é melhor do que para um brasileiro? Preconceito para com o próximo, puro e simples. E ignorância! Prefiro mil vezes ajudar um conterrâneo, um brasileiro como eu, do que um estrangeiro.
No país deles, quando precisamos de alguma informação ou ajuda, eles não dão a mínima, fingem que não te entendem e ainda apontam a direção errada. A gente, um bando de trouxas, faz até mímica para eles chegarem em segurança aonde querem ir.
Pois bem, ao olhar a tal placa, lembrei daqueles alemães que trocaram de roupa, na maior cara de pau, no meio do saguão do aeroporto de Salvador (?) no ano passado. Definitivamente eles acham que aqui é a casa da mãe Joana e isso, em parte, é culpa nossa. Ou melhor, a culpa é do Governo Federal, que não faz nada a respeito e não tem pulso firme com as questões dos turistas estrangeiros e imigrantes.
Se a situação fosse inversa, um brasileiro trocando de roupa no saguão de algum aeroporto da Europa, por exemplo, num primeiro momento diriam que somos um bando de índios e, na sequência, nos deportariam com o visto cancelado. Ou se resolvemos nos mudar para algum país do velho continente ou para os EUA, o visto de permanência é negado e muitos recorrem aos meios ilegais. Se formos pegos, somos humilhados e deportados.
Já no Brasil as coisas são diferentes, quem quiser é só chegar e ficar. “Bora pro Brasa, galera. Lá é susse. É terra de paz, amor e liberdade”. De tempos em tempos o nosso “querido e amado” Governo Federal (sim, estou sendo irônico e sarcástico) dá anistia a essa cambada e fica tudo certo. Eles podem tirar habilitação para dirigir, votar e até se candidatarem a cargos públicos. O cúmulo.
Olha o caso dos chineses e coreanos, só pra citar dois exemplos. Eles vêm a rodo pra cá e abrem aqueles restaurantes fétidos, cozinham no mesmo local onde o cachorro dorme, literalmente, e infestam o centro de nossas cidades. Não sei o que é pior, se é o fato das precárias condições de higiene do lugar e mal falarem uma ou duas palavras de Português ou se é o fato de enriquecerem às custas da ignorância do nosso povo, que come qualquer coisa.
Xenófobo, eu? Não. Só não concordo com essa festa com que o Brasil admite qualquer um. Deveria haver um melhor controle sobre quem cruza nossas fronteiras e, no mínimo, possuírem algum bem (US$100 mil, no mínimo) para começarem a cogitar a possibilidade de solicitar um visto de permanência.

Um comentário:

  1. perfect ro!!! concordo com tudo e mais um pouco, mas pra essas pessoas que ainda os aplaudem, gostaria que tivesse um bolsa que os mandasse pro exterior pra se foder e aprender a valorizar, cuidar e respeitar oq eh nosso!

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