A Constituição Federal
(CF) me garante o direito da liberdade de expressão, desde que eu assuma os
riscos de dizer/escrever o que ou sobre quem eu bem entender. Ao mesmo tempo em
que tenho o direito assegurado ganho de brinde uma mordaça das redes sociais,
onde, em tese, poderia publicar qualquer coisa (dentro do limite do bom senso).
Eu estava triste
quando escrevi este post alguns dias atrás. Se publicasse isso no facebook, por
exemplo, alguns perguntariam a razão. Claro, estão no direito, afinal eu quis
compartilhar que a vida não faz sentido. Conhecido o motivo, alguns caçoariam
dizendo que logo passará.
Se estivesse de mau
humor e quisesse queimar hereges na fogueira ou cortar-lhes as cabeças e
espetá-las em chuços em praça pública (e postasse isso nas redes sociais),
possivelmente os mesmos que fizeram pouco caso do meu coração despedaçado
diriam que sou radical demais.
Ou se acordasse
possuído pelo Justiceiro e quisesse resolver à bala o que o Poder Judiciário,
complacente ao extremo, não resolve, diriam que devo ter algum desvio de
conduta ou que, novamente, sou radical.
Façam-me um favor,
pelo direito que a CF me garante, deixem-me postar qualquer merda que estiver
sentindo naquele momento, mesmo que pareçam devaneios desconexos numa primeira leitura
(pq aquilo nada mais é do que uma tentativa de desabafo) e abstenham-se de
fazer comentários toscos baseados numa linha de conduta psicológica que os
irritantemente certinhos e metódicos seguiriam.