sábado, 30 de março de 2013

Liberdade


A Constituição Federal (CF) me garante o direito da liberdade de expressão, desde que eu assuma os riscos de dizer/escrever o que ou sobre quem eu bem entender. Ao mesmo tempo em que tenho o direito assegurado ganho de brinde uma mordaça das redes sociais, onde, em tese, poderia publicar qualquer coisa (dentro do limite do bom senso).
Eu estava triste quando escrevi este post alguns dias atrás. Se publicasse isso no facebook, por exemplo, alguns perguntariam a razão. Claro, estão no direito, afinal eu quis compartilhar que a vida não faz sentido. Conhecido o motivo, alguns caçoariam dizendo que logo passará.
Se estivesse de mau humor e quisesse queimar hereges na fogueira ou cortar-lhes as cabeças e espetá-las em chuços em praça pública (e postasse isso nas redes sociais), possivelmente os mesmos que fizeram pouco caso do meu coração despedaçado diriam que sou radical demais.
Ou se acordasse possuído pelo Justiceiro e quisesse resolver à bala o que o Poder Judiciário, complacente ao extremo, não resolve, diriam que devo ter algum desvio de conduta ou que, novamente, sou radical.
Façam-me um favor, pelo direito que a CF me garante, deixem-me postar qualquer merda que estiver sentindo naquele momento, mesmo que pareçam devaneios desconexos numa primeira leitura (pq aquilo nada mais é do que uma tentativa de desabafo) e abstenham-se de fazer comentários toscos baseados numa linha de conduta psicológica que os irritantemente certinhos e metódicos seguiriam.